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Histórico da Psiquiatria Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo Curso de psicologia Disciplina: Psicopatologia I Profª Ms Andréa Campos Romanholi.

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1 Histórico da Psiquiatria Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo Curso de psicologia Disciplina: Psicopatologia I Profª Ms Andréa Campos Romanholi 2012

2 Esta apresentação tem como referência os textos: AMARANTE, P. O Homem e a serpente – outras histórias para a loucura e a psiquiatria. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1996. p. 37 – 64. Com vistas a manter a estética da apresentação não utilizamos as normas de referências da ABNT.

3 História da psiquiatria a partir de Pinel Segundo Amarante, o grupo a que pertencia Pinel buscava “[...] um base verdadeiramente científica para o conhecimento dos fenômenos da realidade” (AMARANTE, 1996, p. 39). Para eles, ‘o conhecimento era um processo cuja base era a observação empírica dos fenômenos que constituem a realidade’ (BERCHERIE apud AMARANTE, 1996, p. 39). Amarante (1996) afirma, ainda, que o alienista, se colocava em um lugar da ciência que lhe permitiria agir sem as influências da cultura, da economia e da sociedade, o que indica a crença na objetividade e na neutralidade do conhecimento. A partir as afirmações, ficam claras as bases empiristas da psiquiatria que nasce com Pinel, bem como sua adesão princípios do positivismo.

4 Para Pinel, loucura é igual a alienação, que ele caracteriza como o “[...] estado de contradição da razão, portanto, como o estado de privação da liberdade, de perda do livre arbítrio” (AMARANTE, 1996, p. 44). Na visão de Pinel, a alienação não destrói completamente a razão e a liberdade. Estas ainda se mantêm, ainda que perturbadas, o que permitirá o tratamento que poderá levar à cura. Essa contradição da razão seria causada por paixões intensas e prolongadas, por irregularidades dos costumes e dos hábitos da vida, enfim, por causas morais provenientes do meio.

5 Para Pinel, loucura é igual a alienação, que ele caracteriza como o “[...] estado de contradição da razão, portanto, como o estado de privação da liberdade, de perda do livre arbítrio” (AMARANTE, 1996, p. 44). Para Pinel, a alienação não destrói completamente a razão e a liberdade. Estas ainda se mantêm, ainda que perturbadas, o que permitirá o tratamento que poderá levar à cura. Essa contradição da razão seria causada por paixões intensas e prolongadas, por irregularidades dos costumes e dos hábitos da vida, enfim, por causas morais provenientes do meio.

6 Assim, entendida, a loucura poderia ser ‘curada’, pois trata-se de resgatar a razão e, assim, chegar novamente a um comportamento organizado e racional. A questão da liberdade e do livre arbítrio aparece ai, associada à alienação mental, pois entende-se que é a característica da racionalidade o que nos torna seres livres e capazes de agir e tomar decisões na nossa vida. Logo, se não temos a razão como guia, não teríamos mais essa liberdade. Assim, na visão de Pinel, o tratamento, ainda que sob isolamento, visa devolver a liberdade ao alienado.

7 O entendimento que Pinel tem da alienação mental resulta na proposta de um tratamento que deve visar a reeducação moral, a disciplinarização das paixões e das condutas, o que justifica a denominação de tratamento moral. Esse tratamento deveria buscar o resgate da razão por parte do paciente, já que está não foi inteiramente perdida, mas está apenas perturbada.

8 O principal princípio do tratamento moral é o isolamento do mundo exterior, pois este permite o afastamento do mundo exterior, onde estão presentes as causas da alienação, além de permitir um estudo mais objetivo da loucura. Outro princípio importante é o ‘afastamento’, a separação dos diferentes tipos de doenças em locais diferentes, com o objetivo de conhece-las melhor, distinguindo suas características.

9 O asilo se torna fundamental nessa teorização de Pinel, pois é ele o lugar que permite o isolamento e, assim, o tratamento. O afastamento do meio onde estão presentes as causas da alienação e o regime disciplinar do asilo, com suas regras e punições, serão os instrumentos essenciais do tratamento moral, justificando, assim, a prática asilar: “O isolamento cientificamente fundamentado afasta o louco da família, da cidade, da sociedade: ‘a sequestração é a primeira condição de qualquer terapêutica da loucura’ e, ‘a partir desse princípio, o paradigma da internação irá dominar, por um século e meio, toda a medicina mental’” (AMARANTE, 1996, p. 49).

10 A internação como princípio para o tratamento, ou seja, colocada como algo que deve acontecer sempre e necessariamente para que se possa tratar, se justifica apenas se entendermos a loucura tal como Pinel a explica. Porém, se tivermos outro entendimento do que é a loucura, a necessidade de se internar, sempre, as pessoas em hospitais psiquiátricos não se justifica mais, ficando a internação como uma possibilidade de intervenção que seria necessária em momentos de crises emergenciais, de surtos agudos.

11 Resumindo Para Pinel e Esquirol – as loucuras eram um capítulo das vesânias (resultado da perturbação das funções do cérebro, ou seja, eram um distúrbio funcional); Por esta razão Pinel pode ser situado como tendo uma teoria funcionalista da loucura. Como entendia que não havia lesão cerebral subjacente, Pinel defendia que a doença mental poderia ter cura. Para isto propôs o chamado tratamento moral.

12 Pinel escreveu o Tratado Médico-filosófico da Alienação Mental (1801) e Esquirol escreveu o Tratado das Doenças Mentais (1838). As teorias de Pinel e seus seguidores são conhecidas como alienismo.

13 Nosologia Pinel-esquiroliana MANIAS (Exaltação das faculdades mentais + delírio e redução da atenção voluntária) Monomanias intelectuais LOUCURAS MONOMANIAS Monomanias afetivas ( afecções mentais que só Monomanias instintivas afetam o espírito parcialmente, deixando intactas as faculdades que não fazem parte do foco comprometido) DEMÊNCIAS (enfraquecimento geral das faculdades mentais, com perda de função de síntese)

14 Ao mesmo tempo... Aos mesmo tempo em que Pinel desenvolvia suas teorias e a proposta do tratamento moral, seus contemporâneos defendiam posição oposta à dele, sustentando que a loucura teria causas orgânicas que caberia à medicina descobrir Este grupo foi denominado de anátomo- patologista, uma vez que o estudo das doenças mentais e suas causas era feito a partir da anatomia patológica.

15 Este grupo mantinha a discussão teórica, mas não tinha nenhuma ‘prova’ da teoria que sustentava. Assim, durante longo tempo o alienismo tinha mais força, o que só mudou com a primeira ‘descoberta’ que veio a apontar a possibilidade de os anátomo- patologistas estarem certos.

16 A transição -Bayle, em 1822, descreve uma forma de alienação mental acompanhada de perturbações motoras e que evoluia em três fases: delírio monomaníaco com exaltação, delírio maníaco geral e demência com amnésia. A esta forma de alienação ele denominou Paralisia geral. -Esta descoberta trouxe uma novidade em relação a Pinel e Esquirol: correlacionou essa forma de alienação com uma lesão determinada, uma meningite crônica, localizando sua origem anátomo-patológica. - No futuro os estudos sobre esta doença a identificaram como uma forma de sífilis nervosa, que tem um agente infeccioso específico (uma bactéria, o Treponema pallidum) que pode ser detectado por exames e tratado com a penicilina.

17 -Essas descobertas representam o ideal da psiquiatria organicista (originada do grupo anátomo-patologista): uma doença mental com quadro clínico bem definido, correspondendo a estruturas anátomo-patológicas bem determinadas, causada por um agente etiológico bem conhecido e que tem tratamento específico, eficaz e inócuo! -Falret foi um psiquiatra que, a partir de Esquirol e tb da descoberta de Bayle defende que a psiquiatria deveria ter por base a nosologia, ou seja tomar como critério o processo clínico-evolutivo que permitisse apontar as entidades mórbidas ou as ‘espécies verdadeiramente naturais’ das doenças mentais, tal como a paralisia geral.

18 Psiquiatria clássica e as hipóteses ligadas às doenças mentais 1- Hipótese funcionalista (Pinel e seguidores) 2-Hipótese anatomista “As doenças mentais são doenças cerebrais” (os anátomo-patologistas, Griesinger e demais) 3- Hipótese dualista (articula as duas possibilidades defendendo que há doenças com causas orgânicas e outras apenas funcionais) 4- Reintegração da hipótese dualista (Momento representado por Charcot e seguidores devido ao fato de, após a fase hegemônica do organicismo, ter-se aceitado a histeria como ‘doença mental’ e não como uma simulação)


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