25 a Oficina de Trabalho Interagencial – OTI Rede Interagencial de Informações para a Saúde - RIPSA Usos das correções no SIM Dr. Juan Cortez-Escalante.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
IV Seminário Estadual Vigilância do Óbito Materno e Infantil
Advertisements

Informe sobre Sistemas de Informação em Saúde
AÇÕES DESENVOLVIDAS PARA A REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA, INFANTIL E DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL E POR CAUSAS MAL DEFINIDAS NA REGIÃO DE SAÚDE DE VITÓRIA.
Epidemia: Ocorrência de doença em um grande número de pessoas ao mesmo tempo.
Fontes de Dados e Sistemas de Informação Claudia Barleta 2010.
CONTRATO ORGANIZATIVO DE AÇÃO PÚBLICA DA SAÚDE COAP – Paraná
Selo de Qualidade da Informação
METODOLOGIA DE CÁLCULO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
PACTO DE INDICADORES DA ATENÇÃO BÁSICA
SYLVIA SAMARA SCHETTINI DIAS SANITARISTA JULHO 2013
Investigação da Mortalidade Materna e Infantil no Brasil
Sistema de Informação notificação e rotinas
Secretaria de Vigilância em Saúde
COMO ALAGOAS IRÁ ACOMPANHAR OS MUNICÍPIOS
Redução da Mortalidade Infantil e do Componente Neonatal
Taxa de Mortalidade Infantil por Macrorregião, Bahia 2006
Salvador-Ba. 21 de julho de 2010.
Monitoramento Infantil e Fetal DIVEP- Setembro, 2010
Monitoramento Vigilância de Óbitos DIVEP- Outubro , 2010
INSTITUCIONALIZAÇÃO DA BUSCA DIRECIONADA DE NASCIMENTOS E ÓBITOS
III Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Salvador, 21 e 22 de julho de 2010.
16ª Dires – Jacobina 21ª Dires – Irecê
IV Seminário Estadual de Viglância do óbito Materno e Infantil
Vigilância do Óbito por Causas Mal Definidas
Real Sociedade Espanhola de Beneficência (RSEB) Hospital Espanhol
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
Presentación de Caso - Brasil
Mortalidade materna em adolescentes: epidemiologia e prevenção
MORTALIDADE.
Relacionamento de Bases de Dados na ANS
Elaborada em 2005 e Revisada em 2007
3º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo
Estratégias para o Fortalecimento das Ações de Vigilância Sanitária
SAÚDE MATERNO INFANTIL
INDICADORES DO PACTO PELA VIDA NO RN
Controle das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) - II
Aids no Brasil 1980 – 2008 Novembro, 2008.
Violência e seu enfrentamento
Epidemiologia de Medicamentos – Mortalidade e Morbidade
COMITÊ ESTADUAL DE PREVENÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL
A Rede Mãe Paranaense Em 2011 a SESA iniciou o processo de implantação da Rede Mãe Paranaense com a introdução da estratificação de Risco das gestantes.
1.
Linha de Cuidado da Gestante e da Puérpera na SESSP
NASCER NO PARANÁ DIREITO À VIDA 01/21.
Mário F G Monteiro (IMS-UERJ) Leila Adesse (IPAS - Brasil) Jacques Levin (IMS-UERJ) Mulheres Negras e a Mortalidade Materna no Brasil TRABALHO APRESENTADO.
Contando óbitos: do indivíduo ao coletivo. Brasil Quantos óbitos ocorrem no Brasil a cada ano? Qual a taxa de mortalidade no Brasil? Quais as principais.
OFICINA DE QUALIFICAÇÃO DE FACILITADORES DO NASF
1.
Indicadores indicadores 37 mantidos 11 modificados 02 acrescidos Indicador do Estado - mantido.
Avanços e desafios para a infância e a adolescência no Brasil
A SESA tem investido desde 2011 na melhoria da Atenção Primária em todos os municípios, em 2011 instituiu o Programa de Qualificação da APS.
Medidas em saúde coletiva: indicadores de morbidade
RELATÓRIO DETALHADO DO QUADRIMESTRE ANTERIOR
Mortalidade Materna 2013 Ministério da Saúde, Unidades da Federação e Distrito Federal Dezembro de 2013.
Redução da Mortalidade Infantil e do Componente Neonatal
SISPACTO DO ESTADO DA BAHIA 2015
AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO PARANÁ O que é a Rede Mãe Paranaense É um conjunto de ações que envolve a captação precoce da gestante, o seu acompanhamento.
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Informe sobre as iniciativas.
Vigilância das Doenças Exantemáticas Sarampo e Rubéola Mônica S.Stavola – técnica da GDITR.
Noções Básicas Data 00/00/00 Mudanças no Perfil Demográfico da População Brasileira com base no CD Meio século de mudanças 24ª Oficina de Trabalho.
HISTÓRICO LUTAMOS DESDE 1990 PELOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES EM TODO BRASIL Nasceu da sensibilização de um grupo de empresários do setor.
Projeto de Pesquisa* Análise do comportamento da mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis para o Brasil e regiões, com base em métodos de estimativas.
Fontes de Dados Demográficos São José dos Campos 7 de maio de 2007 Ricardo Ojima Conceitos fundamentais e formas de acesso.
Correção das Estatísticas Vitais: Busca ativa de óbitos e nascimentos no Nordeste e Amazônia Legal, 2008 Célia Landmann Szwarcwald Brasília, 30 de outubro.
Medidas de ocorrência de eventos em saúde Agosto de 2011 Prof. Marcia Furquim de Almeida e Zilda Pereira da Silva Prof as. Marcia Furquim de Almeida e.
25ª OFICINA DE TRABALHO INTERAGENCIAL (OTI) REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÕES PARA SAÚDE – RIPSA BRASÍLIA, 30 E 31 DE OUTUBRO DE 2012.
26ª Oficina de Trabalho Interagencial (OTI) Rede Interagencial de Informações para Saúde – Ripsa Brasília, 05 e 06 de junho de 2013.
ENCONTRO DE DIRIGENTES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE - SIM SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE NASCIDOS VIVOS – SINASC OS NOVOS.
Ações Necessárias Hospitais
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Mortalidade Infantil e Materna 1990 a 2013 MS/SVS/CGIAE.
Transcrição da apresentação:

25 a Oficina de Trabalho Interagencial – OTI Rede Interagencial de Informações para a Saúde - RIPSA Usos das correções no SIM Dr. Juan Cortez-Escalante Coordenador-Geral CGIAE SVS/MS Brasília, 30 de outubro de 2012

Porque corrigir as notificações? Para análise de tendências Para avaliação do impacto de políticas públicas Para estimar o risco na população Pela existência de subnotificação de eventos nos sistemas de banco secundário Pela inadequada identificação de casos

Melhora da cobertura dos sistemas de informação  Levantamento de Legislação e Normas sobre os cemitérios, articulação com o Ministério Público  Identificação, georreferenciamento e registro fotográfico dos cemitérios não oficiais  Projeto de instalação de livro de registro de óbito em locais de sepultamento  Busca ativa de óbitos e nascimentos: pesquisa realizada em uma amostra de 133 municípios, e introdução na rotina dos serviços de investigação. Elaboração de instrumentos de coleta de dados e guias de preenchimento  Projeto para diminuição dos óbitos com causas mal definidas: utilização das fichas de Autopsia Verbal  Linkage de bases de dados para orientar a busca direcionada de óbitos e nascimentos: SIM. Sinasc, SIH, APAC, Sinan  Contratação de consultores-técnicos para as SES Ações para melhora da cobertura: regiões Norte e Nordeste

Cobertura dos óbitos notificados ao SIM. Brasil e regiões, 1991 a 2010 Fonte: CGIAE/DASIS/SVS-MS/IBGE, e pesquisa de Busca Ativa Nota: Cobertura=razão entre o captado e o estimado por 100 Melhora da cobertura dos sistemas de informação Cobertura (%) - Brasil: 1996: : : 94

Cobertura dos nascimentos notificados ao Sinasc. Brasil e regiões, 1996 a 2010 Fonte: CGIAE/DASIS/SVS-MS/IBGE, e pesquisa de Busca Ativa Nota: Cobertura=razão entre o captado e o estimado por 100 Melhora da cobertura dos sistemas de informação Cobertura (%) - Brasil: 1996: : : 96

Foram identificados, registrados, fotografados e georreferenciados locais de sepultamento em estados da região Nordeste e no Tocantins Total cadastrados: Locais não oficiais: (71%) Melhora da cobertura dos sistemas de informação Projeto: identificação de locais de sepultamento não oficiais Em 2011 se iniciou o Projeto Implementação de Livro de Registros de Óbitos nos locais de sepultamento em cinco estados

Percentual de óbitos com causa básica mal definida. Brasil e regiões,  Contratação de professionais de saúde  Preparação de fichas de investigação que determine as causas de óbito  Linkage das bases de dados do SIM, SIH e SIA  Formação de professionais de saúde  Investigação das causas de óbito em Hospitais, postos e centros de saúde, e no domicílio  Autopsia Verbal nos casos de óbito com causa básica mal definida que ocorre nos domicílios  Publicação e entrega aos médicos do “Declaração de Óbito - Documento necessário e importante”: exemplares Melhora da Qualidade das informações: redução do porcentual de óbitos com causa básica mal definida Fonte: CGIAE/DASIS/SVS-MS Redução de óbitos com causa básica mal definida

Melhora da Qualidade das informações: redução do porcentual de óbitos com causa básica mal definida Fonte: CGIAE/DASIS/SVS-MS Percentual de óbitos com causa mal definida Redução do número de óbitos com causa mal definida. Brasil, 2004, 2008 e 2011

Razão de Mortalidade Materna (por 100 mil nv), estimações pelo Ministério da Saúde. Brasil, 1990 a 2010 Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS RMM : 68 óbitos maternos por 100 mil n.v. Meta ODM: 35 óbitos maternos por 100 mil n.v. Queda ( ) ≈ 50% Fator de Correção2,521,41,181,16

 A vigilância do óbito materno visa melhorar a causa de óbito e identificar os determinantes que a ocasionaram  A partir de 2008 a investigação é realizada pelas áreas de vigilância das SMS e SES  A estratégia para identificar o maior número de óbitos maternos é investigando os óbitos de mulheres em idade fértil - MIF (10 a 49 anos)  Em 2009 foram investigados 55% (37.023/67.168) dos óbitos MIF, subindo para 80% (53.149/66.790) em 2011 Fonte: CGIAE/DASIS/SVS-MS A Vigilância do óbito Materno Implementação da Vigilância de óbito Distribuição de municípios segundo percentual de investigação de óbitos de MIF, 2009 e 2011

Taxa de Mortalidade Infantil (por mil nv). Brasil e regiões, 1990 a 2010* TMI 2010: 16,4* óbitos infantis por mil n.v. Meta ODM: 15,7 óbitos infantis por mil n.v. Queda ( ) = 65% META Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS * 2010 é preliminar

 A vigilância do óbito infantil visa melhorar a causa de óbito e identificar os determinantes que a ocasionaram  A partir de 2009 a investigação é realizada pelas áreas de vigilância das SMS e SES  Em 2009 foram investigados 13,1% (5.593/42.687) dos óbitos infantis, subindo para 59,3% (23.363/39.369,) em 2011 Fonte: CGIAE/DASIS/SVS-MS A Vigilância do óbito Infantil Implementação da Vigilância de óbito 2009 Distribuição de municípios segundo percentual de investigação de óbitos infantis, 2009 e Investigação óbitos infantis

Desafios Diminuição da subnotificação de óbitos e nascimentos nos estados com baixa cobertura; Correção da subnotificação de óbitos total, por tipos de causas e por faixas etárias; Redistribuição de causas de óbitos mal definidas; Correção da subnotificação de nascimentos; Correção das taxas de mortalidade e natalidade da última década;

Confiabilidade de estimativas dos indicadores segundo diferentes níveis de desagregação: país, macrorregiões, unidades da federação, regionais de saúde e municípios - COAP; Continuar dando suporte a diversas políticas públicas prioritárias para o país como a Rede Cegonha, Redução das DCNT, Projeto Vida no Trânsito, entre outras. Desafios

Investigação de óbitos infantis, fetais e maternos com participação dos profissionais nos três níveis de gestão para melhora das informações e como instrumento de gestão em saúde; Óbito infantil e materno sejam tratados como eventos sentinela e que provoquem/originem mudanças na atenção da saúde. Desafios

CGIAE SVS/MS