Obesidade Infantil Acadêmicos de Enfermagem: Camila Mansano

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Transcrição da apresentação:

Obesidade Infantil Acadêmicos de Enfermagem: Camila Mansano Ilídio M. Neto Jéssica G. S. Araújo Juliana C. S. Agostinho Maraline V. Pessoa Marli A. R. Silva Poliana S. Santos Ricardo Gesualdo Rosilene C. Souza Simone D. Ribeiro

DEFINIÇÃO Acúmulo excessivo de tecido adiposo causado por doenças genéticas, endócrino–metabólicas ou por alterações nutricionais, ocasionando riscos à saúde do portador.

Metodologia Revisão Bibliográfica Banco de dados: Bireme, Medline, Scielo, Lilacs, Bdenf Artigos científicos Descritores: Obesidade infantil, adiposidade na infância e fatores de risco da obesidade infantil Objetivo: identificar os principais fatores que desencadeiam a obesidade infantil bem como as estratégias de prevenção, para uma melhor atuação do profissional enfermeiro frente a esse crescente problema.

Classificação da obesidade Endógena Exógena (a mais comum)

Epidemiologia O sobrepeso e obesidade atingem cerca de 20% de crianças e adolescentes No Brasil há cerca de 3 milhões de crianças obesas A obesidade ocorre mais freqüentemente no primeiro ano de vida, entre 5 e 6 anos e na adolescência

Etiologia Neuroendócrina Iatrogênica Dieta hiperlipídica Obesidade genética

Períodos mais críticos para o aumento das células adiposas Último trimestre da gravidez Erros alimentares no primeiro ano de vida Surto de crescimento na adolescência

Fatores de risco Desmame precoce e introdução de bebidas lácteas Ingestão de alimentos ricos em lipídeos e açúcares Maior consumo de alimentos industrializados Inatividade física e sedentarismo Dificuldade em estabelecer um bom controle da saciedade Comer noturno Errôneos hábitos alimentares Refeições em horários inadequados

O que influência o hábito alimentar da criança? Ambiente familiar Aspectos sócio comportamentais Nível sócio econômico Veículos de comunicação Fatores psicológicos Reduzidas horas de sono Etnia

Complicações Refluxo gastroesofágico Osteoartrite Aumento da estatura Menarca precoce Dermatites Estrias Doença dos ovários policísticos Maior freqüência de câncer de mama, cólon/reto, próstata Esteatose hepática Vulnerabilidade para adiposidade adulta Hipertensão arterial Resistência a insulina Doenças coronarianas Diabetes mellitus tipo 2 Hipercolesterolemia Hipertrigliceridemia

Fatores Emocionais - Sentimento de inferioridade - Tristeza - Baixa auto estima - Ansiedade - Agressividade - Isolamento

Bullying Problemas psicossociais Isolamento Discriminação social

Como diagnosticar? Gráfico do crescimento infantil (peso/estatura) Avaliação do estado nutricional Cálculo do IMC Medida da circunferência abdominal Medida da dobra cutânea do tríceps (DCT) Tabela de Cole Índice de obesidade

Gráfico de acompanhamento do crescimento Meninos Meninas

Calculo de IMC Peso / (altura)2 Resultado Situação Abaixo de 17 Muito abaixo do peso Entre 17 e 18,49 Abaixo do peso Entre 18,5 e 24,99 Peso normal Entre 25 e 29,99 Acima do peso Entre 30 e 34,99 Obesidade I Entre 35 e 39,99 Obesidade II (severa) Acima de 40 Obesidade III (mórbida)

Circunferência abdominal Medir na metade da distância entre a face inferior da última costela e a porção superior da crista ilíaca. Essas medidas são utilizadas para definir o grau de risco da obesidade. Normal: sexo feminino < 80cm e sexo masculino < 94cm 

TRATAMENTOS FARMACOLÓGICOS NÃO SÃO RECOMENDADOS Equipe multiprofissional Exercícios físicos Cooperação da família Abolir dietas restritivas Orientação nutricional Programas de tratamento Dieta balanceada com reeducação alimentar TRATAMENTOS FARMACOLÓGICOS NÃO SÃO RECOMENDADOS

Prevenção Evitar o ganho de peso durante a gestação Realizar atividades físicas Evitar hábitos sedentários Manter uma alimentação saudável Manter a amamentação exclusiva até os seis meses - Iniciar assim que se observam mudanças no ganho de peso

ÁGUA + EXERCÍCIO FÍSICO Pirâmide alimentar ÁGUA + EXERCÍCIO FÍSICO

Enfermeiro x Obesidade - Diagnóstico precoce identificando pacientes de risco - Promover educação nutricional - Trabalhar hábito alimentar da família - Foco na atenção primária - Respeitar crenças alimentares, preferências e recusas - Desenvolver projetos em escolas - Promover a conscientização de um hábito de vida mais saudável

Conclusão Cultive hoje sementes de equilíbrio alimentar, exercícios físicos e flores de boa disposição, pois amanhã colherá boa forma, bem estar e alegria. PENSE NISSO COM CARINHO!!!

Referências Bibliográficas 1 - Lugão MAS, Ferreira TVS, Aguiar OV, André KM. A Importância da Atuação do Enfermeiro na Prevenção da Obesidade Infantil. Rev pesq cuid fundam online. 2010; 2(3): 976-998. 2 - Soares LD, Petroski EL. Prevalência, fatores etiológicos e tratamento da obesidade infantil. Rev Bras de Cineantr Desemp Hum. 2003; 5 (1): 63-74. 3 - Silva JEF, Giogetti KS, Colosio RC. Obesidade e sedentarismo como fatores de risco para doenças cardiovasculares em crianças e adolescentes de escolas públicas de Maringá PR. Rev Saúd e pesq. 2009; 2(1):41-51. 4 - Chaves MGAM et al. Estudo da relação entre a alimentação escolar e a obesidade. HU rev. 2008; 34(3): 191-7. 5 - Sichieri R, Souza RA. Estratégias para a prevenção da obesidade em crianças e adolescentes. Cad Saúd Públ. 2008; 24(2): 9-23. 6 - Oliveira CL; Mello MT; Cintra IP; Fisberg M.Obesidade e síndrome metabólica na infância e adolescência. Rev Nutr. Campinas abr/Jun 2004; 17(2): 237-245. 7 - Amaral APA; Palmas PA. Perfil epidemiológico da obesidade em crianças: relação entre televisão, atividade física e obesidade. Rev Bras Ciên e Mov. Brasília Out 2001; 9 (4): 19-24. 8 - Mello ED, Luft VC, Meyer F. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? Jorn Pediatr. 2004; 80 (3): 173-182. 9 - Araújo MFM, Beserra EP, Chaves AS. O Papel da Amamentação Ineficaz na Gênese da Obesidade Infantil: Um Aspecto para a Investigação de Enfermagem. Acta Paul Enferm. 2006; 19(4): 450-5. 10 - Mishima FKT, Barbieri V. O brincar criativo e a obesidade infantil. Estud Psicol. Set/Dez 2009; 14(3): 249-255.

Obrigada!!!