Aula Teórica nº 11 Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al. (2007), cap. 3 Sumário: 5.3. Saldos orçamentais e poupança pública 5.4. Dívida pública Economia.

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Aula Teórica nº 8 Sumário: Continuação da aula anterior. Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al. (2007), cap. 2 Frank e Bernanke (2003), cap. 22 Economia.
Transcrição da apresentação:

Aula Teórica nº 11 Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al. (2007), cap. 3 Sumário: 5.3. Saldos orçamentais e poupança pública 5.4. Dívida pública Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular.

Objectivos da aula: No final desta aula o aluno deverá ser capaz de:  Compreender a relação existente entre o saldo orçamental, a poupança do Estado e a dívida pública.  Compreender e aplicar as funções de comportamento assumidas para o Estado.

 Saldos orçamentais  Saldo Orçamental ( SO ) = Receitas – Despesas  Se SO > 0 temos um superávite (ou excedente).  Se SO < 0 temos um défice.  Diferentes conceitos de saldo orçamental:  Saldo Corrente = Receitas Correntes – Despesas Correntes  Saldo Global (ou convencional) = Receitas totais (sem emissão de dívida) – Despesas totais (sem amortização de dívida)  Saldo Primário = Saldo Global + Juros da dívida pública 5.3. Saldos orçamentais e poupança pública

Retirado de: A Economia Portuguesa, DGEP, 2006.

 Relação entre saldo orçamental, poupança e dívida públicas:  A poupança do Estado iguala o saldo orçamental.  Se SO < 0 (défice), há necessidade de financiamento do Estado.  A variação da dívida pública é o simétrico do Saldo Orçamental (nominal): 5.4. Dívida pública

 Vamos também admitir que só existe um tipo de receita pública:  Impostos (nominais): P t.T t  Desta forma temos:  Para simplificar, vamos admitir que só há três tipos de despesa pública:  Consumo público (nominal): P t.G t  Transferências do Estado para as famílias (nominais): P t.TR t  Juros da dívida pública: i t.B t-1

 Após algumas manipulações matemáticas obtemos: Onde temos: b t = (B t /P t )/Y t – rácio da dívida real pública no final do período t no PIB do período t, ou coeficiente da dívida;  t = G t /Y t – peso do consumo público no PIB no período t ;  t = (T t -TR t )/Y t – peso dos impostos líquidos de transferências no PIB no período t ; r t = (i t -  t )/(1+  t ) – taxa de juro (ex post) no período t ; g Yt = Y t /Y t-1 -1 – taxa de crescimento do PIB no período t ;  Interessa-nos, muitas vezes, o peso destas variáveis no PIB:  Pacto de Estabilidade e Crescimento ( SO t /Y t =(SO N t /P t )/Y t > -0,03 );  Limite da UEM para dívida ( (B t /P t )/Y t < 0,60 )

 A variação do coeficiente da dívida depende num determinado período t :  do peso do défice primário no PIB;  da diferença entre a taxa de juro real e a taxa de crescimento do PIB;  do coeficiente da dívida no final do período anterior.

Retirado de: A Economia Portuguesa, DGEP, 2006.

 Com existência de impostos e transferências, o Estado afecta o rendimento disponível das famílias.  Vamos assumir que apenas existem impostos directos.  Ignoramos também as transferências correntes de e para o exterior.  Da mesma forma, assumimos que todos os lucros gerados nas empresas são distribuídos às famílias.

 A função de comportamento do Estado na obtenção de receitas é dada por:  Pretendemos modelizar as intenções de receita fiscal (a preços constantes).  Pressupõe-se que estas receitas são uma função linear do rendimento primário da economia.

 As funções de comportamento do Estado na realização de despesas é dada por:  Pretendemos modelizar as intenções de consumo público (a preços constantes).  Pressupõe-se que estas despesas são decididas exogenamente ao modelo, i.e. não dependem de nenhuma das outras variáveis económicas tratadas.  O mesmo se passa com as intenções de transferências para as famílias (a preços constantes). Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular.