Coluna vertebral.

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Transcrição da apresentação:

Coluna vertebral

Estas curvaturas são naturalmente desenvolvidas desde a infância, na fase em que engatinhamos, e servem para equilibrar e amortecer os impactos do dia a dia e dos exercícios físicos. Sendo assim, NUNCA DEVEMOS RETIFICÁ-LA durante os treinos, como por exemplo, encostando na parede ao realizar uma rosca bíceps (muito comum nas academias), pois este grave erro anula as nossas curvaturas, aumentando a compressão e os discos intervertebrais são sobrecarregados.

cuidá-la e protegê-la ao máximo com a finalidade de prevenir lesões e mantê-la saudável por toda a vida, ainda que, não exista uma coluna vertebral sem algum grau mínimo de deformidade. Seguem abaixo as suas funções: -   Proteção da medula espinhal e os nervos espinhais; -   Suportar o peso corporal; -   Tem importante papel na postura e locomoção; -   Serve de ponto de fixação para as costelas, cintura pélvica e músculos do dorso (das costas);

-   Proporciona flexibilidade com movimentos de flexões (anterior, posterior e laterais) e rotações (giros); -   Serve de pivô para a cabeça e proporciona um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo.          A coluna vertebral é dividida em 4 regiões:             1 - Cervical – 7 vértebras       2 - Torácica – 12 vértebras       3 - Lombar – 5 vértebras       4 - Sacro-coccígea – 5 vértebras sacrais + 4 coccígeas A coluna vertebral possui 3 curvaturas fisiológicas: Lordose cervical, Cifose torácica e Lordose lombar.

Devido a diversos fatores, podemos desenvolver 3 deformidades ou desvios, conforme as figuras abaixo: A-     Escoliose B-      Hipercifose     C-      Hiperlordose  

Estas deformidades decorrem principalmente de 2 fatores:   1   - Genético: Ocorre quando o indivíduo tem uma maior pré-disposição em desenvolvê-las devido a presença das mesmas no lado materno ou paterno; 2  - Estilo de vida: O estilo de vida sedentário predispõe ao desenvolvimento das mesmas devido a falta de estabilidade da coluna gerada pelo enfraquecimento ou falta de flexibilidade dos músculos dorsais, abdominais ou da cintura pélvica. Alguns hábitos também podem contribuir para o desenvolvimento das mesmas, tais como: carregar uma mochila pesada diariamente ou uma bolsa pesada somente em um dos lados, trabalhar muitas horas sentado ou em pé, dormir com travesseiros ou colchões inadequados, ver televisão ou digitar por muitas horas em uma postura inadequada, entre outros. Já o excesso de exercícios e/ou de sobrecarga ou exercícios incorretos, podem gerar dores, deformidades ou lesões mais graves como hérnia de disco, sendo este quadro muito comum e agravado quando há ausência de exercícios de fortalecimento e flexibilidade para os estabilizadores da coluna, Outros fatores como acidentes, traumas ou doenças neuromusculares também podem acarretar encurtamentos musculares e por consequência, deformidades na coluna.

INFLUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS NA COLUNA VERTEBRAL A coluna vertebral está envolvida em todos os exercícios físicos, podendo participar dos mesmos através de 2 formas:   1 - Contração isométrica: esta contração refere-se aos músculos eretores da coluna e dorsais  que se mantêm contraídos durante todos os exercícios de membros superiores e inferiores com finalidade de manter a postura ereta. Exemplos de exercícios: todos com halteres para membros superiores (braços),  agachamentos e desenvolvimentos. Os 2 últimos oferecem maior risco de lesões por gerar maior compressão (força de cima para baixo) e quanto maior a sobrecarga, maior será a compressão e riscos de lesões. 2 - Contração isotônica: esta contração refere-se a realização dos exercícios diretamente pelos músculos envolvidos nos movimentos da coluna, como em todos os abdominais (flexão anterior – FIGURA D ou flexão lateral da coluna – FIGURA E) e na extensão ou hiperextensão de tronco (FIGURA F - fortalecimento dos eretores da coluna), conforme os exercícios aseguir

A coluna vertebral representa o conjunto de ossos articulados (vértebras) que formam o eixo de sustentação corporal dos vertebrados, contendo em seu interior um orifício que transpassa longitudinalmente cada unidade vertebral, formando um canal no qual se aloja a medula espinhal

Sua estrutura é diferenciada evolutivamente e especializada para favorecer o desempenho de funções, cuja principal função está relacionada à mobilidade, contudo também é suporte a aspectos como:  - Viabilidade e manutenção da postura ereta do tronco;  - Possibilita agilidade e movimento dos membros superiores e inferiores;  - Atua na proteção de órgãos e vísceras vitais, proporcionadas com auxilio das costelas;  - Promove absorção e dissipação de choques mecânicos e pressão gravitacional;  - Proteção da porção ramificada do sistema nervoso central (medula).

A coluna vertebral se estende desde a base do crânio até a extremidade caudal do tronco. É constituída de 33 ou 34 vértebras superpostas e intercaladas por discos intervertebrais. As vértebras sacras soldam-se entre si, constituindo um único osso, o sacro, assim como as coccígeas, que formam o cóccix. Divide-se em coluna vertebral em cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea. Sendo: Cervicais: 7 vértebras. Torácicas: 12 vértebras. Lombar: 5 vértebras. Sacro: 5 vértebras. Cóccix: 4 a 5 vértebras.

Vértebras Cervicais São as menores vértebras e se distinguem das demais por um forame no processo transverso. A primeira, a segunda e sétima vértebra cervical apresentam características especiais e serão estudadas separadamente. A posição anatômica das vértebras é facilmente identificada pelo processo espinhoso que é posterior e inferior.   Atlas É a primeira vértebra cervical e recebe esse nome por sustentar, assim como o titã da mitologia grega, o globo da cabeça. Sua característica mais marcante é não possuir corpo vertebral. Funciona como um apoio ao crânio, é a vértebra responsável por ser articular com o Áxis e permitir os amplos movimentos que possuímos entre a cabeça e a coluna vertebral. Posição anatômica: fóvea dental é anterior; face articular superior (a maior) é superior.

Áxis È a segunda vértebra cervical e tem esse nome por formar um eixo de rotação para a cabeça (crânio), através do Atlas, ao redor do seu dente. Sua característica mais marcante é o seu dente, que a distingue facilmente das demais vertebras. Graças a esse tipo de articulação podemos fazer o movimento de rotação da cabeça. Também conhecido vulgarmente como movimento de “não”, quando dizemos “não” com a rotação da cabeça. Posição anatômica: o dente é anterior e superior. Sétima vértebra cervical É bem parecida com as demais, porém possui um processo espinhoso longo e bem proeminente, sendo esta sua característica especial. Por isso recebe o nome de vértebra proeminente. Note na mesma figura que a 5º vértebra cervical apresenta um processo espinhoso bífido, bifurcado. Na maioria das pessoas esse é o padrão mais encontrado. Posição anatômica: o processo espinhoso é posterior e inferior. vista anterior vista posterior vista lateral

Sacro O sacro é constituído por cinco vértebras fundidas (podem ser seis). Porém, na juventude se encontram ainda separadas e durante a puperdade as cartilagens que as separam sofrem o processo de ossificação produzindo um osso único. É grande e triangular, estando situado na parte posterior da pelve. Sua face ventral é côncava e a face dorsal convexa caracterizando uma cifose. Posição anatômica: Superiormente a base e posteriormente a crista sacral média.

Cóccix É um pequeno osso triangular situado na extremidade caudal da coluna vertebral, sendo formado por quatro ou cinco vértebras fundidas. Posição anatômica: Inferiormente – extremidade afilada Anteriormente – face côncava