Bresser e Mailson: o fim do governo Sarney Amaury Gremaud Economia Brasileira Contemporânea

Seqüelas do Cruzado: –Expectativa de congelamento, –perda de apoio político –Ensinamentos: necessidade controlar Demanda Agregada, atenção com as contas externas, cuidado com problemas distributivos, congelamento não por tempo indefinido e cuidado com descongelamento

29 de abril de 1987 – troca de Dilson Funaro por Bresser Pereira no Ministério da Fazenda 12 de junho de 1987 – lançado Plano Bresser

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Plano Bresser Plano hibrido e de emergência –Conter aceleração inflacionária –inflação inercial e de demanda) –Combinação de políticas heterodoxas e ortodoxas medidas: –Congelamento salários e preços por 3 meses Realinhamento anterior de Preços públicos (eletricidade, gasolina, telefone, aço) Seguido de uma fase de flexibilização e depois descongelamento –Fim do gatilho e cria URP para reajuste de salários pós congelamento URP – media de três últimos meses da inflação Repassado para os três meses seguintes (suaviza reajuste mensal) –Tablita (sem troca de moeda) –Desvalorização cambial (não congelamento – não fixa) –Política monetária ortodoxa Juros positivos – controle de demanda e especulação com estoques – tentativa de controle fiscal Aumento de tarifas, eliminação de subsídios, corte de gastos (investimentos públicos) HeteredoxoHeteredoxo O r t o d.

Plano Bresser –Queda relativa da inflação –Externamente – recuperação do BP (exportações) –Queda do crescimento industrial Problemas do Plano Bresser –no congelamento/descongelamento: Aceleração da inflação anterior – tb (ou mais) assincronica –Problemas com reajustes dos preços públicos - na fase de flexibilização reposições salariais, reindexação –Desindexação x contenção dos aumentos –Fragilidade da contenção monetária e fiscal Reajuste do funcionalismo Repasses Estados e Municípios e estatais Não aprovação de reformas tributárias –Fragilidade política: passagem de 4 para 5 anos de mandato

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Virada de 87 para 88 – troca de Bresser pereira por Mailson da Nobrega no Ministério da Fazenda Plano Verão – 1 ano depois da posse de Mailson ( )

Rumo ao Plano Verão –rompimento da moratória Maílson: início arroz com feijão –Nenhuma mágica: contenção da aceleração inflacionária de modo ortodoxo Estabilizar a inflação em 15% Por meio de contenção gastos (funcionalismo) Congelamento do credito do setor público  Inicio (1º semestre) OK,  Dificuldades 2º semestre choque agrícola setor publico – preços públicos Tentativa de acordo – reajustes controlados de preços Problemas com expansão monetária Perspectiva futura das contas públicas

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Plano Verão Novamente plano hibrido –Ortodoxia: controle DA  Juros altos e queda no déficit público Redução de custeio, reforma administrativa Limitação na emissão de títulos Restrição de crédito –Desvalorização e fixação da taxa de cambio –Heterodoxia: congelamento preços e salários Indeterminado Reajuste prévio de preços públicos Salários: Media 12 meses e aplicação URP janeiro Radicalização da desindexação –Reforma monetária – Cruzado Novo (1000 cruzados) Paridade com dolar –Fim URP, OTN, gatilho etc.

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O Fim do Governo Sarney Verão: curta duração –Não houve ajuste fiscal e ocorreu descontrole monetário –Reaceleração inflacionária: Rumo à Hiperinflação Não coordenação (fim OTN s e indexadores) Governo Sarney –Descontrole das contas públicas: Aumento do Déficit –Endividamento interno crescente, prazos mais curtos, taxas de juros e liquidez crescentes –Política monetária: necessidade de sustentação de juros elevados, descontrole da política monetária –Sub-indexação de contratos para reduzir valor real da dívida pública –Não acesso a poupança externa