Monitoria de Gerenciamento de Risco Roteiro de estudo para a P1 Felipe Noronha Tavares Obs.: alguns slides foram extraídos do.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Conceito Uma opção é um contrato que dá o direito – e não a obrigação – ao titular da opção de comprar ou vender um bem, por um preço pré-estabelecido.
Advertisements

Opções Financeiras - 3 As Gregas
Ariela Diniz.  A relação entre as taxas de juros sobre títulos de dívida com o mesmo vencimento pode ser explicada por 3 fatores: ◦ O risco de default;
AULA 3 – O Modelo de Regressão Simples
Funções Financeiras Parte 2. TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)  A Taxa Interna de Retorno (TIR) é outra medida de investimento, porém, diferentemente do.
Aula 5 Bioestatística. Estatísticas para uma variável.
Curso de Derivativos Aplicados Apostila Básica Caio Ibsen Rodrigues de Almeida Ibmec-RJ 12/09/2005.
Custos de Produção. A lei da oferta: Firmas estão dispostas a produzir uma quantidade maior de bens quando o preço do bem é mais alto Por essa razão a.
Aula Teórica nº 13 Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al. (2007), cap. 4 Complementar: Frank e Bernanke (2003), cap. 29 (secção “Taxas de Câmbio”) Sumário:
Funções Prof. Márcio.
1 Equilíbrio, Arbitragem e Mercados Completos Caio Almeida
Amostragem e tratamento de dados faltantes Prof. Luciana Nunes INFERÊNCIA ESTATÍSTICA.
Aula 7 Validando os Modelos Prof. José Valentim Machado Vicente, D.Sc.
3. Dinâmica de um sistema de pontos materiais
Contabilidade Aplicada as Instituições Financeiras José Leandro Ciofi Aula 14.
Cálculo Numérico Computacional Prof. Linder Cândido da Silva.
A ULA 6 B IOESTATÍSTICA Inferência Pontual, Intervalar e Testes de Hipóteses.
Aula 5. Teste de Hipóteses II. Capítulo 12, Bussab&Morettin “Estatística Básica” 7ª Edição.
Aula 3 Derivativos Prof. José Valentim Machado Vicente, D.Sc.
Gases resolução dos exercício impares propostos página 92
Lei de Gauss José Roberto.
Aula 3 – Oferta e Demanda.
CDE 04_ Estudo de Viabilidade de Projetos – Prof. Wanderley Carneiro 1 Critérios para escolha do melhor projeto? Como escolher o melhor projeto? Em alguma.
Produtos de Investimentos Fundos de Investimentos O que é um Fundo de Investimento? Fundo de investimento é um condomínio, ou seja, todos os membros possuem.
Profa. Leonice Oliveira CONTABILIDADE CONTINUAÇÃO.
Tecnologias e Linguagens para Banco de Dados I Prof. João Ricardo Andrêo 1/6/ :19 1 Respostas: 1. O que é um Sistema Gerenciador de Banco de Dados.
1.5 - Efeito Substituição e Efeito Renda
Método Básico de Análise de Dados Ricardo Pereira Brandão Prof. Dr.a Maria Aparecida. 5º administração. Estudo Interdisciplinares de Técnicas de Pesquisa.
MODELOS DE PROBABILIDADES BINOMIAIS E NORMAIS Probabilidade é usada por qualquer indivíduo que toma decisões em situações de incerteza. São várias situações.
1 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Importância Administradores internos da empresa: 1.Desempenho retrospectivo e prospectivo das várias decisões.
Matemática Financeira. JUROS SIMPLES Juro e Consumo Existe juro porque os recursos são escassos. As pessoas têm preferência temporal: preferem consumir.
Gestão Financeira Prof. Augusto Santana. Análise de Investimentos A Decisão de Investir As decisões de investimento envolvem a elaboração, avaliação e.
Gustavo F. Kaminski Marcelo V. Lazzaris Thomaz P. Meirelles
RAZÃO A razão consiste no cociente formado por dois números (ou grandezas) diferentes de zero. A “velocidade média”, por exemplo, corresponde à razão entre.
3. SELEÇÃO DE PRESTADOR DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS 3
BOM DIA E BEM VINDOS!. AULA VI ÓTICA (FGE 160) Prof. Sidney Leal da Silva.
Finanças Corporativas EPGE/FGV Notas de Aula Professor (Monitor) Pedro Guimarães.
SISTEMAS OPERACIONAIS MEMÓRIA VIRTUAL. INTRODUÇÃO Memória Virtual é um técnica sofisticada e poderosa de gerenciamento de memória, onde a MP e a MS são.
OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS
Cap 27 – O oligopólio. Sumário Introdução Diferentes estratégias – Liderança Quantidade – Liderança Preço – Simultâneo Quantidade – Simultâneo Preço –
FIDC - Diagnóstico e Perspectivas Fundo de investimento – Perfil do Investidor Prof. Luciano Rosa 1 FUNDOS DE INVESTIMENTOS O PERFIL DO INVESTIDOR.
Conversíveis e Warrants Aline Lima Isabela Costanti – Cauê Pessotta – Renato Brasil
FINANÇAS BÁSICA GLAUCO J. CARVALHO. Oportunidade de negócio ou simples idéia? Qual a diferença? Pode-se dizer que, se tem alguém querendo comprar o que.
AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA II Elaborado por: Manuel Miranda da Mota em Set./2010 O RISCO E OS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Evolução da Gestão do Risco - Métodos Risco.
Estrutura e análise das demonstrações financeiras
Detalhamento da estrutura de um Plano de Negócios Parte 2
MODELOS DE CAPITAL NO BRASIL UTILIZADOS PELA SUSEP XVII Conferência sobre Regulação e Supervisão de Seguros na América Latina IAIS-ASSAL 19 de abril 2016.
Estudos de Eventos Prof. Eduardo Pontual Ribeiro.
André Amorim. DFC Três Grupos: 1 – Atividades Operacionais; 2 – Atividades de Investimento; 3 – Atividades de Financiamento;
Lógica de Programação Aula 08 Prof. Marcelo Marcony.
Esalq/USP Curso de Ciências dos Alimentos Les 144-Introdução à Economia Teoria do funcionamento do mercado.
Aula 6. Inferência Dr. Ricardo Primi Universidade São Francisco
Hidrodinâmica Aula 08 (1 0 Sem./2016) 1. A viscosidade e a Equação de Navier-Stokes 2.
Aula 2 Estatística Básica Prof. José Valentim Machado Vicente, D.Sc.
© 2000 Paulo Adeodato Avaliação de Desempenho de Sistemas Geração de Valores Aleatórios Paulo Adeodato Departamento de Informática Universidade Federal.
Curso de Jornalismo Investigativo: uma capacitação para organizações e ativistas locais Análise e filtro de dados: oficina prática Apresentação baseada.
O setor externo Aula 11.
ANÁLISE DE CRÉDITO PESSOA JURÍDICA
CORRENTE E RESISTÊNCIA
Consumo e Investimento Candido Neto, Diego Marques, José Mauro, Madson Kalil, Rayana França Wankley Ayrton e Wellison Nascimento. UNIVERSIDADE ESTADUAL.
Estatística Prof. Augusto Santana. Análise de Regressão XY
Sistemas de Informações Sistemas Informações Empresariais 8. SIE SCM Márcio Aurélio Ribeiro Moreira
Veris Faculdade Prof. Ms. R. Harada CAPM – CAPITAL ASSETS PRICING MODEL ( MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS ) 1.
Estimando a relação entre gastos com publicidade e vendas Aspectos econométricos: simultaniedade.
PARTE 1 O PROCESSO ESTRATÉGICO: ANÁLISE Título: Administração Estratégica – da competência empreendedora à avaliação de desempenho Autores: Bruno H. Rocha.
Sistemas Puxados de Manufatura. criar valor através da eliminação das Perdas. Tempo de Espera * Produção em excesso * Inventário * Processamento em excesso.
Estrutura a Termo de Taxa de Juros
Como construir modelos empíricos. Nos modelos estudados, cada fator foi fixado em dois níveis Por esta razão temos que nos contentar com uma visão limitada.
Investimento – Modelo Acelerador Investimento mede a variação no estoque de capital ocorrida em determinado ponto do tempo. Def. A formação bruta de capital.
Opcoes Características básicas Precificações de opções
Transcrição da apresentação:

Monitoria de Gerenciamento de Risco Roteiro de estudo para a P1 Felipe Noronha Tavares Obs.: alguns slides foram extraídos do material das aulas feito pelo Prof. Valentim

Estudo de casos  Revisar os principais casos estudados no material da aula 1.

EWMA  Atribui pesos diferentes a cada observação do retorno ao quadrado. Quanto mais antiga a observação, menor o peso. Os pesos são 1, λ, λ 2, λ 3,...  Fórmula recursiva do EWMA  Resolvendo recursivamente, fica claro o esquema de média ponderada

EWMA  O termo lambda controla a resposta a novas informações de retorno. Um lambda pequeno implica num peso grande ao termo do retorno ao quadrado. Nesta situação, um retorno elevado afeta rapidamente a estimativa de volatilidade. Um lambda grande implica numa resposta lenta às novas informações dadas pelos retornos observados a cada dia.  A vantagem do EWMA é que produz bons resultados com uma amostra histórica pequena em comparação com o GARCH.

GARCH(1,1)  Para um processo estável, α + β < 1, senão o peso aplicado à variância de longo prazo é negativo  α mede a sensibilidade da volatilidade à choques no retorno  β controla a persistência da volatilidade condicional

GARCH(1,1)  ω está associado à volatilidade de longo prazo V L  Observe que o EWMA é um caso particular do GARCH onde α = 1 – λ, β = λ. Neste caso, α + β = 1, logo o modelo EWMA não converge para uma variância de longo prazo.

Estimação por Máxima Verossimilhança  Os parâmetros do modelo GARCH podem ser estimados utilizando a técnica de estimação por máxima verossimilhança.  Dada uma amostra r 1,..., r n. Podemos supor que cada elemento r i da amostra é uma variável aleatória com distribuição normal, onde  Definindo o vetor de dados e o de parâmetros  A técnica de máxima verossimilhança consiste em escolher o vetor de parâmetros que maximize a chance de ocorrência dos dados observados (maximizando a função de verossimilhança). Por sua vez, a função de verossimilhança é a função densidade de probabilidade aplicada à amostra em mãos.

Estimação por máxima Verossimilhança  Impondo que os retornos são i.i.d., a função densidade de probabilidade conjunta dos dados será o produto da função densidade de probabilidade de cada variável aleatória.  Fixando o vetor r na amostra em mãos, a função de verossimilhança a ser maximizada será  Ou seja, devemos escolher o vetor de parâmetros Ɵ que maximize esta função.

Estimação por Máxima Verossimilhança  Desenvolvendo e aplicando log na função de verossimilhança, isso equivale a maximizar  Podemos usar o solver do Excel para maximizar esta função. É importante ter em mente que o “maximizador” do Excel é baseado em métodos de gradientes. Existe a possibilidade de encontrar um máximo local da função. Logo o ideal é realizar a maximização a partir de vários pontos iniciais.

Previsão de Volatilidade  Computando a previsão j dias à frente  No caso do EWMA:  No caso do GARCH(1,1)  No estado estacionário do GARCH(1,1), temos a variância da longo prazo Quanto menor o termo α+β, mais rápida será a convergência para a vol. de longo prazo

GARCH Bivariado  Modelo Vech diagonal:  Esta é a forma mais simples de especificar um modelo GARCH para previsão de covariâncias. Ela é restritiva pois as volatilidades passadas não entram na equação da covariância atual.  A especificação completa do GARCH bivariado envolve uma quantidade elevada de parâmetros, e é dada por:

Avaliando contratos a termo  Por não arbitragem, o preço a termo de um ativo que não paga dividendos é dado por:

Opções  Uma Opção é um derivativo que dá a seu detentor escolha(s) futuras que afetam os fluxos de caixa da posição. Opção de compra (Call): dá a seu detentor o direito, mas não a obrigação de comprar um ativo especificado (subjacente) em (ou até) uma determinada data (vencimento) por um preço pré-especificado (preço de exercício - strike). Opção de venda (Put): dá a seu detentor o direito, mas não a obrigação de vender um ativo especificado(subjacente) em (ou até) uma determinada data (vencimento) por um preço pré-especificado (preço de exercício - strike).  O ativo subjacente pode ser um título, uma ação, um índice, uma moeda estrangeira, uma commodity, ou um outro derivativo.

Opções  Opções que só podem ser exercidas no vencimento são chamadas Opções Européias. Opções que só podem ser exercidas a qualquer tempo até o vencimento são chamadas Opções Americanas.  Considere uma opção européia com data de vencimento T, preço de exercício K sobre um ativo com spot S T. O payoff no vencimento de uma posição comprada nessa opção é: Máx[S T  K,0]

Opções  O modelo de BS parte da hipótese de que o preço do ativo subjacente segue um movimento browniano geométrico, e encontra uma fórmula fechada para o cálculo do prêmio desta opção.  De todos os parâmetros do modelo, apenas a volatilidade não é um parâmetro observável.

Moneyness  O moneyness é uma medida do grau de probabilidade de uma opção ter um payoff positivo no vencimento.  Uma opção é dita out-of-the-money (fora do dinheiro) quando sua probabilidade de exercício é baixa. Para uma call significa que o preço do ativo à vista está muito abaixo do strike, já para uma put acontece o contrário, isto é, o preço do ativo à vista está muito acima do strike.  Uma opção é dita in-the-money (dentro do dinheiro) quando o seu exercício é mais provável do que o seu não-exercício. Uma call in-the-money ocorre se o preço do ativo à vista estiver muito acima do strike. Uma put in-the-money ocorre quando o preço do ativo à vista estiver muito abaixo do strike.

Moneyness  Por fim, uma opção é dita at-the-money (no dinheiro) quando as chances de exercício e de não-exercício são aproximadamente iguais. Tanto para call como para a put isso acontece se o preço do ativo à vista estiver próximo ao do strike.  O moneyness pode ser definido de várias formas:

Volatilidade Implícita  Para um preço spot S t, strike K, taxa de juros r e vencimento T, existe uma relação única entre volatilidade e preço de uma call européia.  Em particular, para qualquer preço c t (positivo e menor que S t ), existe um único nível de volatilidade  tal que: c t = BS(S t, K, r, T – t,  )  Essa volatilidade é chamada de volatilidade implícita.  Qualquer divergência entre preços de mercado e preços teóricos podem ser devido a hipóteses incorretas do modelo ou ineficiências de mercado.

Volatilidade Implícita

Letras Gregas  O efeito da variação dos fatores que afetam o prêmio da opção é chamado de medida de sensibilidade ou letras gregas.  A sensibilidade de uma opção a um dado fator de risco é igual a derivada parcial da fórmula de Black & Scholes em relação a esse fator.  Principal letra grega é o delta = sensibilidade do preço de uma opção a variações no preço do ativo objeto. Para opções de compra

ETTJ: Interpolação Linear

ETTJ: interpolação Flat Forward

Bonds: conceito de Duration e Duration Modificada  Duration de Macaulay é a média ponderada do prazo de um título, onde os pesos são os fluxos de caixa descontados pela yield.  A Duration Modificada é definida como (P = preço do título, y = yield)  Podemos escrever a Duration Modificada em função da Duration de Macaulay (D)

Diebold e Li  A ETTJ, no modelo de Diebold e Li, é modelada como  Podemos pensar neste modelo como sendo

Diebold e Li  Conforme estudamos na monitoria (arquivo monitoria_3.xls na wiki), fixando λ e isolando apenas os fatores F 1, F 2, F 3, temos o seguinte comportamento para cada fator, variando o prazo τ

Diebold e Li  O fator F 1 é uma constante. Logo, uma mudança no Beta 1 provoca alteração no nível da ETTJ.  O fator F 2 é parecido com uma reta que decresce até 0. Logo, uma mudança no Beta 2 provoca alteração de inclinação da ETTJ, pois as taxas mais curtas são afetadas por um fator maior do que aquele aplicado a taxas longas.  Utilizando raciocínio similar, vemos que o fator F 3 é uma componente de curvatura da ETTJ. Logo, uma mudança no Beta 3 provoca mudança na curvatura da ETTJ.

Diebold e Li  Se fixarmos o termo λ, este modelo pode ser estimado por MQO, pois temos um modelo linear nos Betas.  Para estimar um λ ótimo, podemos estimá-lo junto com os betas do modelo. Entretanto, não poderemos mais utilizar MQO pois teremos um modelo não linear nos parâmetros. Neste caso, será necessário aplicar alguma técnica de estimação não linear. Por exemplo, podemos usar o solver do Excel para minimizar a soma do quadrado dos erros do modelo.

VaR  Revisar todo o material da aula 5