Hidrodinâmica Aula 01 (1 0 Sem./2016) 1. Parte I – Movimento Relativo: referenciais acelerados 2 Motivação: o estudo da circulação global das grandes.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
3. Princípios de Conservação no Oceano
Advertisements

Análise diferencial do escoamento (Equações de Navier-Stokes)
Física I Mecânica Alberto Tannús II 2010.
Ventos Disciplina: Fundamentos de Meteorologia – EAM 10
Material de Apoio Dinâmica.
Cap Relatividade Relatividade; Efeito Doppler para a luz;
Material de Apoio Interacção Gravítica.
Equação da Quantidade de Movimento
ROTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO O eixo fixo é denominado eixo de rotação
MOVIMENTO DE UM CORPO RÍGIDO
Equações para o escoamento turbulento
ROTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO O eixo fixo é denominado eixo de rotação
Professora Paula Melo Silva
3.1.1.Calor Específico molar do gás
UNIVERSIDADE FEDERAL TECNOLÓGICA DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA LABORTÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS UNIVERSIDADE FEDERAL TECNOLÓGICA DO PARANÁ.
EQA 5313 – Operações Unitárias de Quantidade de Movimento
CONCEITOS BÁSICOS DA CINEMÁTICA
Propriedades de um Sistema de Engenharia
3. Dinâmica de um sistema de pontos materiais
Geografia.
A Teoria da Gravitação Bolsista: Mykaell Martins Coordenador: Ciclamio Barreto UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE FÍSICA TEÓRICA.
TEORIA DA RELATIVIDADE
Lei de Gauss José Roberto.
Curso de Pré Física UTFPR – CM 2015/1 AULA 8 Monitores: NATALIA GARCIA HUGO BRITO.
ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO RODRIGUES LOBO. Sumário Movimento sob ação de uma força resultante constante. A importância das condições iniciais do movimento.
FENÔMENOS DE TRANSPORTES – CINEMÁTICA DOS FLUIDOS
Transferência de Massa
Evaporação Condensação Formação de NUVENS Evapotranspiração Precipitação Escorrência Infiltração.
EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS. FILÓSOFOS GREGOS Leucipo (450 a. C.)  pensamento filosófico Viveu por volta de 450 a. C. (à de anos atrás) e dizia.
Mecânica Teórica Introdução e conceitos básicos da Mecânica Teórica:  Campos de Física Teórica;  Objecto de estudo;  Métodos da mecânica teórica; 
Física I Aula 06 Forças e Movimentos IV Movimento Circular 2009/2010.
Curso de Pré Física UTFPR – CM 2014/01 Aula 10 Monitores: Hugo Brito Natalia Garcia
Geografia do Brasil Prof. Samira Guissoni Curso Preparatório – Concurso para PM – BA Coordenação do curso: Prof. Flávio Marinho.
Ciências Biologia Química Física. Biologia Química.
MOVIMENTO RETILÍNEO Prof. Bruno Farias
Um pouco além da Terra. Um pouco de História Sec. IV a.C. – Eudóxio (discípulo de Platão) As estrelas, o Sol, a Lua e os planetas permanecem fixos sobre.
Experiência 07 Fluidos em Equilíbrio Simone Fraiha.
2009/2010 Aulas 14 Rotação I.
BOM DIA E BEM VINDOS!. AULA VI ÓTICA (FGE 160) Prof. Sidney Leal da Silva.
Ondas Sonoras Profo Josevi Carvalho.
Aula 5: O Potencial Elétrico
Hidrodinâmica Aula 04 (1 0 Sem./2016) 1. A função escoamento para fluxos bidimensionais A) Velocidade para um fluxo bidimensional em componentes cartesianas.
Prof. Dr. Evandro Rodrigo Dário INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA IFSC – Campus Joinville - SC Disciplina : Fenômenos de transporte Mecânica dos Fluidos.
Grandezas Vetoriais e as Leis de Newton Imagine um carro à 80 km/h? Quais as cenas que vieram à sua cabeça?
AULA 4 Aceleração Monitores: Hugo Brito Aluno de Engenharia Eletrônica – 6º Período Natalia Garcia Aluna de Engenharia Civil – 4º Período paginapessoal.utfpr.edu.br/cdeimling.
Força e Movimento O que é o movimento? Escola Secundária de Alcácer do sal.
Hidrodinâmica Aula 10 (1 0 Sem./2016) 1 Prof. Helio Salim de Amorim.
MECÂNICA CLÁSSICA Apresentação do programa dr. Veloso Dava 1.
PROJETO DE NIVELAMENTO – ITEC/PROEX - UFPA PROJETO DE NIVELAMENTO – ITEC/PROEX - UFPA EQUIPE FÍSICA ELEMENTAR EQUIPE FÍSICA ELEMENTAR DISCIPLINA: FÍSICA.
ONDA Propagação de energia em uma região do espaço, através de uma perturbação.
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS ME 37N – FENÔMENOS DE TRANSPORTES II.
ENERGIA MECÂNICA Energia Cinética  F RESULTANTE =  E c Energia Potencial Gravitacional  P = -  E g Energia Potencial Elástica  F el =  E el.
OS ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA
Hidrodinâmica Aula 08 (1 0 Sem./2016) 1. A viscosidade e a Equação de Navier-Stokes 2.
FÍSICA. CAPÍTULO 11 A pressão média é medida por um força exercida perpendicularmente a uma superfície. Da razão entre força e área obtemos a pressão.
Física I 14 Aula 12 Centro de Massa e Momento Linear I 2009/2010.
DISPERSÃO DE POLUENTES-
Geomagnetismo Física e Ciências da Terra (FCT) Astronomia (AST)
CORRENTE E RESISTÊNCIA
Prof. Dr. Andre LF Rodacki Mateus Corrêa Silveira FORÇA E TORQUE – CONCEITOS DE DEFINIÇÕES.
ROTAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I Prof. Bruno Farias.
Física I Aula 17 Momento de uma Força e Momento Angular 2009/2010.
Aula 3 - Escalares, Vetores,
Física I Aula 10 Movimento Oscilatório I 2009/2010.
Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Sistemas Térmicos Prof. Luis Roberto de Mello e Pinto.
MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIMENSÕES
Hidrodinâmica Aula 06 (1 0 Sem./2016) 1. Introdução à dinâmica do fluidos Equação de Euler: algumas expressões matemáticas complementares 2.
Energia Mecânica PROF. ADEMIR AMARAL. A palavra energia faz parte do nosso cotidiano. Ouvimos falar muito sobre produção e consumo de energia; as metas.
Investimento – Modelo Acelerador Investimento mede a variação no estoque de capital ocorrida em determinado ponto do tempo. Def. A formação bruta de capital.
MOVIMENTO OSCILATÓRIO Estamos familiarizados com diversos tipos de movimentos oscilatórios periódicos.
Transcrição da apresentação:

Hidrodinâmica Aula 01 (1 0 Sem./2016) 1

Parte I – Movimento Relativo: referenciais acelerados 2 Motivação: o estudo da circulação global das grandes massas de ar atmosférico e das correntes oceânicas se faz a partir de sistemas de observação (referenciais) fixos na Terra. Esses sistemas de referência são acelerados (não - inerciais). As equações de movimento (segunda lei de Newton) precisam ser adaptadas à estes referenciais.

3 Movimento Relativo: sistemas de referência (aproximação não-relativística) Velocidade:

4 Aceleração: Se O é um referencial inercial 2ª Lei de Newton no referencial acelerado O*

5 Na aproximação não-relativística assumimos que: - as velocidades envolvidas são muito menores que a velocidade da luz (c = 3x10 8 m/s); - o tempo é uma grandeza absoluta, não dependendo do referencial considerado; - a massa é uma grandeza absoluta, independente do estado de movimento do corpo em observação

6 Força fictícia ou Força inercial.

Sistema de Coordenadas Girantes; Referenciais Girantes. 7

8

9 Notação do somatório: j é o índice mudo: subentende uma soma de 1 a 3.

Derivada temporal: 10

11 No sistema O, podemos escrever: Considere que o sistema O* gira em torno do sistema O com velocidade angular  como indicado na figura ao lado: (soma em i de 1 à 3)

12 Se o vetor B está fixo em O* podemos concluir que:

13 Relação fundamental, válida mesmo na situação em que  não seja constante no tempo. Se B é constante no sistema O* a relação 2.1 se reduz a relação 1.1.

A derivada segunda: 14

15 Substituindo 5.1 e 4.1 em 3.1 obtemos o seguinte resultado: Teorema de Coriolis

16 Teorema de Coriolis

Se o sistema O é um referencial inercial, Podemos escrever para o referencial girante o seguinte resultado final: Força centrifuga Força de Coriolis

18 A expressão anterior 6.1 é a expressão da Segunda Lei de Newton para um referencial girante. Se a velocidade angular (  ) do referencial girante é constante no tempo o último termo de 6.1 se reduz a zero,

Algumas conseqüências do Teorema de Coriolis 19

Aceleração da gravidade efetiva 20 Se assumimos uma partícula de massa m em repouso próxima à superfície do planeta, temos:

21

Efeito da força de Coriolis sobre a circulação geral do ar atmosférico 22

23 centro de baixa pressão Ciclone anti-horário no hemisfério norte resultante de um centro de baixa pressão combinado com a aceleração devida ao termo de Coriolis. (Física, um curso universitário, Vol.1- Mecânica; Alonso e Finn; Editora Edgard Blücher Ltda, 1972).

24 Mesma situação no hemisfério sul. O sentido de rotação é o reverso do hemisfério norte! (Física, um curso universitário, Vol.1- Mecânica; Alonso e Finn; Editora Edgard Blücher Ltda, 1972).

25

Parte II -Tipos básicos de fluxo Fluxo ou escoamento laminar Fluxo turbulento 26

27 Fluxo laminar

28

29 Vortices von Karman formados atrás de um cilindro. Fotografado por Sadatoshi Toneda por precipitação eletrolítica em água (An Album of Fluid Motion, M.Van Dyke, Parabolic Press, Stanford, California,USA, 1982). cilindro

30

31 Fluid Mechanics of the Atmosphere, R. A. Brown, Academic Press, Inc., 1991)

32 Fluid Mechanics of the Atmosphere, R. A. Brown, Academic Press, Inc., 1991)

33 Teresópolis, Fevereiro de Autor: Prof. Helio S. Amorim

34 Teresópolis, Fevereiro de Autor: Prof. Helio S. Amorim

35 Teresópolis, Fevereiro de Autor: Prof. Helio S. Amorim

36 Fluid Mechanics of the Atmosphere, R. A. Brown, Academic Press, Inc., 1991) Transição do regime laminar para o turbulento formando-se atrás de uma esfera.

37

38

FIM 39