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A FERIDA COMO MOTIVO DE EXISTÊNCIA PARA IDOSOS: INSUCESSO NA FINALIZAÇÃO DO FECHAMENTO DAS LESÕES Ana Paula Guarnieri* Erica Araujo Chagas Isabel Cristine Fernandes Marisa Messias Loureiro Magali Motta Suelen Augusto Savoldi FACULDADE DE MEDICINA DO ABC Mantida pela Fundação do ABC
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A sensação de transmitir imagem negativa aos outros e a falta de autoconfiança interferem nas relações sociais e afetivas. Idosos com feridas crônicas muitas vezes vislumbram a forma de ganhos secundários emocionais devido ao apelo causado pela situação com seus amigos e familiares. Insucesso premeditado A sensação de transmitir imagem negativa aos outros e a falta de autoconfiança interferem nas relações sociais e afetivas. Idosos com feridas crônicas muitas vezes vislumbram a forma de ganhos secundários emocionais devido ao apelo causado pela situação com seus amigos e familiares. Insucesso premeditado
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Objetivo Descrever os aspectos subliminares a historia de insucesso de terapêuticas em feridas crônicas de idosos Objetivo Descrever os aspectos subliminares a historia de insucesso de terapêuticas em feridas crônicas de idosos
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Método Pesquisa qualitativa, descritiva entrevista em profundidade de 5 clientes com idade superior a 60 anos. relato de feridas há mais de 5 anos. A coleta de dados correu no Ambulatório Multidisciplinar de Saúde do Idoso/Projeto Bem Viver da Faculdade de Medicina do ABC. A análise dos dados foi utilizada a técnica da Análise de Conteúdo Temática Aprovação Método Pesquisa qualitativa, descritiva entrevista em profundidade de 5 clientes com idade superior a 60 anos. relato de feridas há mais de 5 anos. A coleta de dados correu no Ambulatório Multidisciplinar de Saúde do Idoso/Projeto Bem Viver da Faculdade de Medicina do ABC. A análise dos dados foi utilizada a técnica da Análise de Conteúdo Temática Aprovação
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Resultados e Discussão Categorias temáticas: 1.a relação da ferida/ família ; 2.O eu e a ferida; 3.Coleções de historias de insucesso de tratamentos
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Resultados e Discussão Categoria 1: compilou-se que existe um ganho secundário com a família pela sensibilização emocional com as dificuldades advindas da lesão, como também questões financeiras “... sabe né, essa ferida me atrapalha muito mas minha filha é boa e cuida muito de mim, compra as coisas pra mim. Já até acostumei com a ferida...” “... Não dá para descansar, preciso ajudar minha filha com as crianças. Sabe né, ela que paga minhas contas”
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Resultados e Discussão Categoria 2: fecha-se que os idosos acreditam firmemente que a ferida não tem cura e existe uma relação de dependência. “... Fia é assim mesmo, tenho ela desde que era mais moça, muito tempo que cuido. Já acostumei...” “...Tenho essa ferida a tanto tempo que sei que vou morrer com ela. Pros meus filhos eu não cuido direito, mais eu cuido sim dotora.... ”
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Resultados e Discussão Categoria 3: existência de um certo apelo de “orgulho” em contar quantas vezes e produtos não deram certo “...já faz mais de 10 anos,fiz curativo com pomada, com tanta coisa e ela continua aqui...” “...Tenho essa ferida a tanto tempo que sei que vou morrer com ela.Já usei remédio de farmácia, da roça e tanta coisa. Faz parte da minha vida. Nem ligo mais. As pessoas perguntam e eu respondo e pronto.... ”
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Resultados e Discussão “...as vezes não dá para fazer tudo certinho né. Agente cansa de tanta coisa...” “...as vezes prefiro eu fazer mesmo, não tem jeito mesmo.... ”
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Conclusão Defende-se que para o cuidado de idosos com feridas crônicas se faz necessário uma abordagem multidimensional, pois os fatores secundários podem interferir consideravelmente no sucesso do tratamento. Sugere-se seguimento em grupos de apoio e terapias de consciência corporal As mudanças de condutas devem ser negociadas com o idoso para que haja aderência
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