CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO HÍDRICO DOS ALUVIÕES DO RIO COBRA/PARELHAS-RN E A GESTÃO DO USO DA ÁGUA PELAS COMUNIDADES INTRODUÇÃO A escassez hídrica nas.

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Transcrição da apresentação:

CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO HÍDRICO DOS ALUVIÕES DO RIO COBRA/PARELHAS-RN E A GESTÃO DO USO DA ÁGUA PELAS COMUNIDADES INTRODUÇÃO A escassez hídrica nas regiões áridas e semiáridas do globo é um dos principais entraves para o desenvolvimento agropecuário e está associada a uma complexa sinergia de fatores, como o regime pluviométrico anual altamente concentrado em poucos meses do ano, alta taxa evaporação e solos rasos, predominantemente cristalinos, convergem para a depredação dos recursos naturais desses ambientes. Com base nisso, este trabalho visou estimar a capacidade de armazenamento hídrico da formação aluvionar da microbacia do Rio Cobra, na região do Seridó do Rio Grande do Norte. A área de estudo abrange os municípios de Carnaúba dos Dantas, Parelhas e Jardim do Seridó, totalizando, aproximadamente, 159 km², sendo quase 60% pertencente ao município de Parelhas. MATERIAIS E MÉTODOS Figura 2. Definição de áreas e trechos na Microbacia do Rio Cobra Fonte: Readaptado a partir de dados e informações da SEMARH A metodologia envolvida para a estimativa da reserva aluvionar da microbacia do rio Cobra compreendeu dois momentos de simulação. Primeiramente, segmentou-se a bacia em três secções: curso superior, médio e inferior. Para isso, utilizou-se do ambiente de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), através do software Quantum GIS 2.6, aliado a informações fornecidas pela Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH). RESULTADOS E DISCUSSÕES Levando em consideração a condição climática da região, as barragens subterrâneas funcionam como uma boa alternativa para o armazenamento de água, já que as altas taxas de evaporação pouco interferem na capacidade de acúmulo de água no subsolo, além disso, elas são capazes de aumentar a umidade do solo e facilitar a produção agrícola. Entretanto, vale ressaltar que essas reservas estão sujeitas as grandes perdas, sejam pelos aspectos quantitativos e/ou qualitativos, caso não seja adequadamente gerenciadas. Rachel Araújo de Medeiros 1 ; Vera Lúcia Lopes de Castro²; Vinicius Cortês Bezerra do Vale³; Ingryd Lays Torquato de Lima 4 ; Guttenberg Martins 5 NATAL – RN – BRASIL 5 A 8 DE NOVEMBRO DE 2015 Figura 1. Localização da Microbacia do Rio Cobra. Fonte: Readaptado a partir de dados e informações da SEMARH. Os parâmetros relacionados a “L”, “Ex”, e “Es” foram levantados em cadastros do ano de 2013 e foi considerada “µ” equivalente a 0,1 (10%), com base em estudos anteriores em formações aluvionares no semiárido. Em um segundo momento foi simulada, para cada curso (superior, médio e inferior), a estimativa de volume de reserva, dessa vez, considerando a presença das barragens subterrâneas distanciadas uma das outras a 100 m, 300 m, 500 m e 1000 m. Desse modo, a situação da extensão da área de acumulação passa a ser delimitada pelas distancias entre os barramentos. As simulações foram realizadas para todas as distâncias e considerou-se um consumo de água per capita equivalente a 210 L por dia, tendo em vista o consumo humano, animal e doméstico, na região. Trechos Extensão (m) Largura Média (m) Espessura (m) Porosidade Específica Volume Estimado (m³) *Habitantes Contemplados (Hab/Ano) Alto curso (1) , Médio curso (2) , Baixo curso (3) , Trechos Distância entre as barragens (m) Largura (m) Espessura (m) Porosidade Específica Volume Estimado (m³) *Habitantes Contemplados (Hab/Ano) Alto curso (1) , Médio curso (2) , Baixo curso (3) , REFERÊNCIAS Tabela 2. Resumo das principais características dimensionais do aquífero aluvionar e volume estimado, considerando a distancia entre as barragens. Tabela 1. Resumo das principais características dimensionais do aquífero aluvionar e volume estimado, considerando as extensões dos trechos dos cursos superior, médio e inferior. Aplicou-se, ainda nesse primeiro momento, o método de cálculo de volume de reserva para cada um dos segmentos e com a ausência dos barramentos: V = L. Ex. Es. µ. No qual: L=Largura da secção (m); Ex=Extensão da Área de Acumulação (m); Es= Espessura do depósito Aluvial (m); µ= Porosidade Efetiva do Aluvião (adimensional). SANTOS, G. C.; CASTRO, V. L. L.; FREITAS, E. L. ; SILVA, A. S. A. As Barragens Subterrâneas à luz da experiência dos usuários dos recursos hídricos da sub-bacia do Rio Cobra/Parelhas-RN. Anais do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Vol. 1: Congestas 2013.