AGENTES QUÍMICOS

Fonte: Pulga, E., Medeiros, E.

Fonte: Pulga, E., Medeiros, E.

Fonte: Pulga, E., Medeiros, E.

Polo Industrial de Camaçari Fonte: Pulga, E., Medeiros, E.

Pólo Industrial de Camaçari Localização 4,5 Km de Camaçari 6,5 Km de Dias D’Ávila 45 Km de Salvador 27 Km da Refinaria Landulpho Alves 24 Km do Porto de Aratu Área Ocupada 235 Km2 Início de Operação 29/06/1978 Empresas em Operação 55, sendo 34 químicas e petroquímicas Outros Segmentos Industriais Celulose Têxtil Bebidas Metalurgia do Cobre Serviços Automotivo

Pólo Industrial de Camaçari Investimento Total = US$ 12 bilhões 15 mil empregos diretos e 20 mil contratados Capacidade Instalada = 11,5 milhões de toneladas/ano Faturamento Global = US$ 15 bilhões/ano Impostos = 25% da Arrecadação Estadual e mais de 90% do ICMS de Camaçari Exportações = US$ 2,3 bilhões/ano e 35% da Bahia 12% do PIB Baiano

Forma em que se encontram no ambiente de trabalho POEIRAS: Formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. Ex.: poeiras de sílica, asbesto (amianto), madeira, algodão, etc. FUMOS: Ocorrem quando um metal é fundido (aquecido), vaporizado e resfriado rapidamente. Ex. Soldagem, fundição. NÉVOAS: Líquidos pulverizados, como em operações de pinturas. Ex.: tinta.

Forma em que se encontram no ambiente de trabalho VAPORES: Ocorrem através da evaporação de líquidos ou sólidos, geralmente são caracterizados pelos odores (cheiros), tais como gasolina, querosene, solvente de tinta, etc. GASES: Substâncias que se difundem no ar e permanece no estado gasoso nas Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP).

Vias de entrada 1 - VIA RESPIRATÓRIA É uma das formas mais comuns pela qual as substâncias químicas entram no organismo. • Gases, vapores, fumos, poeiras são frequentes no ar ambiente. • Fácil entrada e contacto com os vasos sanguíneos. • Partículas < 10 μm chegam aos alvéolos e na corrente sanguínea. • Responsável por mais de 90% das intoxicações. Fonte: Pulga, E., Medeiros, E.

Vias de entrada 1 - VIA RESPIRATÓRIA . Fonte: Pulga, E., Medeiros, E.

Vias de entrada 2 - VIA DÉRMICA – É a 2ª maior via de contaminação Fonte: Pulga, E., Medeiros, E.

Vias de entrada 3 - VIA DIGESTIVA Fonte: Pulga, E., Medeiros, E.

Vias de entrada 4 - VIA OCULAR Alguns produtos químicos que permanecem no ar causam irritação nos olhos e conjuntivite. Atenção especial ao uso de lentes de contacto.

Vias de entrada Fonte: Pulga, E., Medeiros, E.

Agentes Químicos – Efeitos no organismo ASFIXIANTES: Impedem a chegada do oxigênio no corpo humano. Ex: N2 (nitrogênio), CH4 (metanol), CO (monóxido de carbono), etc. IRRITANTES: Causam irritação nos tecidos devida à ação nas áreas de contato: pele, mucosas das vias respiratórias e conjuntiva ocular. Ex: NH3 (amônia), Cl2 (cloro), SO2 (dióxido de enxofre), etc. ANESTÉSICOS: Provoca perda da sensibilidade, da consciência e até morte. Ex: CCl4 (tetracloreto de carbono), CHCl3 (clorofórmio), C2H5OC3H5 (éter), etc.

Agentes Químicos – Efeitos no organismo CORROSIVOS: Destroem a superfície com a qual entra em contato, podendo ser a pele, trato respiratório ou gastrintestinal. Ex. ácido sulfúrico, ácido clorídrico TÓXICOS: Afetam órgãos ou tecidos, por exemplo: CCl4 Causa danos ao fígado (hepatotixicidade); HgCl Causa danos aos rins (nefrotoxicidade); S2C  Causa danos ao sistema nervoso (neurotoxicidade); Benzeno  Causa danos às células da medula óssea (hematotoxicidade).

Agentes Químicos – Efeitos no organismo Fonte: Pulga, E., Medeiros, E.

NR 15, ANEXO N.º 11 - AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO

AVALIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES Deverá ser feita pelo menos em 10 amostragens, para cada ponto, ao nível respiratório do trabalhador, com intervalo de vinte minutos. Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverá ultrapassar os valores obtidos na equação que segue, sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente.

Valor máximo = L.T. x F. D. L.T. = limite de tolerância para o agente químico, segundo o Quadro n.°1. F.D. = fator de desvio,segundo definido no Quadro n.°2 L.T. F.D. (pp, ou mg/m³) 0 a 1 3 1 a 10 2 10 a 100 1,5 100 a 1000 1,25 Acima de 1000 1,1

NR 15, ANEXO N.º 12 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS Asbestos Manganes e seus compostos Sílica livre cristalizada Arsênico Carvão Chumbo Cromo Fósforo Mercúrio

NR 15, ANEXO N.º 12 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS Chumbo Insalubridade de grau máximo Fabricação de compostos de chumbo, carbonato, arseniato, cromato mínio, litargírio e outros. Fabricação de esmaltes, vernizes, cores, pigmentos, tintas, ungüentos, óleos, pastas, líquidos e pós à base de compostos de chumbo. Fabricação e restauração de acumuladores, pilhas e baterias elétricas contendo compostos de chumbo. Insalubridade de grau médio Aplicação e emprego de esmaltes, vernizes, cores, pigmentos, tintas, ungüentos, óleos, pastas, líquidos e pós à base de compostos de chumbo. Insalubridade de grau mínimo Pintura a pistola ou manual com pigmentos de compostos de chumbo ao ar livre.

FICHAS DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS (FISPQ) As FISPQ contém informações sobre a identificação do produto, reatividade, inflamabilidade, propriedades fisico-químicas, informações ecotoxicológicas, equipamentos de segurança no manuseio, dentre outras.

INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA SOBRE BENZENO