CONSIDERAÇÕES SOBRE A HISTÓRIA LIDA O livro lido inicia com a descrição do ambiente em que o personagem principal se encontra. Não sei como ele entrou lá mas era um ambiente psicodélico, com portas e janelas nos espelhos. A cada aventura do menino o ambiente mudava e o desafio também. O menino (talvez de 12 anos) nunca estava contente com seu nome por isso mudava de nome conforme o desafio. Os desafios são baseados em trava línguas, maneira de falar, lógica, poemas, conhecimentos. Na realidade Ariel (era o nome que ele não gostava) está sempre envolvido em mistérios e tinha a ajuda de um livro falante que crescia conforme seu conhecimento se desenvolvia sobre o poder das palavras, do enredo e dos personagens.

Daniel (era outro nome que ele não gostava) cai nas aventuras linguísticas e nas armadilhas gramaticais. Desvendar charadas, conversar com gansos poetas, dragões esfinges, cidades mudas por ordem do Rei, onde o mesmo Rei prendeu nos calabouços do palácio todas as palavras do reino, tirando de circulação o alfabeto, tanto oral quanto escrito. O mundo de Natanael (mais um nome que ele não gosta) é formado de situações gramaticais, linguísticas, estilísticas. O autor provoca no leitor a reflexão sobre a rigidez da gramática, sobre a flexibilidade da língua e sua capacidade de adaptação. A lição sobre a liberdade e a potencialidade da língua torna-se o objetivo principal do autor.

Falar é fazer – esse é o lema deste livro que leva o leitor a se aventurar pelo mundo sempre surpreendente das palavras. É com as palavras que podemos dar nome às coisas que não existem, é de palavras que são feitos os nossos pensamentos, os nossos delírios, os nossos medos, as nossas vontades. O espelho dos nomes nos mostra as trilhas sinuosas por onde as palavras gostam de nos levar até ficarmos perdidos no emaranhado dos significados sem fim. Aqui elas permitem que os sapos tenham sua própria língua, que os gansos aprendam grasnática na escola, que um rei seja capaz de proibir que seus súditos falem, que uma caveira consiga resolver complicados problemas matemáticos. Aqui um menino sai à procura de seu nome e, no meio dessa busca, descobre que, por causa das palavras, as aparências esganam e nem tudo o que parece deixa de ser o que não é!

ALGUNS QUESTIONAMENTOS- REVISÃO 1)QUANTOS NOMES O PERSONAGEM USA AO LONGO DA HISTÓRIA? 2) POR QUE VOCÊ ACHA QUE ELE NÃO GOSTA DE SEU NOME ? 3) QUEM ERA TOMENOTA? QUAL SUA IMPORTÂNCIA NA HISTÓRIA? 4) O QUE FAZIA TOMENOTA ALTERAR DE TAMANAHO? 5) POR QUE TOMENOTA JOGAVA COM AS PALAVRAS, COMO DEZ CULPA/DESCULPA. 6) A HISTÓRIA TERMINA COM O MENINO EM SALA DE AULA. O QUE ESTAVA OCORRENDO? 7) PODE-SE DIZER QUE O MENINO SE DISTRAÍA FACILMENTE, POR ISSO CRIOU-SE ESSA AVENTURA FANTÁSTICA COM TOMENOTA? 8 ) QUAL A FINALIDADE DO USO DOS TRAVALÍNGUAS, SONORIDADE DAS PALAVRAS( apereresentação, sapiência, sapoderoso, etc...)

Se você pudesse atravessar o espelho, o que será que encontraria do outro lado? Qual o idioma dos sapos? E como será que funciona a ´grasnática´ dos gansos? Quais as duas piores megeras de uma escola?... Essas e outras descobertas é o que você deve ter encontrado ao ler ´O espelho dos nomes´.