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AULA VI ÓTICA (FGE 160) Prof. Sidney Leal da Silva
Conteúdos (08/05/2013) LENTES
# DEFINIÇÃO Uma lente simples é um sistema refrativo definido por duas interfaces, sendo pelo menos uma delas curva. Se a espessura da lente for considerada desprezível, ela é denominada delgada.
# PERCURSO DA LUZ EM UMA LENTE Na figura abaixo, o percurso da luz na lente em formato de prisma, é descrito pela linha sólida do ponto A ao B. A luz aumenta o percurso no ar, onde a velocidade é maior, mas atravessa o prisma num ponto mais estreito, onde a velocidade é menor, minimizando o tempo de percurso da luz para ir de A até B. Questão: com esse raciocínio, a luz não deveria tomar o caminho mais próximo no vértice superior?
# PERCURSO DA LUZ EM UMA LENTE Resposta: Nesse caso a distância no ar seria maior, aumentando o tempo de percurso. Utilizando um prisma curvado (figura abaixo), o encurvamento da superfície do vidro compensa a distância extra que a luz precisa percorrer para pontos mais altos desse prisma. Isso faz com que haja diversos pontos de mesmo tempo para a luz ir de A até B.
# PERCURSO DA LUZ EM UMA LENTE Uma lente pode ser considerada, então, como a superposição de vários blocos e primas de vidro, como mostra as figuras abaixo.
# ELEMENTOS DE UMA LENTE Os elementos de uma lente são: focos (f 1 e f 2 ), centros de curvatura (C 1 e C 2 ) e eixo principal da lente (eixo óptico), como mostra a figura.
# ELEMENTOS DE UMA LENTE FOCO REAL – Na lente convergente é ponto de luz formado pelo cruzamento dos raios de luz, que convergem para esse ponto. FOCO VIRTUAL - Na lente divergente é ponto formado pelo cruzamento do prolongamento dos raios de luz, que divergem. DISTÂNCIA FOCAL – distância entre o foco e o centro da lente (positiva para lentes convergentes e negativa para lentes divergentes)
# ELEMENTOS DE UMA LENTE CENTRO DE CURVATURA – Ponto de distância igual ao raio da lente. EIXO PRINCIPAL – linha que passa pelo pelo centro da lente e possui os focos e o centro de curvatura.
# FORMAÇÃO DA IMAGEM EM LENTES Assim como nos espelhos esféricos, aqui também vale a relação entre a distância focal (f) e as distâncias do objeto (P) e da imagem (P’) e a demonstração é similar. Para uma distância focal dada, só existe um par de pontos que satisfaz a equação acima. A grandeza 1/f é denominada potência ou convergência ou potência dioptrica da lente. Se f é expressa em m (metros) a unicade m-1 é denominada diotria ou “grau” da lente. Ela representa a capacidade da lente em encurvar a luz (quanto maior a sua potência, maior o grau ou dioptria, há mais desvio da luz e, portanto menor a sua distância focal).
# FORMAÇÃO DA IMAGEM EM LENTES REPRESENTAÇÕES GEOMÉTRICAS DE RAIOS DE LUZ ATRAVÉS DE UMA LENTE
Se a aceleração da gravidade (g) possui um valor constante em todos os pontos de um corpo, seu centro de gravidade coincide com o seu centro de massa. Então, nesse caso, determinar o centro de massa significa encontrar o centro de gravidade do corpo. # CENTRO DE GRAVIDADE ( CG ) EXEMPLO: # FORMAÇÃO DA IMAGEM EM LENTES
Bibliografia Halliday, R.Resnich, Física 4, LTC Editora Tipler, P.Física, v4, 3ª.Edição-Livros Técnicos e Científicos Editora(1995) Hecht, E.Óptica – Fundação Calouste Gulbenkian,(1991) Hewitt, P. “Física Conceitual”,Bookman (2002) Trefil J., Hazen, R.M. “Física Viva”, vol.2, LTC (2006)
Conteúdos para próxima aula (15/05/2013) OLHO COMO SENSOR INSTRUMENTOS ÓTICOS
OBRIGADO E ATÉ A PRÓXIMA AULA!