Eficiência energética em construções na cidade de SP 15.04.2010.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
IMPLEMENTAÇÃO DA LEI N° /2009
Advertisements

AGÊNCIA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO. AGÊNCIA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO METAS DESAFIOS APOIO DESENVOLVIMENTO IMPORTÂNCIA ESTRATÉGIAS DIVISÃO.
Curso de Análise de Projeto de Energia Limpa
PRINCÍPIOS DA TRIBUTAÇÃO AMBIENTAL
A Nova Política Industrial do RS
Expectativas socioeconômicas, ambientais e energéticas
Destinação final dos resíduos de poda urbana: área de concessão da AES Eletropaulo Fonte: CENBIO (2008) Total estimado: m³ / ano.
AGENDA AMBIENTAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA O PAPEL DO GOVERNO NA SUSTENTABILIDADE DA GESTÃO Claudio Langone.
Neiroberto Silva Presidente da Regional São Paulo.
Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no Oeste do Estado de São Paulo Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E A SUSTENTABILIDADE
A Reforma Tributária e a Federação: O IVA e a proposta para a transição Fernando Rezende Belém, Abril 2007.
Maria Olívia de Souza Ramos
MECANISMOS PARA O FINANCIAMENTO DE ATERROS SANITÁRIOS COM GERAÇÃO ELÉTRICA Autores: Érico Rocha Felipe Tavares.
Propostas sobre Conservação, Racionalização e Uso Eficiente de Energéticos GTENERGIA Dr. Marcio M. Vilela IEE-USP Prof. Dr. José.
NEUTRALIZAÇÃO DE EMISSÕES DE POLUENTES
Copa do Mundo FIFA: Responsabilidade Social Corporativa Sustentabilidade nos Estádios da Copa Federico Addiechi Diretor de Responsabilidade Social.
FONTES DE FINANC IAMENTO PARA AS AÇÕES AMBIENTAIS MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES DO BANCO DO NORDESTE PARA O MEIO AMBIENTE.
Fundo Nacional sobre Mudança do Clima
Ações de Eficiência Energética no Projeto Esplanada Sustentável
Agência de Fomento Paulista e suas Linhas de Crédito
Instrumentos de Política Macroeconômica
Reunião CTPIn - Março Agenda O que é o BNDES FEP? Principais Objetivos do Estudo Setores Modelo de Equilíbrio Geral Alumínio Cimento Siderurgia.
INFORMATIVO IRANI ESPECIAL
Banco do Brasil e o Agronegócio
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Logística Reversa Impactos ecológicos.
O NOVO MODELO DO SETOR ELÉTRICO
implementados e propostos no Brasil.
Panorama Mundial da Eficiência Energética
Medidas de Incentivo à Competitividade Min. Guido Mantega 05 de Maio de 2010.
Rodrigo Aguiar Diretor Financeiro Novembro de 2012
Aumentando a Eficiência do Uso Final de Energia no Brasil:
Programa de apoio financeiro à infraestrutura dos municípios de Minas Gerais.
Belém, 23 de setembro de 2011 Setor florestal: desafios e oportunidades.
Sustentabilidade no setor energético – a experiência sueca Semida Silveira Sustentabilidade na geração e uso de energia no Brasil: os próximos vinte.
Gilberto de Menezes Schittini (Biólogo, M.Sc.) Núcleo de Gestão Ambiental NUGAM / COADI / DIRAF.
PEMC Política Estadual sobre Mudanças Climáticas (PL 001/2009) Oswaldo Lucon Assessor Técnico (Energia e Mudanças Climáticas) – SMA / SP.
Planejamento e Responsabilidade Social
Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade. Desenvolvimento econômico Processo de mudança social que pode conduzir à satisfação das necessidades humanas,
‘NÃO VAMOS REINVENTAR A RODA’
Ampla Energia e Serviços. Sobre a Ampla ampla CENF Light Perfil dos Clientes da Ampla: Área ( km2 ) = Clientes = 2,3 milhões Clientes Baixa Renda.
Objetivos Conhecer as ações adotadas pelas grandes empresas sobre as mudanças climáticas.
O desafio da sustentabilidade e da eficiência
Auditoria sobre o uso racional de recursos naturais no âmbito da Administração Pública Federal Brasília, novembro de 2010.
Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono
Incentivo às Construções Sustentáveis nos financiamentos da CAIXA
Energieeffizienzprojekte1. 2 Evolução nos preços de energia no exemplo do „Gás“
1 X Congresso Brasileiro de Energia Racionalização, Regulação e Visão do Consumidor Adriano Pires 28/10/2004.
Desafios econômicos e institucionais para a implementação dos pagamentos por serviços ambientais: uma abordagem sobre os programas de redução de emissões.
Ministério da Ciência e Tecnologia Brasília, 29 de maio de 2007 Augusto Gadelha Secretaria de Política de Informática Política Nacional de Tecnologia da.
MERCADO DE ENERGIA ALUNOS:KLEBER BARROS VERIDIANO WIRLEY DA SILVA.
Política Climática da Cidade do Rio de Janeiro,. Principais Instrumentos  Criada pela Lei n°5248/2011 estabeleceu metas de redução de Emissões de GEE:
PLANO DE LOGÍSTICA MAIS SUSTENTÁVEL
Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono
Fórum Mineiro de Energia Renovável 03/06/2014 Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais.
PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA UMA MATRIZ ENERGÉTICA REGIONAL.
Sustentabilidade empresarial
Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.
Programa Municípios Verdes e Secretaria de Estado de Meio Ambiente Grupo de Trabalho do ICMS Verde Junho de 2014.
Contratações Públicas Sustentáveis (CPS). Custos de ciclo de vida  Os custos de ciclo de vida (CCV) são os custos que um produto causará à unidade contratante.
A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS instrumentos, avanços e oportunidades A VISÃO DA INDÚSTRIA.
1 LANÇAMENTO DO PROGRAMA DE INCENTIVO ÀS FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA ELÉTRICA PROINFA Brasília, 30 de março de 2003 Dilma Vana Rousseff Ministra de.
Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Luís Fernando Badanhan Coordenador-Geral.
Saneamento Básico um Direito de Todos 46ª Assembleia Nacional da Assemae.
Parceiros ZENITTE Renováveis Zenitte | LE Consult Leonardo Rocha Mar_16 Parceiros ZENITTE Renováveis.
Ministério de Minas e Energia ABAR Associação Brasileira de Agências de Regulação O Futuro do Setor Energético do Brasil Altino Ventura Filho Secretário.
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 1 Mecanismos Financeiros e Tributários para uma Economia de Baixo Carbono SPE/MF Coordenação-Geral.
Desafios na implantação do Programa da Agricultura de Baixo Carbono (ABC)
1 BRASIL AGENDA PARA O SAIR DA CRISE APRESENTAÇÃO Brasília, 2016 Este documento foi desenvolvido tendo como referência a publicação Regulação.
Transcrição da apresentação:

Eficiência energética em construções na cidade de SP

Estado de São Paulo Fonte: SSE SP Potencial de redução: –7,9% energia elétrica Potencial de redução: –6,6% petróleo & gás

Fonte: SSE SP Estado de São Paulo 8,1%

Fonte: SSE SP Estado de São Paulo Setor Residencial Setor Comercial/Público 4,28 Mi t/CO 2 6,3% 1,37 Mi t/CO 2 2,0%

Fonte: SSE SP Emissões de CO2 por setores

Fonte: PMSP

Communication from the Government of Brazil to UNFCCC (Convergência c/PEMC) Redução do desmatamento na Amazônia (564 Mi t CO2 em 2020); Redução do desmatamento na Amazônia (564 Mi t CO2 em 2020); Redução no Cerrado o desmatamento (104 Mi t CO2 em 2020); Redução no Cerrado o desmatamento (104 Mi t CO2 em 2020); Recuperação de pastagens (83 a 104 Mi t CO2 em 2020); Recuperação de pastagens (83 a 104 Mi t CO2 em 2020); Sistema integrado de cultura da pecuária (18 a 22 Mi t CO2 em 2020); Sistema integrado de cultura da pecuária (18 a 22 Mi t CO2 em 2020); O plantio direto na agricultura (16 a 20 Mi t CO2 em 2020); O plantio direto na agricultura (16 a 20 Mi t CO2 em 2020); Fixação biológica de N2 (16 a 20 Mi t CO2 em 2020); Fixação biológica de N2 (16 a 20 Mi t CO2 em 2020);

Communication from the Government of Brazil to UNFCCC (Convergência c/PEMC) Eficiência energética (12 a 15 Mi t CO2 em 2020); Eficiência energética (12 a 15 Mi t CO2 em 2020); Aumento da utilização de biocombustíveis (48 a 60 Mi t CO2 em 2020); Aumento da utilização de biocombustíveis (48 a 60 Mi t CO2 em 2020); Aumento da oferta de energia por usinas hidrelétricas (79 a 99 Mi t CO2 em 2020); Aumento da oferta de energia por usinas hidrelétricas (79 a 99 Mi t CO2 em 2020); Fontes alternativas de energia (26 a 33 Mi t CO2 em 2020); Fontes alternativas de energia (26 a 33 Mi t CO2 em 2020); Substituir o carvão do desmatamento com o carvão de florestas plantadas (8 a 10 Mi t CO2 em 2020); Substituir o carvão do desmatamento com o carvão de florestas plantadas (8 a 10 Mi t CO2 em 2020);

 Utilização dos Benefícios do MDL, para Estimular a Implementação de Ações e Programas Nacionais de Eficiência Energética;  Incentivos Fiscais para a Produção e a Comercialização de Equipamentos mais Eficientes;  Programa de Incentivo ao Uso de Aquecimento Solar para Substituir Chuveiros Elétricos ;  Programa de Substituição de Refrigeradores.  Implementação do Programa Nacional de Aquecimento Solar  Implementação de um plano de compras governamentais sustentáveis. Oportunidades associadas as políticas de mudanças climáticas

PEMC Dos Instrumentos Econômicos Artigo 22 - Para os objetivos desta lei, o Poder Executivo deverá:  Estabelecer preços e tarifas públicas, tributos e outras formas de cobrança por atividades emissoras de gases de efeito estufa;  Estimular a implantação de projetos que utilizem o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, a fim de que se beneficiem do “Mercado de Carbono”, decorrente do Protocolo de Quioto, e de outros mercados similares  Só o que exceder a meta nacional de 36-39% ou estadual de 20% ou municipal de 30% (o que for maior – esterilização de créditos, perda de adicionalidade) Riscos associados as mudanças climáticas

1991 PROCEL 1985 PBE 1984 Programas nacionais com impactos locais

Programa Brasileiro de Etiquetagem PBE INMETRO Índices Mínimos de Eficiência Energética ou máximos de consumo específico Selo de Eficiência Energética Lei de Eficiência Energética n o n o (17/10/2001) Programas nacionais com impactos locais

Aplicação da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia - ENCE Etiquetagem de Edificações Residenciais Etiquetagem de Edificações Comerciais

Principais Medidas  Enfoques da E.E. no projeto, especificação dos equipamentos, da especificação da compra, da instalação e operação;  Conscientização e capacitação;  Substituição de dispositivos de refrigeração, força motriz e iluminação por outros mais eficientes;  Adoção de sistemas de automação (motores e iluminação);  Troca do insumo energia elétrica por energia solar para aquecimento de água;  Reaproveitamento de energia em dissipação. Exemplo: uso de energia térmica do ar condicionado para pré-aquecimento de água.  Utilização de técnicas de reuso, captação de águas pluviais e autoprodução;  Modernização dos sistemas de força motriz;  A economia de eletricidade conseguida por meio da arquitetura bioclimática pode chegar a 30% em edificações já existentes (se passarem por readequação e modernização) e a 50% em prédios novos, que contemplem essas tecnologias desde o projeto. Iniciativas em SP

Marcos Regulatórios  Lei nº /07 e decreto nº /08, sobre a utilização da energia solar para aquecimento de água em projetos novos no Município de São Paulo.  LEI nº /09 que Institui a Política de Mudança do Clima no Município de São Paulo  Decreto nº /05 que cria o Comitê Municipal sobre Mudanças Climáticas e Ecoeconomia  Portaria nº 06 /SVMA.G/2007 que institui a compensação das emissões de Gases de Efeitos Estufa (GEE) e o manejo adequado dos resíduos gerados pelos eventos realizados nos parques municipais de São Paulo  LEI nº /09 que institui a Política Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC  LEI nº /06 que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos.  Decreto nº /05 que institui o Selo SOCIOAMBIENTAL no âmbito da Administração Pública estadual  Decreto /08: Programa Estadual de Contratações Públicas Sustentáveis  Decreto /08: CADMADEIRA Iniciativas em SP

Linha Economia Verde  A Nossa Caixa Desenvolvimento (Agência de Fomento do Estado de São Paulo) lançou a Linha Economia Verde: financiar projetos do setor produtivo que proporcionem a redução de emissões de Gases de Efeito Estufa no meio ambiente com taxa de juros de 6% ao ano, corrigido pelo IPC-FIPE, e prazo de ate 5 anos para pagamento, com ate 1 ano de carência e financiamento de 100% do projeto. A Linha é destinada a pequenas e médias empresas, localizadas no Estado de São Paulo, com faturamento anual entre R$ 240 mil e R$ 100 milhões.  Financia ações de eficiência energética: Redução de perdas na produção e transmissão de energia elétrica; isolamento de tubulações; sistemas de recuperação de calor; instalação de equipamentos que reduzam o consumo energético; melhoria de sistema de iluminação e refrigeração. Iniciativas em SP

A exploração do potencial de eficiência energética sociedade concessionárias Políticas públicas podem estimular maiores investimentos privados em EE (Remoção de barreiras de mercado) Limite considerado satisfatório/economicamente viável para a sociedade Objetivo de políticas públicas: maximizar ações com uso mínimo de recursos $ Ações determinadas pelo mercado competitivo e financiados pelas próprias companhias Investimentos com recursos regulados (públicos) financiamento Ações que requerem financiamento público “Falhas de Mercado”

ResidComercioIndústriaMédia SP ( R$/MWh) 307,24287,27250,64277,09 EUA (US$/MWh) 112,8100,6168,782,7 Tarifas Médias no Estado de SP Fonte: ANEEL 2009

0 100 X +106% 48,4 51,6 Encargos e tributos Custo livre de encargos e tributos Parcela de encargos e tributos Impacto dos Encargos e Tributos Encargos Setoriais

CONSUMO CONSCIENTE  O consumidor sobrepõe-se ao cidadão;  Não defende princípios éticos ou o cumprimento da lei de maneira ampla, e sim se limita a defender interesses pessoais;  Se ele se sente prejudicado, ameaçado ou enganado, reclama, boicota e fala mal;  Se os prejuízos atingem terceiros, estes ou o sistema legal que reivindiquem seus direitos e o cumprimento das leis;  Somente a ameaça de prejuízos ou danos individuais pode demovê-lo de comprar ou fazer uso de produtos ou serviços de baixa eficiência energética e mais baratos;  Somente benefícios que realmente valoriza, incluindo o ganho financeiro (visão econômica de médio e longo prazo raramente influenciam sua decisão), podem levá-lo a comprar produtos e serviços energeticamente eficientes e mais caros. Desafios

4. Inventários com transparência e credibilidade credibilidade 5. Práticas e ações convergentes com o interesse municipal, estadual e nacional 1. Incentivos já: Desoneração fiscal e tributária fiscal e tributária 2. Não ao aumento de custos 3. Respeito as tendências macroeconômicas energéticas energéticas 5 Passos da Eficiência Energética na Economia de Baixo Carbono

Regimes Tributários Especiais Desoneração tributária para toda a cadeia produtiva de tecnologias de baixo carbono, incluindo prestadores de serviços ligados à execução das instalações: redução ou isenção de tributos como PIS/Cofins, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Imposto sobre Serviços (ISS) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Na área ambiental, o quilowatt mais eficiente é o que não consumimos

Rede Energia | Vice-presidência Corporativa de Distribuição Fone: (11)