Notas sobre o Acordo Transpacífico Lia Baker Valls Pereira IBRE/FGV FCE/UERJ Brasília, 29 de outubro de 2015 Senado Federal Comissão de Relações Exteriores.

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Transcrição da apresentação:

Notas sobre o Acordo Transpacífico Lia Baker Valls Pereira IBRE/FGV FCE/UERJ Brasília, 29 de outubro de 2015 Senado Federal Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional

DESAFIOS PARA O BRASIL NO COMÉRCIO MUNDIAL A participação do Brasil nas exportações mundiais passou de 0,9% para 1,3% entre 2000/2013. O fim do boom no preço das commodities, os impasses na OMC e as cadeias globais de valor O isolamento do Brasil ?

Acordo Trans-Pacífico No dia 5 de outubro de 2015 foi assinado o acordo TPP. Depende de aprovação do Congresso. Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Cingapura, Estados Unidos, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru e Vietnã. Motivações: China, multilateralismo

Acordo Trans-Pacífico Os países representam ao redor de 40% do PIB mundial (EUA 22% e Japão 7%), 30% das importações mundiais. Escopo do acordo: acesso a mercado e regras Agricultura, manufaturas e serviços (nem tudo será zerado)

Acordo Trans-Pacífico “ Harmonizando as regras do jogo” Barreiras fitossanitárias e técnicas Empresas estatais, “livre internet”, regras de origem, cláusulas trabalhistas, ambientais, o mecanismo de solução de disputas, propriedade intelectual

Questões para o Brasil Impactos no comércio: 24% das export BR; 32% das export.manuf Agenda de acordos comerciais restrita Cadeias globais de valor

1.Mercosul (1991) 2.Mercosul-Bolívia (1996) 3.Mercosul-Chile (1996) 4.Mercosul-México (2002) parcial e mais o Acordo Automotivo 5.Mercosul- Peru (2005) 6.Mercosul- Colômbia, Equador e Venezuela (2005) 7.Mercosul- Guiana (2003), parcial 8.Mercosul- Suriname (2005), parcial 9.Mercosul- Cuba (2007) 10.Mercosul- Índia (2009). 400 produtos 11.Mercosul – Israel ( 2010). 12.Mercosul-SACU (África do Sul, Namíbia, Botsuana, Lesoto, Suazilândia) 2008, 1700 produtos (depende de aprovação) 13.Mercosul- Egito (2010, idem) 14.Mercosul – Palestina (2011, idem).

Acordos não resolvem os desafios para o aumento da produtividade da indústria brasileira. No entanto, levam ao debate sobre os rumos da política de comércio exterior do Brasil

A reforma da tarifa externa comum (Mercosul) Abertura comercial contribui para um ambiente mais favorável a busca por eficiência. Agenda da competitividade: reformas micro e institucionais

Plano Nacional de Exportações apresenta uma lista de países/produtos. É preciso elaborar uma estratégia/planejamento. Nossa prática assina e depois veremos. Acordos devem refletir as diretrizes de políticas que são de médio/longo prazo.