Violência no Namoro Mito ou Realidade?.

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Transcrição da apresentação:

Violência no Namoro Mito ou Realidade?

O 15- A ideia do “amor romântico” pode fazer com que não vejas o que se está a passar de errado na tua relação.

O 18- Há raparigas que provocam os rapazes, não admira que eles se descontrolem.

Mito

Realidade

O Os ciúmes não servem de desculpa para controlar a outra pessoa, mas muitas das vezes são interpretados como provas de amor. O Ciúmes não são amor! Quem ama confia e respeita! O As manifestações excessivas de ciúme pretendem manter- te dependente, sem que possas relacionar-te com outras pessoas com quem também te apetece estar. O Se ele/ela não controla ciúmes e tu te opões, pode chegar a insultar-te ou até mesmo a agredir-te fisicamente.

O Muitas pessoas confundem amor com possessividade. O Na posse, porém, há o sentimento de perda do poder sobre o outro e não do amor. O O sentimento de posse revela que se está a tratar o outro mais como objeto que como ser humano.

O 3- Estar sempre a mandar mensagens mesmo quando sabe que estás a ter aulas é sinal que te ama muito. O Estamos perante violência no namoro quando um dos parceiros exerce poder e controlo sobre o outro com vista a conseguir o que pretende. O GOSTAR NÃO É CONTROLAR!

O Numa relação saudável nenhum dos dois manda no outro e ambos mostram afetos, respeito e apoio mútuo. O É normal que entre namorados surjam alguns conflitos, mas é importante diferencia-los de violência. O Os conflitos que surgem resolvem-se através do diálogo e da procura conjunta de soluções. O 4- Uma sexualidade feliz e saudável depende do consentimento e da vontade dos dois.

O Há várias razões para a ausência do desejo que se prolonga no tempo: questões hormonais, ou seja, diminuição da testosterona, depressão, cansaço ou stress. O É um dos mitos que mais ‘vítimas’ faz entre ambos os géneros. O Por causa dele, muitos homens põem-se em causa perante uma diminuição do desejo e as companheiras tendem a assumir a culpa de não serem suficientemente desejáveis.

O Impedir a relação com a família ou com amigos é um sinal de abuso que não deve ser ignorado nem minimizado. O 6- A/o namorada/o deve estar à frente da família e dos amigos.

O A violência no namoro é considerada um crime público punível por lei e integra-se no quadro legal da violência doméstica. O 7- A violência também é crime nas relações de namoro nos adolescentes.

O 8- As vítimas de violência no namoro não acabam com a relação porque gostam de sofrer. O Grande parte das mulheres maltratadas vivem num intenso terror e permanente sofrimento físico e mental. O Existem vários fatores que contribuem para a permanência da vítima na relação: não reconhecimento dos maus-tratos, desânimo aprendido, medo de represálias, pressão do grupo (o que pensam sobre nós tem muita importância).

O 9- A violência sexual inclui tentativa de violação, mas também beijos, apalpões e outro qualquer contacto do tipo sexual não desejado. O É qualquer ato sexual indesejado, ou tentativa de ato sexual, avanço ou comentário sexual não desejado, assim como quaisquer outros contactos e interações de natureza sexual efetuados por uma pessoa sobre outra, contra a sua vontade.

O 10- Só existe violência no namoro em classes sociais baixas. O A violência nas relações de intimidade ocorre em todos os meios sociais e culturais. O Acontece a jovens, pessoas mais velhas, casadas, ou entre namorados e pessoas divorciadas.

O 11- Só existe violência se houver agressão física. O Qualquer ato de agressão (bofetada ou um insulto) é violência. O mesmo sucede com a violência emocional. O Mesmo as formas aparentemente “menores” de violência podem ter consequências bastante negativas. Nenhum tipo de violência é aceitável.

O 12- O agressor tem desculpa porque tem problemas ou estava embriagado. O O consumo excessivo de álcool ou de drogas serve apenas como argumento do/a agressor/a para desculpar o seu comportamento e para não se responsabilizar pelo mesmo. O Os consumos podem facilitar a violência, mas apenas em quem já manifesta tendência para ser violento. A adoção de um ato violento é uma escolha. O Estes fatores, ainda que sejam fatores de risco para a violência, surgem, muitas vezes, como justificação para a violência ter lugar.

O A violência sexual inclui não só a violação ou tentativa de violação, mas também beijos, apalpões e outro qualquer contacto do tipo sexual não desejado. O Algumas das estratégias utilizadas na tentativa de exercer este tipo de violência podem envolver o recurso à chantagem, à manipulação, a ameaças, à força ou à incapacitação, através do álcool ou drogas.

O A violência numa relação de intimidade causa intenso sofrimento físico e psicológico, tendo um impacto muito negativo no bem- estar e na saúde da vítima. O As agressões não devem nunca ser entendidas como provas de que o outro se preocupa contigo ou que te dá atenção.

O 15- A ideia do “amor romântico” pode fazer com que não vejas o que se está a passar de errado na tua relação. O Ensinaram-nos toda a vida que um dia encontraremos uma pessoa muito especial e que o amor por si só, pode transformar o/a outro/a. O Este mito faz com que só vejamos no outro, coisas positivas, desvalorizando quando somos maltratados.

O Os elementos de um casal são pessoas independentes e com vida própria. O Num casal pode dizer-se “não” e ter opiniões diferentes, ter outros amigos e interesses diferentes.

O Estudos recentes realizados em Portugal revelam que a violência nas relações afetivas é cada vez mais precoce. O Um em cada quatro jovens em Portugal já foi vítima de violência no namoro (1).

O 18- Há raparigas que provocam os rapazes, não admira que eles se descontrolem. O As mulheres são frequentemente atacadas pelos seus parceiros sem razão aparente. O Mesmo que uma mulher tenha um comportamento menos aceitável aos olhos de alguém, ela não merece ser batida. A violência e a intimidação não são formas aceitáveis de resolver os conflitos numa relação.

O Gostar implica respeitar o outro por aquilo que ele é, mesmo que algumas vezes não concordemos com aquilo que ele/ela pensa ou faz. O Nenhum namorado/a tem o direito de agredir o outro/a quando o/a própria ou a outra pessoa discorda de alguma coisa, de alguma opinião ou comportamento.

O Em geral, vítimas e agressores não percebem que a violência não é “aceitável”. O “Só fez aquilo porque estava descontrolado, perdeu a cabeça” ou “tem medo de a/o perder”. São afirmações recorrentes de muitos jovens. O A violência sexual no namoro também nem sequer é reconhecida como tal.

Bibliografia O SUCEDIDAS/CAMPANHAS/265_CAMPANHA_CONTRA_A_VIOLENCIA. HTM O O mestica/informacoes/mitosviolenciadomestica.php O O