ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES Séculos XVI-XVIII Mercedes Danza L. Greco.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Sociedade do açúcar A lavoura canavieira. O reinado do açúcar.
Advertisements

A Economia Açucareira.
A Ocupação do Território Brasileiro.
Brasil Colônia Expansão Territorial.
Região Nordeste.
INVASÕES HOLANDESAS NO NORDESTE BRASILEIRO- SÉCULO XVII
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: A EVOLUÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL.
Sociedade Colonial Mineradora e a Ocupação do Território Brasileiro
REVISÃO PARA A P1 DE GEOGRAFIA / 3º TRIM.
HISTÓRIA DO BRASIL Economia Colonial
Brasil Colonial: a expansão para o interior.
A Economia no Brasil Colonial
A lavoura cafeeira Foi em 1727 que o oficial português Francisco de
A Economia Açucareira.
Aula 3 (4-5) – União Ibérica ( ) e mineração (sec. XVIII)
Como o Brasil e a África enriqueciam Portugal?
O Brasil e os recursos para Portugal
Nem tudo que reluz é ouro.
A Ocupação Do Sertão Séculos XVI-XVII-XVIII.
OCUPAÇÃO E POVOAMENTO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
O papel da pecuária na ocupação do Ceará
Economia Colonial açucareira
ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLENTARES
Ocupação e formação do espaço brasileiro – G2
Capítulo 01 A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA
PROFESSORA CAMILA.  Séculos XVII e XVIII.  Dificuldades e desinteresse espanhol pela interiorização do continente.  OBJETIVOS: Busca de terras.
Os complexos geoeconômicos do Brasil e os “quatros brasis”
Zona Rural e Zona Urbana Plantations Exportação Mão de Obra Barata Grandes Fazendas Único Produto.
Extrativismo vegetal Amazônia, a maior fábrica florestal em cosméticos,remédios e etc.
O território brasileiro sempre teve essa configuração?
Produção agrícola brasileira SOJA: Principal produto agrícola de exportação Destaques: regiões Centro-Oeste e Sul Tropicalização desse cultivo pela EMBRAPA.
Economia Colonial açucareira Prof. Mercedes Danza Lires Greco.
O SISTEMA COLONIAL Aristocracia Rural Rei Matéria Prima ; Ouro e Prata Exclusivismo Colonial $ Colônia Metrópole Monopólio $ Produtos Manufaturados ;
A formação do território brasileiro Prof. Thiago Britts 7° Ano.
PROF. CISSO SISTEMAS AGRÍCOLAS. Sistema Intensivo Agricultura voltada para o Comércio Uso permanente do solo Rotação de cultura (ex: soja → milho → trigo.
Com km² de área e um população de habitantes, é a terceira mais extensa e a segunda mais populosa. Com km² de área e um.
SEMINÁRIO O século XIX e a reorganização geopolítica nas Guianas ou Amazônia Caribenha. As diversas formas de produção e transmissão de conhecimentos sobre.
REGIÃO NORDESTE A região Nordeste é uma região de contrastes: Naturais Humanos / demográficos Econômicos A segunda região mais populosa É a região brasileira.
Região Norte Depressões e planícies Clima equatorial Floresta amazônica Grande riqueza hidrográfica Baixa D.D. Áreas mais povoadas: região Bragantina e.
REGIÃO NORDESTE SUB-REGIÕES
Formação Econômica do brasil
Desmatamento.
Espaço Agrário 2º EM – 2017 Jeferson.
Municípios aptos a participar
Professor Romildo Tavares
REGIONALIZAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Região Nordestina Cap. 9.
O ouro no Brasil.
EXPANSÃO TERRITORIAL: A CONQUISTA DO SERTÃO
INVASÕES HOLANDESAS NO NORDESTE BRASILEIRO- SÉCULO XVII
MERCOSUL.
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Pecuária Prof. Cisso.
Uma região, vários Nordestes
REGIÃO NORDESTE PROF. ANDERSON.
A Organização dos espaços no País
Sub-regiões do Nordeste
7º ANO » UNIDADE 4 » CAPÍTULO 1
O novo rural brasileiro rural agrário
AMÉRICA PORTUGUESA E A ECONOMIA DO AÇÚCAR.
AMERICA PORTUGUESA- ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ECONOMIA
Revoluções e Estados liberais conservadores
1 - O CICLO DO AÇÚCAR Séc. XVI e XVII (auge). Nordeste (BA e PE).
COLONIZAÇÃO E ECONOMIA
Extrativismo vegetal Amazônia, a maior fábrica florestal em cosméticos,remédios e etc.
Continente Americano (prof. Padovani – 8º ano)
Origem da agricultura 10 mil anos atrás.
Migração no Brasil: o caso nordestino
Transcrição da apresentação:

ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES Séculos XVI-XVIII Mercedes Danza L. Greco

GADO Inicialmente, era criado para uso nos engenhos de açúcar como força motriz nas moendas e no transporte de cargas e pessoas. Era o chamado gado de quintal. O aumento do número de animais gerou sérios problemas para os proprietários dos engenhos, pois o gado destruía os canaviais e ocupava um espaço que poderia ser utilizado para plantar mais cana. No início do século XVIII, a Coroa portuguesa proibiu a criação de gado numa faixa de 80 quilômetros da costa para o interior. Essa medida contribuiu para ocupar o “grande sertão”, além do limite do Tratado de Tordesilhas. Partindo do Rio São Francisco, os criadores penetraram no Piauí, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

GADO Na atividade de criação de gado, predominava o trabalho de negros libertos, de mestiços livres e de brancos pobres. O vaqueiro, entretanto, diferenciava-se dos demais trabalhadores. Após quatro ou cinco anos de serviço, a cada quatro reses (crias) cabia-lhe uma. Essa forma de pagamento permitiu que o vaqueiro formasse seu próprio rebanho e adquirisse sua fazenda. A expansão do gado para o Norte foi favorecida pela existência de terras salgadas no vale do Rio São Francisco, no Ceará e em Alagoas, já que o sal é um componente essencial na alimentação do gado.

Moulin à sucre, par Rugendas, O engenho de açúcar fluminense do século XIX é aqui representado em plena atividade. Senhor e senhora cercados por escravos e animais domésticos supervisionam o trabalho num universo aparentemente mais reduzido.

MANDIOCA - era o principal produto agrícola de subsistência para o consumo interno: elemento básico da alimentação do brasileiro. FUMO (tabaco) - cultivado em zonas restritas no Recôncavo da Bahia e no litoral de Pernambuco, era vendido no mercado europeu e na África para comprar escravos (moeda de troca).

ALGODÃO - usado no fabrico de tecidos de baixa qualidade destinados à confecção de roupas para os mais pobres e escravos, era cultivado no Pará, Maranhão e Ceará. A partir da segunda metade do século XVIII, boa parte do algodão brasileiro passou a ser vendido para os ingleses, que o utilizavam na fabricação de tecidos (Revolução Industrial).

DROGAS DO SERTÃO - p rodutos extraídos da região Amazônica: cravo, cacau, guaraná, castanha- do-pará, gergelim, urucum, essências para perfumes e medicamentos etc. Eram utilizadas como corantes, aromatizantes ou plantas medicinais → extrativismo.