Crise na Ucrânia

Possui uma das maiores usinas de aço do mundo, um lucro de 300 milhões de dólares ao ano. Possui grande reserva de carvão. Grande produção agrícola, terceira maior exportadora de trigo e milho. Grande extensão territorial. Zona de transição do gás natura do leste europeu para o restante da União Europeia.

Crise na Ucrânia Início em 2013 – presidente Viktor Yanukovich de origem russa sofre pressão para assinar acordo com a União Europeia (11bilhões de euros).. Em novembro de 2013, o então presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych anunciou em comunicado oficial que havia desistido de assinar um acordo de livre-comércio com a União Europeia, preferindo priorizar suas relações com a Rússia. No dia 21 do mesmo mês, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra a decisão, o que resultou em repressão violenta e dezenas de manifestantes mortos.

A oposição busca acordo com a EU e afastamento da CEI. Fevereiro de 2014 a oposição retira Yanukovich do poder, ele foge do país. E assume um governo um governo pró-ocidente Esse governo vai ser contestado

Na Crimeia, o parlamento local foi tomado por um comando pró-Rússia, que nomeou um novo premiê e aprovou sua independência e posterior anexação à Federação Russa. O governo é considerado ilegítimo pela Ucrânia, que pede às forças internacionais que não o reconheçam.

Crise na Crimeia Em 1954 Nikita Kruschev repassa a Crimeia para Ucrânia. Crimeia- ± 2 milhões de habitante - 58,8% russo 24,4% ucranianos 12,1% Tártaros ( exilados em 1944 e só voltam em 1989)

A Ucrânia, contudo, possui fortes interesses na Crimeia pelo fato de esta ser localizada às margens do Mar Negro – único porto de águas quentes da Rússia, que dá acesso ao Mediterrâneo. Os portos da Crimeia também escoam a produção agrícola da Ucrânia e servem de pontos de exportação, para a Europa, do gás natural russo. A Crimeia também é uma grande produtora de grãos e vinhos, com forte atuação na produção alimentícia.

Sevastopol- sede da frota russa no mar Negro

O gás natural é um elemento central nessa crise, 80% do gás que sai da Rússia e vai para EU passa pela Ucrânia, especialmente pela Crimeia. O gás consumido na EU vem da Rússia, sendo transportado pela Eslováquia, Alemanha, Áustria e Itália.

A Rússia julga que os russos da Criméia ( mais de 80%) estão em risco. Referendo com 96,6% - favoráveis a independência

Em referendo realizado neste domingo 16/3/2014, 96,6% dos eleitores da península ucraniana da Crimeia optaram por integrar a Federação Russa, segundo o resultado final divulgado nesta segunda- feira pela comissão eleitoral da Crimeia. A participação foi estimada em 82,71%. Pouco depois, o Parlamento da Crimeia aprovou uma resolução declarando sua independência da Ucrânia e pediu oficialmente a anexação da península à Rússia. Além disso, os parlamentares decidiram que a Crimeia trocará o fuso horário de Kiev pelo de Moscou.

O referendo é considerado ilegal pelas autoridades do novo governo em Kiev, pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Ele continha duas perguntas: "Aprova a reunificação da Crimeia com a Rússia como membro da federação da Rússia?" e "Aprova a restauração da Constituição da Crimeia de 1992 e o estatuto da Crimeia como fazendo parte da Ucrânia?". Os eleitores não eram questionados se pretendia continuar pertencendo à Ucrânia. ", declarou.

Após o referendo, o governo de Moscou anunciou que consideraria a Crimeia como parte de seu território a partir de terça-feira. Nesta quarta, por unanimidade, o Tribunal Constitucional da Rússia considerou legal a assinatura do tratado que anexa a Crimeia a seus territórios pelo presidente Vladimir Putin. “A Crimeia sempre foi parte da Rússia nos corações e mentes das pessoas“, declarou Putin em um pronunciamento em Moscou, após a assinatura.A Crimeia sempre foi parte da Rússia nos corações e mentes das pessoas

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, assinou nesta sexta-feira 27(2014) um acordo de livre comércio e cooperação política com a União Europeia, após meses de protestos e confrontos que levaram a uma crise com a Rússia, sinalizando uma ruptura histórica com o país. “Nos últimos meses, a Ucrânia pagou o preço mais alto possível para tornar seus sonhos europeus realidade”, disse o presidente aos líderes europeus durante a cerimônia de assinatura do acordo em Bruxelas. O acordo de associação UE-Ucrânia é o mesmo que o antecessor de Poroshenko, o destituído Viktor Yanukovitch, se recusou a assinar em novembro, o que provocou uma onda de protestos, a queda de Yanukovitch e o conflito com a Rússia, que anexou em março a Crimeia a seu território. A Geórgia e a Moldávia assinaram acordos semelhantes, o que aponta para a perspectiva de ampla integração econômica e livre acesso ao mercado da UE, de 500 milhões de habitantes. Os pactos alarmaram o governo russo, que teme perder influência sobre as ex-repúblicas soviéticas. O acordo de associação, inédito na história da UE, representa uma ampla cooperação com os três países em troca de compromissos na luta contra a corrupção e para avançar em um Estado de direito.

Acordo de comércio entre União Europeia e Ucrânia entra em vigor 01/01/2016 Kiev Da Agência Lusa O acordo de comércio entre a União Europeia e a Ucrânia, que entra hoje (1º) em vigor, vai facilitar as exportações ucranianas e os investimentos europeus, mas implica restrições econômicas impostas pela Rússia como retaliação pela aproximação do país à Europa. “Estamos prontos a pagar o preço da nossa liberdade e da nossa escolha europeia”, assegurou em dezembro o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, ao selar em Bruxelas o Acordo Abrangente e Aprofundado de Comércio Livre. O preço foi definido pelo presidente russo, Vladimir Putin, que decidiu suspender o acordo de comércio livre que unia Moscou e Kiev desde 2011, alegando “circunstâncias que prejudicam os interesses e a segurança econômica” da Rússia. Trata-se, segundo Moscou, de evitar uma entrada maciça de produtos europeus mais baratos, com etiqueta ucraniana, no mercado russo. Além da suspensão do pacto de 2011, Moscou vai estender à Ucrânia o embargo aos produtos alimentares europeus decidido em retaliação pelas sanções econômicas que lhe foram impostas após a anexação da Crimeia em março de Em resposta, Kiev anunciou também a suspensão do pacto comercial com a Rússia, a partir de amanhã (2), e a proibição da importação de produtos alimentares russos, a partir do dia 10, no território ucraniano e mais tarde na Crimeia, península que não tem ligação por terra com a Rússia e depende em grande medida dos produtos ucranianos.

Posições geopolíticas Alemanha: neutra Reino Unido: neutro França: postura mais agressiva China: neutra EU: discurso é de cautela em relação a oposição à Rússia.

Opções do ocidente: Militar: não existe Punição no G8: Rússia afirma que não está preocupada. Cortes de relações na OTAN: quem intervém nas negociações com a Coréia do Norte, Irã, Afeganistão, a Síria é a Rússia.