Viana do Castelo, 24-25 de Novembro de 2010. 2 2 / 26 Objectivos da APRH; Gestão Transfronteiriça – Porquê?; A Bacia Hidrográfica do Rio Minho; Desafios;

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Transcrição da apresentação:

Viana do Castelo, de Novembro de 2010

2 2 / 26 Objectivos da APRH; Gestão Transfronteiriça – Porquê?; A Bacia Hidrográfica do Rio Minho; Desafios; Considerações Finais. Objectivos da Apresentação

3 3 / 26 Promover a nível nacional o progresso dos conhecimentos e o estudo e discussão dos problemas relativos aos RH, nomeadamente nos domínios da gestão, do planeamento, do desenvolvimento, da administração, da ciência, da tecnologia, da investigação e do ensino; Fomentar e apoiar iniciativas visando a cooperação das entidades singulares e colectivas interessadas na criação de estruturas e de meios adequados à resolução dos problemas existentes no âmbito dos RH nacionais; Apoiar e participar em acções destinadas a difundir os conceitos de uma política sustentável de RH nacionais; Colaborar com organismos e associações congéneres e suscitar a participação portuguesa em programas internacionais, no domínio dos RH com interesse para o País. Objectivos da APRH

4 4 / 26 Gestão Transfronteiriça - Porquê?

5 5 / 26 Gestão Transfronteiriça - Porquê?

6 6 / 26 5º FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA “Bridging Divides for Water” (Estabelecendo Pontes em Prol da Água) Aprofundar o conhecimento e reforçar a troca de informação entre os utilizadores da água, os decisores e todas as partes envolvidas e interessadas ao nível local, regional e global, realçando para tal os nexus existentes entre a água e a saúde, a água e a energia, a água e o clima e entre a água doce e a água do mar. Significa ainda ultrapassar os desequilíbrios existentes em domínios como a tecnologia, o financiamento ou a capacidade técnica ou de gestão, através da partilha de conhecimentos e de experiências. Gestão Transfronteiriça - Porquê?

7 7 / 26 5º FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA “Bridging Divides for Water” (Estabelecendo Pontes em Prol da Água) Conferência sobre a Cooperação Luso-Espanhola na Gestão da Água, apresentação de livro sobre os convénios em matéria de água, assinados entre PT e SP, desde 1864 até à Convenção de Albufeira, em Os relatórios regionais apresentados enfatizaram a necessidade de fomentar a cooperação transfronteiriça no domínio da GRH e de promover a capacidade das instituições regionais em lidar com desafios emergentes, em particular aqueles relacionados com as alterações climáticas. Gestão Transfronteiriça - Porquê?

8 8 / 26 5º FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA “Bridging Divides for Water” (Estabelecendo Pontes em Prol da Água) Na Europa foram também identificados um conjunto de desafios a enfrentar: as alterações climáticas, a ligação entre a energia e a água, a escassez e as secas e um parque envelhecido de infra-estruturas de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais. Soluções: Adaptação às alterações climáticas, aumento da eficiência hídrica e energética, a diversificação de origens de água, incluindo a reutilização de águas residuais, a gestão integrada de bacias hidrográficas e a cooperação, o aprofundamento do conhecimento e a investigação em novas tecnologias. Gestão Transfronteiriça - Porquê?

9 9 / 26 O rio Minho é partilhado por Portugal e Espanha, com um percurso de 300 km (230 em Espanha e os restantes 70 km como fronteira). A área da bacia é de km² (1934 km² - sub-bacia internacional; km² - 95% - em Espanha e 799 km² - 5% - em Portugal). Gerir uma bacia “quase” Espanhola e com um “estuário comum” (margem direita versus margem esquerda) – 1º Desafio. A Bacia Hidrográfica do Rio Minho

10 10 / 26 O Que Fazemos com a Água ? 30% 90% 85% Reduzir o desperdício – 2º Desafio.

11 11 / 26 Como Gerimos a Nossa Água ? Fazer face às necessidades e aumentar o retorno – 3º Desafio.

12 12 / 26 A Poluição Conhecimento de todas as fontes de poluição – 4º Desafio.

13 13 / 26 As Alterações Climáticas

14 14 / 26 As Alterações Climáticas

15 15 / 26 As Alterações Climáticas

16 16 / 26 As Alterações Climáticas Adaptação? Como? – 5º Desafio. GR, 9/10/2004

17 17 / 26 A influência das infraestruturas hidráulicas construídas em Espanha traduz-se numa diminuição do caudal sólido transportado pelo rio Minho e, consequentemente, num agravamento do desiquilíbrio sedimentológico do estuário, das zonas costeiras adjacentes e ainda numa redução de algum volume de armazenamento de água disponível para a regularização dos rios.. Gestão de Sedimentos

18 18 / 26 Gestão de Sedimentos LNEC

19 19 / 26 A Retenção dos Sedimentos

20 20 / 26 A Retenção dos Sedimentos International Committee of Large Dams - ICOLD (1989)

21 21 / 26 Sedimentos Disponíveis Mapa das 166 albufeiras Barragens com mais de 15 m de altura a partir da fundação Albufeiras com mais de 1 milhão de m 3 de capacidade total. 155 Albufeiras Analisadas: hm 3 - Água 1568 hm 3 – Sedimentos (12.5%) 66% - Menos de 10% 28% - Entre 10 e 50% 6% - Mais de 50% ou

22 22 / 26 Sedimentos Disponíveis Menos de 50 km da linha de costa e mais de 0,2 milhões de m 3 de sedimentos. Mais de 50 km e menos de 100 km da linha de costa e mais de 0,5 milhões de m 3 de sedimentos. Critérios de selecção das albufeiras com vista ao aproveitamento dos sedimentos para alimentação de praias, Sánchez (2008):

23 23 / 26 Sedimentos Disponíveis < 25 km: hm km: hm km: hm km: hm 3 Distância à Linha de Costa Região Hidrográfica Norte: 269 hm 3 Centro: 84 hm 3 Tejo: 482 hm 3 Alentejo: 394 hm 3 Algarve: 13 hm 3 TOTAL: 1242 hm 3 53 Albufeiras Seleccionadas Como Aproveitar estes Sedimentos? – 6º Desafio.

24 24 / 26 Desafios : Gerir uma bacia muito “particular”; Diminuir o desperdício; Investir na reutilização da água; Controlar e conhecer as fontes poluidoras; Adaptação às alterações climáticas; Definição de uma estratégia de monitorização, quantificação e aproveitamento dos sedimentos, que são uma mais-valia para a economia do país e que se encontram, hoje, na sua grande maioria, desaproveitados. Considerações Finais

25 25 / 26 Mensagem Final