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MARX, CRÍTICO DE HEGEL.

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Apresentação em tema: "MARX, CRÍTICO DE HEGEL."— Transcrição da apresentação:

1 MARX, CRÍTICO DE HEGEL

2 Escreve Engels: “ Marx e eu (
Escreve Engels: “ Marx e eu (...) fomos quase que os únicos a salvar da filosofia idealista alemã (...) a dialética consciente e transferi-la para a concepção materialista da natureza e da história”. Crítica a Hegel: A convicção de que as instituições jurídicas e políticas e as diversas formas de Estado não podem se explicar por si mesmas e em virtude de um chamado desenvolvimento do Espírito humano, mas são resultado das condições materiais de vida. Substancialmente a filosofia de Hegel interpreta o mundo de cabeça para baixo: é ideologia. Hegel raciocina como se as instituições existentes derivassem de puras necessidades racionais, legitimando assim a ordem existente como imutável. A realidade é que Hegel transforma em verdades filosóficas dados que são puros fatos históricos e empíricos.

3 Escreve Marx: Acusações de Marx a Hegel:
De subordinar a sociedade civil ao estado; De inverter o sujeito e o predicado: os indivíduos humanos, isto é, os sujeitos reais, tornam-se em Hegel predicados da substância mística universal. Escreve Marx: “como não é a religião que cria o homem, mas o homem que cria a religião, da mesma forma não é a constituição que cria o povo, mas o povo que cria a constituição”. Também afirma Marx: “Hegel não deve ser censurado por descrever o ser do Estado moderno tal como ele é, mas sim por considerar aquilo que é como a essência do Estado”.

4 Hegel crê estar descrevendo a essência do Estado, ao passo que, de fato, está descrevendo e legitimando aquela realidade existente que é o Estado prussiano. Hegel, depois de ter concebido a essência ou substância da pêra ou da maçã, até as peras reais tornam-se encarnações do fruto absoluto, ou seja, peras e maçãs aparentes.

5 MARX, CRÍTICO DA ESQUERDA HEGELIANA
A direita hegeliana: Em nome do pensamento de Hegel, procurava justificar o cristianismo e o Estado existente; A esquerda hegeliana: Sempre em nome da dialética hegeliana, transformava o idealismo em materialismo, fazia da religião cristã fato puramente humano e combatia a política existente com base em posições democrático-radicais.

6 Marx e Engels nas obras “Sagrada Família” e “Ideologia Alemã”:
Afirmam sobre a esquerda hegeliana: “toda a crítica alemã, de Strauss até Stirner, limita-se à crítica das representações religiosas. E, se os velhos hegelianos acreditavam ter compreendido qualquer coisa, desde que a inserissem em uma categoria lógica hegeliana, os jovens hegelianos criticam qualquer coisa, descobrindo nela ideias religiosas ou definindo-a como teologia”.

7 Vejamos outro texto de Marx:
“Como esses jovens hegelianos consideram as representações, os conceitos e, em geral, os produtos da consciência, por eles tornada autônoma, como as verdadeiras cadeias dos homens, assim como os velhos hegelianos faziam delas os verdadeiros laços da sociedade humana, entende-se facilmente que os jovens hegelianos devem combater somente contra essas ilusões da consciência. A convicção que está na base da esquerda hegeliana é a de que as verdadeiras cadeias dos homens estão em suas ideias, razão por que os jovens hegelianos pedem coerentemente aos homens, como postulado moral, que substituam sua consciência atual pela consciência humana, crítica ou egoísta, desembaraçando-se assim de seus impedimentos. Essa exigência de modificar a consciência leva a outra exigência, de interpretar diversamente o que existe, ou seja, reconhecê-lo através de interpretação diversa”.

8 Apesar de suas frases, que, segundo eles, abalam o mundo, os ideólogos jovens hegelianos são os maiores conservadores: Combatem contra as frases e não contra o mundo real do qual tais frases são o reflexo; Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência; A esquerda hegeliana vê o mundo de cabeça para baixo: O pensamento dos jovens hegelianos, portanto, é pensamento ideológico, como o de Hegel.

9 MARX, CRÍTICO DOS ECONOMISTAS CLÁSSICOS
Escreve Lênin: “Adam Smith e David Ricardo (...) lançaram as bases da teoria segundo a qual o valor deriva do trabalho. Marx continuou a sua obra, deu rigorosa base científica e desenvolveu de modo coerente essa teoria. Ele demonstrou que o valor de toda mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário ou do tempo de trabalho socialmente necessário para a sua produção. (...) mas onde os economistas burgueses viam relações entre objetos (troca de uma mercadoria por outra), Marx descobriu relações entre homens”.

10 Economistas clássicos:
Vê nas leis que ela evidencia leis eternas, leis imutáveis da natureza; Não percebe que desse modo estão absolutizando e justificando um sistema de relações existentes em determinado estágio da história humana. Transforma um ‘fato’ em ‘lei’ – e lei eterna. Assim é ideologia.

11 Marx: À máxima produção de riqueza corresponde o empobrecimento máximo do operário; A economia política nos diz que as coisas são assim, mas não nos diz por que são assim – e, portanto, nem se propõe a questão da sua mudança. A economia política parte do fato da propriedade privada. Não a explica. Expressa o processo material da propriedade privada, o processo que se dá na realidade, em fórmulas gerais e abstratas, que depois faz valer como leis. Marx procura explicar o surgimento da propriedade privada e tenta mostrar que ela é “fato” e não “lei”, menos ainda lei “eterna”.

12 Vejamos o que afirma Marx sobre a propriedade privada:
“A realidade é que o capital é a propriedade privada dos produtos do trabalho alheio. A propriedade privada não é dado absoluto que se deve pressupor em toda argumentação: ela é muito mais o produto, o resultado e a consequência necessária do trabalho expropriado. A propriedade privada é fato que deriva da alienação do trabalho humano. Como na religião, quanto mais o homem põe em Deus, menos conserva em si mesmo. O operário põe a sua vida no objeto: e esse objeto, o seu produto, existe fora dele, independente, estranho a ele, como que uma potência econômica diante dele; e a vida, por ele dada ao objeto, agora o confronta, estranha e inimiga”.

13 MARX, CRÍTICO DO SOCIALISMO UTÓPICO
Principais representantes do socialismo e comunismo crítico-utópico: Babeuf; Saint-Simon; Fourier e Owen. Méritos do críticos-utópicos: Viram o antagonismo das classes e também a eficácia dos elementos dissolventes no seio da própria sociedade dominante. Eles forneceram material muito precioso para a iluminação dos operários. Crítica de Marx: Não viram nenhuma atividade histórica autônoma do proletariado. Resvalam para o utopismo: criticam a sociedade capitalista, condenam-na e maldizem-na, mas não sabem encontrar caminho de saída.

14 O socialismo científico de Marx e Engels:
Descobriu a lei de desenvolvimento do capitalismo e, portando, pode realmente resolver os seus males. Escreve Engels: “Devemos a Karl Marx a concepção materialista da história e a revelação do mistério da produção capitalista, através da mais-valia: ambos fizeram do socialismo uma ciência”. Materialismo histórico: Doutrina do marxismo que afirma que o modo de produção da vida material condiciona o conjunto de todos os processos da vida social, política e espiritual. Mais-valia: Na economia marxista, valor do que o trabalhador produz menos o valor de seu próprio trabalho (dado pelo custo de seus meios de subsistência). [A mais-valia mede a exploração dos assalariados pelos capitalistas e é a fonte do lucro destes]. Socialismo científico: O que se baseia na doutrina do materialismo histórico e propõe a estatização dos meios de produção; socialismo marxista, socialismo revolucionário. [Opõe-se a socialismo utópico.].

15 MARX, CRÍTICO DE PROUDHON
Marx próximo de Proudhon: Rejeita tanto a propriedade privada como o comunismo; Em A Sagrada Família, escreve Marx que Proudhon é autor de grande progresso científico, progresso que revoluciona a economia política e que, pela primeira vez, torna possível uma ciência real da economia política. Marx, crítico de Proudhon: Censura a cientificidade do trabalho de Proudhon; Escreve Marx e a Miséria da filosofia: “Na França, ele (Proudhon) tem o direito de ser mau economista, porque passa por bom filósofo alemão. Na Alemanha, tem o direito de ser mau filósofo, porque passa por um dos melhores economistas franceses. Pois, em nossa dupla qualidade de alemães e economistas, quisemos protestar contra esse duplo erro”.

16 A PROPRIEDADE É UM ROUBO

17 O erro de Proudhon: “A obra do senhor Proudhon não é puro e simples tratado de economia política, livro comum, mas sim uma bíblia: mistérios, segredos arrancados ao sei de Deus, revelações, não lhe falta nada”. Considerava Proudhon como moralista utópico, incapaz de compreender o movimento da história e mais incapaz ainda de influir sobre ele. As contradições das diversas épocas históricas não são simples defeitos, elimináreis por obras de bom senso ou pelo senso de justiça: são condições necessárias para o desenvolvimento social e de passagem de uma forma de sociedade a outra forma da sociedade, mais madura.

18 Escreve nosso filósofo: “Se, na época do regime feudal, os economistas, entusiasmados com as virtudes cavalheirescas, com a bela harmonia entre direitos e deveres, com a vida patriarcal doas cidades, com as prósperas condições da indústria organizada em corporações e com os corpos de cônsules e mestres de arte etc., enfim, com tudo o que constitui o lado bom do feudalismo, se houvessem proposto a questão de eliminar tudo o que ofusca esse quadro – servidão, privilégios, anarquia –, que teria acontecido? Teriam sido anulados todos os elementos que constituíam a luta e ter-se-ia sufocado no germe o desenvolvimento da burguesia. Em suma, ter-se-ia proposto o absurdo problema de eliminar a história”.

19 As ideias de Marx: O processo histórico tem dinâmica própria, determinada pelo progresso tecnológico: “O moinho braçal vos dará a sociedade com o senhor feudal e o moinho a vapor a sociedade com o capitalista industrial”. A dinâmica do desenvolvimento histórico se realiza através da luta de classes: Portanto, o moralismo não basta; Não se resolvem as contradições sociais eliminando uma das partes em luta, mas somente estimulando a luta até o fim; Portanto, não adianta dividir a propriedade entre os trabalhadores, mas em suprimi-la completamente através da revolução vitoriosa da classe operária.

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21 MARX E A CRÍTICA À RELIGIÃO
Feuerbach: Sustenta que a teologia é antropologia. Marx: Nas Teses sobre Feuerbach: “Seu trabalho consiste em dissolver o mundo religioso em sua “base profana” (que seria a miséria social/econômica/política) (...). Feuerbach resume a essência religiosa na essência humana”.

22 A RELIGIÃO É O ÓPIO DO POVO

23 O humanismo materialista:
Feuerbach teve a coragem de pôr os homens no lugar dos velhos trastes, inclusive a autoconsciência infinita; Mas Feuerbach deteve-se diante do problema principal e não o resolveu: “O fato de a base profana se afastar de si mesma e se atribuir reino independente nas nuvens só pode se explicar pela dilaceração íntima e pela contradição interna dessa base profana”. Os homens alienam o seu ser projetando-o em um Deus imaginário somente quando a existência real na sociedade de classes impede o desenvolvimento de sua humanidade; Para superar a alienação religiosa, não basta denunciá-la, mas é preciso mudar as condições de vida que permitem à quimera celeste surgir e prosperar; Feuerbach não viu que “até o sentimento religioso é produto social e que o indivíduo abstrato que ele analisa pertence a determinada forma social”.

24 O homem que cria a religião:
O homem é o mundo do homem, o Estado, a sociedade; Esse Estado e essa sociedade produzem a religião, que é consciência invertida do mundo, porque também são um mundo invertido; A religião é a teoria invertida deste mundo: A luta contra a religião é (...) a luta contra aquele mundo do qual a religião é o aroma espiritual; Existe o mundo fantástico dos deuses porque existe o mundo irracional e injusto dos homens; Escreve Karl Marx: “A miséria religiosa é a expressão da miséria real em um sentido e, em outro, é o protesto contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o sentimento de um mundo sem coração, o espírito de situações em que o espírito está ausente. Ela é o ópio do povo”.

25 Função da filosofia a serviço da história:
O fenômeno religioso: Não é para Marx a invenção de padres enganadores, mas obra da humanidade sofredora e oprimida, obrigada a buscar consolação no universo imaginário da fé; Essas ilusões não se desvanecem se não eliminamos as situações que as criam e exigem; Escreve Marx nas Teses sobre Feuerbach: “Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de modos diversos; agora, trata-se de transformá-lo. (...) a crítica à religião é (...) em germe a crítica do vale de lágrimas, do qual a religião é a auréola”. Função da filosofia a serviço da história: Desmascarar a auto-alienação religiosa; Mostrando suas formas que nada têm de sagradas. Escreve nosso Comunista: “Essa é a razão por que a crítica do céu se transforma (...) em crítica da terra, a crítica da religião em crítica do direito, a crítica da teologia em crítica da política”.


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