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TEATRO SIMBOLISTA.

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Apresentação em tema: "TEATRO SIMBOLISTA."— Transcrição da apresentação:

1 TEATRO SIMBOLISTA

2 Conceito: Fim do século XIX e início do século XX;
Faz parte do Teatro de Vanguarda ( Por se caracterizar em ser contra as convenções de sua época e estar à frente de seu tempo); Abandono deliberado do Naturalismo; Se origina na França e toma espaço por toda a Europa; Para os simbolistas, o empenho fotográfico do drama naturalista era uma tela que obstruía a penetração do olhar em vistas mais profundas.

3 Características: Criação repleta de subjetivismos, misticismos e individualismos, em que a abordagem da realidade, as valorizações do contexto social feitas, tanto pelo Naturalismo quanto pelo Realismo, são deixados de lado; Seus textos são conduzidos por palavras e personagens que possuem significados simbólicos. Os artistas simbolistas defendem uma arte que venha a ser uma síntese entre a percepção dos sentidos e a reflexão intelectual , revelando assim, o outro lado da mera aparência do real.

4 A obra As Flores do Mal, de Charles Baudelaire – 1857 é considerada a precursora do Simbolismo
Baudelaire defendia que o universo real e visível era um enorme repertório de imagens e símbolos em que a imaginação poética era a única capaz de dar-lhe o verdadeiro valor e utilização.

5 Por terem uma proposta em que a abordagem da vida real é abandonada, os personagens não são humanizados no palco, constituem uma representação baseada em ideias e sentimentos, o que leva a montagens em que o espetáculo atribui um valor significativo para o som, a luz e a cor.

6 O Théâtre d’Art, de Paul Fort, monta seus espetáculos em torno da obra do poeta belga Maurice Maeterlinck ( ), autor de um dos textos simbolistas de maior relevância Pelléas et Mélisande, de 1893. Nesta obra, os personagens materializam as expressões poéticas sobre as questões das efemeridades e brevidades da vida, assim como alguns aspectos da falta de sentido dessa mesma vida. Os simbolistas perceberam o que a cena poderia ser nas mãos do poeta que, como um maestro, orquestraria a obra com a composição de todas as artes. A encenação surge, então, como maior ferramenta das composições dos espetáculos simbolistas, que conduzirão as produções das décadas seguintes do século. Um dos primeiros nomes dessa proposta foi Adolphe Appia ( ), que já em 1892, esboçava suas maquetes para os espetáculos, dando enorme ênfase para a luz, até então não explorada.

7 Os Elementos Cênicos Appia criava espaços de profundidade entre espaços de luz e sombra, sendo a primeira vez que a sombra fora utilizada em palco como elemento significativo e proposital. Dessa forma, a luz passa a ter a função de escultora das formas e volumes da ação cênica. Appia defendia que se o aluno, o ator, tomasse consciência do seu corpo, então tomaria consciência do espaço e dos volumes em sua volta na ação cênica. Sua proposta de encenação defendia uma liberdade que permitia ao ator uma ação de explorar e integrar sua representação a todos os elementos cênicos

8 A substituição da IMITAÇÃO de um cenário realista pela SUGESTÃO simbólica de APPIA foi sua maior contribuição para o teatro que se baseia na experimentação, busca a unificação do espetáculo partindo do ATOR em relação aos elementos cênicos. Outro grande encenador foi EDWARD GORDON CRAIG ( ). Ele desenvolvia um trabalho em sua escola, Florença, em que seus laboratórios propunham uma experimentação do ator e esta era a parte primordial. Tal experimentação passa pelas disciplinas de ginástica, dança, mímica, esgrima, voz, entre outras e o ator irá descobrir, como que cientificamente, o que lhe é necessário para que possa montar todos os gêneros de personagens. Craig propõe um cenário onde a nudez do espaço com jogos de claros e escuros provoque uma amplitude física e de trabalho para o ator.

9 O Ator Para Craig Craig propõe que o ator rejeite todo e qualquer decorativismo. Com escadas e planos superpostos, inseria os biombos de madeira ou tecido onde a luz passava a intervir como orientadora do ritmo do espetáculo. Sua relação com o ator era a que ele chamou de SUPERMARIONETE. Ao observar uma marionete, que, na sua visão, não caricaturada, era um exemplo que o ator deveria ser, fez essa relação. O ator deveria ser desprovido de emoções e vaidades que eram sempre muito difíceis de serem controladas. A SUPERMARIONETE deve ter total controle de seu corpo para que a interpretação não seja contaminada pelos desvios de seu ego. Essas ideias tem por objetivo a busca de um teatro que visa ao total controle da encenação e sua transformação em signo.

10 Ibsen Como Simbolista Escreve O PATO SELVAGEM em 1884
Aborda diretamente o tema da dúvida sobre as conduções do ser humano, se este pode ou não se regenerar diante dos obstáculos de sua trajetória emotiva e intelectual. Valendo-se da característica subjetiva e metafórica, faz alusão do pato selvagem que está ferido e deseja morrer sozinho no fundo do lago, com a sociedade que rechaça a verdade e vive em plena mentira em uma auto piedade e complacência.

11 Maeterlinck e Appia

12 Gordon Craig

13 Poema extraído da obra As Flores do Mal
A ALMA DO OUTRO MUNDO Como os anjos de ruivo olhar, À tua alcova hei de voltar E junto a ti, silente vulto, Deslizarei na sombra oculto; Dar-te-ei na pele escura e nua Beijos mais frios do que a lua E qual serpente em náusea fossa Te afagarei o quanto possa. Ao despontar o dia incerto, O meu lugar verás deserto, E em tudo o frio há de se pôr. Como os demais pela virtude, Em tua vida e juventude Quero reinar pelo pavor.


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