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Por uma Nova História Urbana.

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Apresentação em tema: "Por uma Nova História Urbana."— Transcrição da apresentação:

1 Por uma Nova História Urbana.
Bernard Lepetit. Cap. 7 Arquitetura, Geografia, História: Usos da Escala Texto apresentado por: Josiane de Souza Moreira – N. USP: Lara Carolina Chacon Costa – N. USP:

2 Arquitetura, Geografia, História: Usos da Escala
Ideia Central: a questão da teoria e do método adotado pela história (mais especificamente a micro história). Assim, teoria, método e escala são as palavras centrais no texto elaborado pelo autor. Micro história está na moda. “Mas os métodos da micro historia são diversos, suas implicações teóricas são analisadas por seus promotores de maneira mais prolixa do que exata, e a referência que a ela se faz (quantos livros, quantos artigos efetivamente citados?) é às vezes mais encantatória que efetiva” (p. 192). Micro história descomprometimento com a epistemologia, uma vez que “o estudo de caso” pode ocupar “uma posição simétrica à da estatística descritiva numa história serial tradicional: como os quadros e gráficos, a apresentação dos dados locais é reduzida a um uso simbólico, a uma espécie de convecção cuja função é proclamar a validade da pesquisa” (p. 194).

3 Arquitetura, Geografia, História: Usos da Escala
- A generalização das escalas de estudo. Passagem do Particular para o Geral  para a filosofia isso é definido em 3 maneiras. “Passagem do objeto singular ao conceito”. - A generalização, ou seja, a passagem do particular para o geral transformando-o “na operação pela quase se estende a toda uma classe, o que foi observado num número limitado de indivíduos ou de casos pertencentes a essa classe” (p. 194). - Aproximação da generalização da analogia, o que significa dizer: “com base em semelhanças entre classes, estende-se a uma o que foi reconhecido como verdadeiro a outra” (p. 194). - Generalização é um processo de simplificação de uma dada realidade que se busca explicitar. “A generalização é procedimento abstrato e processo de abstração: seu resultado inscreve-se inteiramente na ordem das representações” (p. 194).

4 O Ideal da Totalização Social – adjetivo de muitos significados. Para o autor não existe história social e econômica. “A história é inteiramente social por definição” (p. 195). A tentativa da história de estabelecer os princípios gerais do funcionamento social. O método influencia diretamente a interpretação pois, neste caso, “(...) se o método fornece os meios para uma decomposição da complexidade do momento histórico, ele também impede que se pense na reconstituição da globalização de outra forma que não seja a do empilhamento” (p. 199). O problema é: “uma vez que não existe adequação entre a problemática, de uma lado, e os pressupostos epistemológicos e o método, de outro, o programa de pesquisa não pode dar certo” (p. 200).

5 Os Sistemas dos Contextos
“As primeiras justificativas epistemológicas da microstoria atestam a pregnância do modelo macroanálitico” (p.201). Paradigma quantitativo compondo a microstoria. Segundo o autor, “na antropologia anglo-saxã é que a microstoria iria encontrar os procedimentos interpretativos diferentes que lhe permitiriam escapar ao fascínio do paradigma quantitativo” (p.202). “A falta de autonomia dos atores sociais e a saturação interpretativa dos esquemas analíticos são as duas características que resultam desse postulado e que justificam a rejeição do modelo pela microstoria” (p. 203). Qual foi a contribuição da microstoria? “Os micro-historiadores contribuíram então para fazer emergir a figura, inédita em história, da oposição entre dois modelos conceituais alternativos do social, com objetos e esquemas interpretativos divergentes” (p. 208). O método e a escala são essenciais para interpretação.

6 A escala e a construção do objeto
Escala: Correlação entre a realidade e sua imagem. Relação de proporção entre as partes. Aplicação mecânica do conceito levou a um descrédito (p.209) Escolher uma escala implica em selecionar um nível de informação adequado ao objeto de estudo. Duas hierarquias paralelas: escala cartográfica e os níveis dos fenômenos e organizações espaciais (p.209) - Principais dificuldades 1 - Como conciliar a continuidade cartográfica com sistemas de relações que nem sempre são contínuos? 2 – Como assegurar-se da existência de uma realidade geográfica sem fazer previamente a escolha da escala que fornecerá sua imagem? 3 - Como conciliar a escala cartográfica com a escala dos fenômenos espaciais? Passagem da noção de território à terreno (p.210).

7 A escala e a construção do objeto
Escala arquitetônica / Escala da finalidade / Escala de referência : Proporção = relações entre o todo e suas partes. Designa também interação, e não apenas relação. (p.211). Modelo reduzido: Não é um homologo passivo do objeto, mas o resultado de uma experimentação. Desenhar um projeto é construir um modelo reduzido da realidade depois de haver selecionado uma dimensão dela, e haver renunciado a outras (p.213). Escala como uma forma de redução da realidade. Adoção de uma escala implica a escolha de um ponto de vista do conhecimento. Dificuldade principal: perda de detalhes (p.214).

8 Escala e Causalidade O mapa não é o território. Duas escalas diferentes não permitem que se leia da mesma maneira a organização do espaço (p.215). Geomorfologia e as escalas espaciais e cronológicas. Princípios igualmente validos em escalas diferentes (p.217). A natureza dos fenômenos, as relações de causalidade e os métodos de observação variam segundo a dimensão temporal e espacial dos objetos considerados (p.218). “Em cada escala, é a capacidade explicativa da disciplina que se encontra engajada. A questão não é saber como articular formas parciais de explicação, mas como fornecer uma explicação total da forma parcial considerada (p.219).”

9 De longe, uma cidade, uma campina
O passado não se conserva mas constitui o objeto de uma reconstrução sempre recomeçada (p.223). Todo modelo é uma redução, que retém apenas certas dimensões do objeto (p.223). A escolha de uma escala particular tem por efeito modificar a conformação e organização dos objetos. Nenhuma escala goza de privilegio particular (p.223). A questão da generalização deve ser colocada menos em termos de representatividade do que de campo de validade (p.224). É preciso estabelecer as consequências que as variações de escala provocam nas grades explicativas (p.224). As conclusões obtidas numa analise de uma escala particular não podem ser opostas a conclusões obtidas numa outra escala (p.225).


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