Para aprender, Preciso de liberdade Para ser livre Preciso sonhar. Para sonhar, Preciso crer no impossível. Para acreditar, Preciso enxergar portas.

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Transcrição da apresentação:

Para aprender, Preciso de liberdade Para ser livre Preciso sonhar. Para sonhar, Preciso crer no impossível. Para acreditar, Preciso enxergar portas. Para passar, Preciso sair de mim. Para me transportar, Preciso ir com firmeza. Para me afirmar, preciso de alguém me ouvindo. Para me ouvir, preciso poder dizer. Para dizer, Preciso de autonomia Para aprender... (CARNEIRO, Moacir Alves. Para Aprender. In, O acesso de alunos com deficiências às escolas e classes comuns, 2007, p.7)

a) A nossa Constituição Federal elegeu como fundamentos da República a CIDADANIA e a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA (art. 1º, incisos II e III), e como um dos seus objetivos fundamentais a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (art. 3º, inciso IV). b) Garante ainda expressamente o direito à IGUALDADE (art. 5º), e trata, nos artigos 205 e seguintes, do direito de TODOS à educação. Esse direito deve visar ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (art. 205). c) Além disso, elege como um dos princípios para o ensino, a igualdade de condições de acesso e permanência na escola (art. 206, inciso I), acrescentando que o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um (art. 208, V). d) Conforme fica claro, quando garante a TODOS o direito à EDUCAÇÃO e ao acesso à ESCOLA, a Constituição Federal não usa adjetivos. Assim, toda escola deve atender aos princípios constitucionais, não podendo excluir nenhuma pessoa em razão de sua origem, raça, sexo, cor, idade ou deficiência. Fonte:

Priorizar a qualidade do ensino é um desafio que precisa ser assumido por todos os educadores. É um compromisso inadiável das escolas, pois a educação básica é um dos fatores de desenvolvimento econômico e social. Trata-se de uma tarefa possível de ser realizada, mas é impossível de se efetivar por meio dos modelos tradicionais de organização do sistema escolar. As escolas ainda estão longe, na maioria dos casos, de se tornarem inclusivas. O que existe, em geral, são escolas que desenvolvem projetos de inclusão parcial, os quais não estão associados a mudanças de base nas escolas e continuam a atender aos alunos com deficiência em espaços escolares semi ou totalmente segregados (classes especiais, turmas de aceleração, escolas especiais, professores itinerantes, etc.). As escolas que não estão atendendo alunos com deficiência em suas turmas de ensino regular se justificam, na maioria das vezes, pelo despreparo dos seus professores para esse fim. Existem também as que não acreditam nos benefícios que esses alunos poderão tirar da nova situação, especialmente os casos mais graves, pois não teriam condições de acompanhar os avanços dos demais colegas e seriam ainda mais marginalizados e discriminados do que nas classes e escolas especiais. Em ambas as circunstâncias, o que fica evidenciado é a necessidade de se redefinir e de se colocar em ação novas alternativas e práticas pedagógicas que favoreçam a todos os alunos, o que implica na atualização e desenvolvimento de conceitos e em aplicações educacionais compatíveis com esse grande desafio. Fonte:

É um conceito que relaciona diferentes propostas educativas, dentre as quais pode-se destacar a Educação Especial na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo Almario (2013), é voltada para uma heterogeneidade, ou seja, deixa-se de se ver a educação de forma homogênea e passa-se a focar o caráter do todo, na qual são consideradas as necessidades de todos os alunos no processo de aprendizagem.

 EXCLUSÃO: é caracterizada pela relação de desigualdade entre as pessoas. Excluir significa expulsar do muno dominante, estar fora dos modelos, das normas e das relações sociais vigentes;  SEGREGAÇÃO: é quando se impede ou dificulta o acesso e a permanência do aluno na sala de aula, massifica-se o ensino e não possibilita o diálogo e a troca de saberes, além de desconsiderar o subjetivo (afeto, criatividade e as relações interpessoais);  INTEGRAÇÃO: refere-se especificamente à inserção do aluno com deficiência nas escolas comuns e designar e agrupar os alunos em escolas e classes especiais, classes comuns, lazer ou residência. (MANTOAN, 2003 p. 22);  INCLUSÃO: seu foco é voltado para a transformação da educação de modo que garanta efetivamente o direito à educação, à igualdade de oportunidade e a participação, proporcionando a cada aluno o que ele necessita tanto no coletivo como de modo individual.

Desta forma, a Educação Inclusiva consiste em um “conjunto de processos educacionais decorrentes da execução de políticas articuladas que impedem qualquer forma de segregação e de isolamento”. (CARNEIRO, 2007 p.29). Para Calado (2008), é necessário que percebamos a educação como algo singular, individual, pois cada aluno se apropria do conhecimento de forma diferente, de acordo com suas aptidões e experiências, da maneira de perceber o mundo, das condições sociais, do amadurecimento cronológico e psicológico, ou mesmo de acordo com suas limitações físicas ou mentais.

Assim, para Damke apud Calado (1995), a escola e a prática pedagógica devem ser pensadas de uma forma na qual a escola não diferencie o sujeito na sua singularidade, onde o processo de inclusão não seja percebido de forma consciente e extensivo a todo segmento da escola, principalmente no processo ensino aprendizagem de todas as modalidades e, em particular, na Educação de Jovens e Adultos, devido a relevância dessa modalidade de ensino na construção do conhecimento de pessoas que tardiamente ingressaram na escola, de forma que venha viabilizar e promover condições de desenvolvimento, considerando as implicações de naturezas social e cognitiva, favorecendo “[...] uma educação para o desenvolvimento e para a democracia.” (DAMKE, 1995, p. 29).

A Educação Inclusiva no caráter avaliativo e de acompanhamento deve garantir o acesso de todos de forma adequada e organizar os conteúdos com possibilidades de diálogos, incentivo a criatividade, favorecer a cooperação, propiciar a solidariedade e garantir a estes alunos tempo e liberdade para aprender dentro de suas características, avaliando dentro de suas possibilidades e valorizando seus avanços com caráter formativo. (ALMARIO, 2013).

Tipos de atividades Para ensinar a turma toda, temos de propor atividades abertas, diversificadas, isto é, atividades que possam ser abordadas por diferentes níveis de compreensão e de desempenho dos alunos e em que não se destaquem os que sabem mais ou os que sabem menos. As atividades são exploradas, segundo as possibilidades e interesses dos alunos que optaram livremente por desenvolvê-las. Processos pedagógicos Debates, pesquisas, registros escritos e falados, observação e vivências são alguns processos pedagógicos indicados para a realização de atividades dessa natureza. Por meio desses processos e outros, os conteúdos das disciplinas vão sendo chamados espontaneamente a esclarecer os assuntos em estudo. Avaliação A avaliação do desenvolvimento dos alunos também muda para ser coerente com as outras inovações propostas. O processo ideal é aquele em que se acompanha o percurso de cada estudante, do ponto de vista da evolução de suas competências, para resolver problemas de toda ordem, mobilizando e aplicando conteúdos acadêmicos e outros meios que possam ser úteis para chegar a soluções pretendidas; apreciam-se os seus progressos na organização dos estudos, no tratamento das informações e na participação na vida social da escola.

Assim, a avaliação pedagógica como processo dinâmico considera tanto o conhecimento prévio e o nível atual de desenvolvimento do aluno quanto as possibilidades de aprendizagem futura, configurando uma ação pedagógica PROCESSUAL E FORMATIVA que analisa os ASPECTOS QUALITATIVOS que indiquem as intervenções pedagógicas do professor. No processo de avaliação, o professor deve criar estratégias considerando que alguns alunos podem demandar maior ou menor ampliação do tempo para a realização dos conteúdos propostos. (ALMARIO, 2011). Para Almario (2011), o principal papel da avaliação é de indicar os conteúdos ou processos que ainda não foram aprendidos pelo aluno e que devem constantemente serem retomados no processo de ensino aprendizagem, assim, é possível, através do ACOMPANHAMENTO e da OBSERVAÇÃO DIRECIONADA, reajustar constantemente o plano de ação de conteúdos para atender às necessidades dos alunos no seu processo de aprendizagem.

- Utilizar diferentes procedimentos de avaliação adaptando os diferentes estilos e possibilidades de expressão dos alunos como, por exemplo, as Fichas de Acompanhamentos que serão implementadas pelo ITD como ferramenta para avaliar e acompanhar o rendimento e desenvolvimento do aluno NE participante do Programa; - Que o professor esteja atento às necessidades dos alunos, conheça esta necessidade para que assim possa identificar o que ele já sabe (seus conhecimentos prévios) e relacionar com os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade de conteúdo; - Use de sua criatividade para criar novas formas e alternativas de ensinar que respondam as necessidades identificadas para que assim possam ser ajustados os conteúdos a serem trabalhados e o aluno se sinta parte do grupo e parte do processo de ensinar.

Reconhece que o saber não tem dono. Nesse sentido, se dispõe com mais facilidade, a entrar numa relação de troca mútua.

Vale ressaltar que, na avaliação do aluno NE ou não, o primeiro passo seja reconhecer que a avaliação é usada apenas para medir o resultado da aprendizagem e não como parte de um compromisso com o desenvolvimento de uma prática pedagógica comprometida com a inclusão e com o respeito às diferenças, e é de muito pouca utilidade para todos alunos atendidos tanto na Educação de Jovens e Adultos como na Educação Regular. (SARTORETTO, 2010).

A proposta da Ficha de Acompanhamento / Avaliação dos alunos NEs ITD 2014 é baseada nos trabalhos desenvolvidos pelo CEMAD - CENTRO MUNICIPAL DE APOIO AO DEFICIENTE e tem como objetivo permitir que o Alfabetizador utilize deste suporte para que conheça melhor seus alunos, auxilie no acompanhamento e no rendimento escolar, além de visar contribuir ativamente no sentido de incentivar estes alunos a aprenderem e a se desenvolverem visando a promoção da aprendizagem formativa. Assim a proposta é que o Alfabetizador receba junto com as avaliações uma ficha de acompanhamento para relatar as observações de desempenho que os alunos NEs apresentam tanto nos Aspectos Sociais em Língua Portuguesa e em Matemática no final de cada trimestre e assim ter esta ficha como um instrumento válido para mensurar, quantificar e qualificar o desenvolvimento dos alunos NEs no dia a dia em sala de aula.

Todos os professores que se preocupam em fazer um bom trabalho com base em sua experiência são capazes de utilizá-la como forma de transformar o seu ambiente para receber a todos os alunos, bastando que volte seu olhar para o “novo”. Espera-se que vocês, professores, também acreditem nisso, não sem a consciência das dificuldades que existem e não são pequenas, mas com a consciência de que não será através da exclusão de alguns educandos do ambiente em que vocês lecionam que ele se tornará realmente acolhedor e de qualidade para os demais. Isso acontecerá após a adoção incondicional da não exclusão, pois incluir, em primeiro lugar, é deixar de excluir. Depois, o caminho é através da busca de informações e do exercício da cidadania através da cobrança dos instrumentos necessários que devem ser fornecidos pelos dirigentes e responsáveis pelas redes pública e privada de ensino. Vocês são a peça fundamental em todo o processo de garantia desse direito fundamental de todos os nossos alunos. Fonte: