FORDISMO, ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL E TOYOTISMO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Taylorismo Fordismo e Pós-Fordismo
Advertisements

A classe-que-vive-do-trabalho (Ricardo Antunes)
Senai MLBacha.
Política Educacional I – O contexto social atual das mudanças educacionais e a mundialização do capital. AS ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO AMPLIADA DO CAPITAL.
AS TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO
Significado do processo de urbanização ao refletir sobre os condicionantes das mudanças sociais Produção Circulação Consumo.
Indústria - I Prof.: Nobre.
O QUE É UMA REVOLUÇÃO ? - é uma mudança rápida e profunda que afecta as estruras de uma sociedade. - implica, por outro lado, uma aceleração no ritmo das.
Capitalismo e Trabalho:
O PERFIL E PROCESSO DE TRABALHO DO AVISA
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E SEUS PARADIGMAS Toyotismo
REESTRUTURAÇÃO INDUSTRIAL, TERCEIRIZAÇÃO E REDES DE SUBCONTRATAÇÃO
Sandra Tabuti Sandra Sauer Samuel Malta Nilson Medeiros
Do Fordismo a Administração Flexível - Toyotista
AULA 3: EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE PRODUÇÃO
AULA 3: EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE PRODUÇÃO
O QUE É UMA REVOLUÇÃO ? - é uma mudança rápida e profunda que afecta as estruras de uma sociedade. - implica, por outro lado, uma aceleração no ritmo das.
Capítulo 5: O trabalho na sociedade moderna capitalista
ENFOQUE CRÍTICO DAS ORGANIZAÇÕES
A produção do Espaço Geográfico no Capitalismo
GESTÃO ORGANIZACIONAL
COMPETE ES A proposta para a construção do Espírito Santo Competitivo – COMPETE-ES - tem como fulcro principal o conceito de COMPETITIVIDADE SISTÊMICA,
Administração Geral - Aula 03
FUNDAMENTOS POLÍTICOS-ECONÔMICOS DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ - UEM CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CONTROLADORIA.
Prof. Jeferson C. de Souza
Economia Mundial G5.
GESTÃO SOCIAL : Desafios e Especificidades
CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Introdução à Questão Social
CONCEITOS BÁSICOS - Administração:
Teoria Geral da Administração
Fordismo (séc. XX).
O desenvolvimento da produção – Substituição do trabalho artesanal pelo trabalho mecanizado: 1.1. Etapas do processo de produção: * Artesanal: O.
Evolução Industrial.
Conceitos Logísticos LOGÍSTICA EMPRESARIAL – MÓDULO C.
Inovação no Setor de Serviços
Unidade VII A Perspectiva Pós-Moderna
Revolução Industrial na Europa (Séc. XVIII e XIX)
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS CURSO DE DIREITO – DIREITO DO TRABALHO.
Aula Multimídia.
OPEC III - LUCILA PESCE - EAD e o universo do trabalho
SETOR AGROALIMENTAR.
Cooperação Interindustrial e Redes de Empresas
Teoria Geral da Administração 1940 – 1950
TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO
Trabalho, alienação e consumo
TRANSFORMAÇÕES POLÍTICAS, ECONÔMICAS E SOCIAIS
Módulo 05 – Capítulo 1 O processo de industrialização
Universidade do Vale do Itajaí Curso de Geografia
Modelo de produção Fordista
O Sistema Toyota de Produção Além da produção em larga escala
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES HELTON COELHO
O que é trabalho?. Fundamentos do mundo do TRABALHO e suas relações com a Educação Popular.
DIT.
GESTÃO EDUCACIONAL: OS DESAFIOS DO ENSINO SUPERIOR
A geografia histórica da reestruturação urbana e regional
Fordismo Henry Ford.
GESTÃO EDUCACIONAL: OS DESAFIOS DO ENSINO SUPERIOR.
DIA PET HISTÓRIA O PET foi criado em 1979 (CAPES) “Programa Especial de Treinamento” Períodos: 1979 a processo de experimentação; 1986 a.
Ligação Ciência-Riqueza Não é uma ligação direta Cientistas práticos com pouca aplicabilidade de suas descobertas Excetua -se Química A Ciência Industrial.
O ESPAÇO DA PRODUÇÃO E DO CONSUMO
Tendências da evolução organizacional. Tendências da evolução organizacional: Primeira a)Piore e Sabel: “transição da produção em massa para a produção.
Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro 1 Introdução Metas de Política Macroeconômica Estrutura da Análise Macroeconômica Instrumentos de Política.
Geohistoriaenem.blogspot.com.br REVOLUÇÃO INDUSTRIAL DEFINIÇÃO:  TRANSFORMAÇÕES TÉCNICAS, ECONÔMICAS E SOCIAIS QUE ALTERARAM A ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO.
A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO URBANO –INDUSTRIAL MUNDIAL G5.
FUNDAMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS
A Globalização Globalização: fenómeno que traduz uma
Revisão 3ª série. CARTOGRAFIA Mapas Planificações produzidas a partir de um conjunto de técnicas chamadas de projeções cartográficas. Projeções cartográficas.
TAYLORISMO-FORDISMO E TOYOTISMO
Transcrição da apresentação:

FORDISMO, ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL E TOYOTISMO INTRODUÇÃO Profundas transformações no mundo do trabalho ocorreram na década de 80. Grandes avanços tecnológicos (automação, robótica, microeletrônica) transformaram as relações entre capital e trabalho. A classe trabalhadora sofreu a sua mais aguda crise do século. Foi atingida tanto na sua materialidade quanto na sua subjetividade.

FORDISMO, ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL E TOYOTISMO Produção em massa; Linha de montagem; Produtos mais homogêneos / produção em série (padronização e intercambiabilidade) Controle de tempos e movimentos (herança taylorista); Trabalho parcelar / fragmentação das funções (separação entre elaboração e execução) no processo de trabalho; Unid.fabris concentradas e verticalizadas Operário-massa (trabalhador coletivo fabril)

FORDISMO, ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL E TOYOTISMO Novo paradigma produtivo; Especialização flexível (Exper. da 3ª Itália); Empresas médias e pequenas (artesanais); Nova forma produtiva que articula significat. desenvolvimento tecnológico e desconcentração produtiva; Modelo que recusa a produção em massa; Trabalho flexível, isentando de alienação o trabalho (sgdo. Sabel e Piore) Produção mais voltada p/o mercado local e regional;

FORDISMO, ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL E TOYOTISMO Solução para os “excessos” do fordismo e da produção em massa; CRÍTICAS ÀS TESES DE SABEL E PIORE “Generaliz. abusiva” da tese de Especialização flexível / não é universalmente aplicável (Coriat e Clarke); Não se sustenta empiricamente quando se refere à superação do mercado de massa (Clarke);

FORDISMO, ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL E TOYOTISMO CRÍTICAS ÀS TESES DE SABEL E PIORE Concepção ampliada do Fordismo e não uma reestruturação pós-fordista: “A crise do Fordismo não é nada de novo é apenas a mais recente manifestação da crise permanente do capitalismo” (Clarke); O Fordismo domina a economia dos EUA até hoje (Frank Annunziato); Contestação da tese de que a centralização progressiva e a concentração do capital acarretam necessariamente uma concentração física do espaço produtivo (Fergus Murray)

FORDISMO, ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL E TOYOTISMO ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL (DAVID HARVEY) Flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo; Surgimento de setores de produção inteiramente novos, novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros, novos mercados; Taxas altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e organizacional; Rápidas mudanças dos padrões do desenvolvim. Desigual / conj.industr. em regiões subdesenv.; Crescimento do setor de serviços

FORDISMO, ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL E TOYOTISMO TOYOTISMO OU OHNISMO (MOD.JAPONÊS) Produção voltada para a demanda (kanban); Produção variada, diversificada e pronta para suprir o consumo (customização da produção); Estoque mínimo; Melhor aproveitamento possível do tempo de produção (just in time); Trabalhadores multifuncionais (polivalência e desespecialização); Trabalho em equipe; Flexibilização da organização do trabalho; Horizontalização das unid. fabris/terceirização;

FORDISMO, ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL E TOYOTISMO TOYOTISMO OU OHNISMO (MOD.JAPONÊS) Intensificação da exploração do trabalho (produtividade/superexploração)/“meritocracia” (remuneração variável); Nº reduzido de trabalhadores + horas extras; Flexibilização do trabalhador(Direitos flexíveis); Enfraquecimento, repressão e cooptação dos sindicatos, anteriormente combativos (Sindicalismo de empresa que subordina os trabalhadores ao universo empresarial).