A ASSOCIAÇÃO ENTRE DEPRESSÃO E A UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS, Ciências Médicas e da Saúde. GOMES, Nathalia Tavares GOMES, Regina Maria Tavares PUIC Curso: Medicina No Brasil, envelhecer já não é um privilégio reservado a uma pequena parcela da população. Nos últimos anos, envelhecer passou a ser uma experiência vivida por um número cada vez maior de pessoas. Embora muitos idosos gozem de boa saúde e não apresentem limitações relevantes, uma parcela considerável apresenta problemas crônicos de saúde ou outra condição potencialmente limitante. Entre estes problemas encontramos alguns de ordem psiquiátrica ou neurológica, com destaque para os déficits cognitivos e os transtornos de humor. Quanto aos transtornos de humor que ocorrem em indivíduos com idade avançada, a depressão merece especial atenção, também por poder ser influenciada pelo uso de alguns medicamentos, que podem facilitar o aparecimento de sintomas. OBJETIVO: Qual a associação entre a depressão e a utilização de medicamentos entre alunos matriculados na Uniexperiência do Campus Sul e os matriculados na Uniexperiência do Campus Norte? MATERIAIS E MÉTODOS: Como método foi utilizado uma pesquisa descritiva exploratória tendo como universo 48 indivíduos, de ambos os sexos matriculados nos dois Campi da Unisul onde estão implantadas a Uniexp. Como instrumentos utilizamos uma ficha de identificação e o Inventário de Depressão Beck – BDI de Beck e Steer. Os dados coletados na ficha de identificação foram analisados de forma quantitativa com percentil e o BDI seguindo os procedimentos do manual da versão em português das Escalas Beck. CONCLUSÃO: Não há associação entre a presença de depressão e a associação com a utilização de medicações, tendo em vista que os indivíduos que apresentam sinais de depressão não utilizam as medicações que potencialmente podem trazer a depressão. Considerando a amostra total (48 indivíduos), encontramos pouca presença de sintomas depressivos (8,3%), comprovando o que outras pesquisas demonstram, ou seja, que apenas a minoria nos indivíduos tem uma velhice patológica. Este resultado pode se ancorar no fato de que os dois grupos são formados por idosos matriculados em Universidades, podendo-se falar na busca por um envelhecimento saudável, numa constante interação com o meio ambiente e do equilíbrio, entre suas limitações e potencialidades, o que nos faz acreditar que enfrentam positivamente as perdas comuns nesta fase da vida. RESULTADOS: Como resultados obtivemos: a amostra de Florianópolis, não apresenta sinais de depressão. A amostra de Tubarão apresentou três questionários com pontuação de depressão leve e um com pontuação de depressão moderada. Em relação às medicações, 100% da amostra de Florianópolis fazem uso e é pouco diversificada em relação à distribuição de medicamentos. Em relação aos efeitos colaterais causados por essas medicações temos que nenhuma delas traz a depressão. Em relação às medicações, 100% da amostra de Tubarão fazem uso e é diversificada em relação à distribuição de medicamentos. Em relação aos efeitos colaterais causados por essas medicações temos que três trazem como efeito colateral a depressão. São elas: Atenolol ingeridas por 8,3% da população, Ácido Valpróico administrado por 4,2% e Indapamida ingerido por 4,2% da população. Apoio Financeiro: Unisul BIBLIOGRAFIA: CUNHA, Jurema Alcides. Manual da Versão em Português das Escalas Beck. São Paulo: Casa do Psicólogo, FILHO, Wilson Jacob. AMARAL. Avaliação Global do Idoso: manual da liga do GAMIA. São Paulo: Atheneu, 2005 JORGE Miguel R. (trad) AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico de Transtornos Mentais DSM IV. 4 ed.rev. Porto Alegre: Artmed, 2002 KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 19. ed. Petrópolis: Vozes, p. PAPALIA, D. E. & OLDS, S. W. Desenvolvimento físico e cognitivo na terceira idade. In: D. E. Papalia & S. W. Olds. Desenvolvimento humano (pp ). Porto Alegre: Artes Médicas, VIEIRA, E. B; KOENIG, A. M. Avaliação cognitiva. In: FREITAS, E.V. et al (Ed.). Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2002