EMPREGO DA SÍLICA CONTIDA NA CASCA DE ARROZ NO TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS GALVÂNICOS ZUMSTEIN T.A.¹; JUNIOR E.F.²; SOUZA J.C. ¹ ¹ - Colégio Degraus – Jundiaí – SP. ² - Universidade Federal do ABC– Santo André – SP. Devido à propriedade de adsorção de íons metálicos da sílica presente na casca de arroz acredita-se que ocorra uma interação entre os íons do efluente e a sílica. O efluente industrial é um dos maiores responsáveis pelas agressões causadas ao meio ambiente, visto que contém metais pesados e solventes químicos (Bortoluzzi, 2011), com destaque para os efluentes galvânicos gerados nos processos de recobrimento de superfícies de metais e plásticos (banhos químicos, águas de lavagem, produtos auxiliares e óleos solúveis) de forma a evitar corrosão ou atribuir aspectos decorativos às peças. Convencionalmente, a remoção de grande parte do conteúdo de metais dissolvidos se dá pela precipitação química (Pasqualini, 2004), no entanto a busca por um tratamento barato e eficaz levou ao direcionamento de pesquisas na área dos adsorventes, substâncias que adsorvem o adsorbato; como mostrado na Figura 1. Fonte: Própria, 2015 Figura 1. Representação do processo de adsorção. HIPÓTESE OBJETIVO INTRODUÇÃO CONCLUSÃO DISCUSSÃO E RESULTADOS METODOLOGIA O tratamento de efluentes industriais galvânicos a partir da sílica contida na casca de arroz apresenta-se como uma estratégia eficiente? Avaliar a eficácia da sílica presente na casca de arroz na adsorção de íons metálicos de efluentes industriais galvânicos através de um sistema modelado (solução de sulfato de cobre II). PROBLEMA Grupo controle Soluções de sulfato de cobre II - 0,2 mol/L (pH 1 e 3) Grupo experimental Soluções de sulfato de cobre II - 0,2 mol/L (pH 1 e 3) Tratamento com casca de arroz in natura e triturada Análise instrumental (Espectrofotômetro) A Figura 2 foi construída a partir da leitura da transmitância em 600 nanômetros (nm) das soluções de sulfato de cobre II e dos analitos (grupos controle e experimental). As análises nas soluções investigadas foram realizadas em triplicata e apontaram os valores comparativos de transmitância exibidos nas Tabelas 1e 2. Os resultados apontam uma possível adsorção de íons cobre II em função do deslocamento do pico de transmitância entre as soluções investigadas. Teste 1Teste 2Teste 3Média e DP Grupo Controle72,773,173,573,0 ± 0,1 Grupo Experimental 64,564,965,364,8* ± 0,1 Teste 1Teste 2Teste 3Média e DP Grupo Controle71,972,372,772,3 ± 0,1 Grupo Experimental 62,763,163,563,1* ± 0,1 Figura 2. Leitura da transmitância a 600 nm das soluções padrão, grupo controle e experimental. Fonte: Sociedade Brasileira de química Tabela 1. Comparação entre a transmitância nos grupos experimental e controle que apresentavam pH 1. * Diferença em relação ao Grupo Controle (Teste T p < 0,05). Tabela 2. Comparação entre a transmitância nos grupos experimental e controle que apresentavam pH 3. * Diferença em relação ao Grupo Controle (Teste T p < 0,05). Fonte: Própria, 2015