QFL – Estrutura e propriedades de Compostos Orgânicos

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Transcrição da apresentação:

QFL- 0341 – Estrutura e propriedades de Compostos Orgânicos 2. Ligações químicas localizadas em moléculas orgânicas Prof. Dr. Daniel Nopper Silva Rodrigues dannopper@usp.br

Tópicos da Aula A) Literatura recomendada. B) Estrutura atômica. a) Orbitais atômicos b) O carbono c) Hibridização C) Ligações químicas. a) Ligações iônicas b) Ligações covalentes - Orbitais ligantes e antiligantes - Ordem de ligação - Ligações polares e não polares - Orbitais σ e π - Ligações em moléculas poliatômicas - Ligações de Valência e Teoria dos Orbitais Moleculares - Considerações finais.

Literatura recomendada Organic Chemistry: J. Clayden, N. Greeves, S. Warren, P. Wothers. (Capítulo IV) Atkins, Jones, Príncipios de Química: (Capítulos II e III) Volhardt (4ª ou 5ª ed.): : (Capítulos I)

Equação de Schrödinger Estrutura atômica Orbital “Wavefunction depending explicitly on the spatial coordinates of only one electron.” – IUPAC, Gold Book (24/02/2014) Orbital atômico “One-electron wavefunction obtained as a solution of the Schrödinger equation for an atom.” – IUPAC, Gold Book (24/02/2014) Equação de Schrödinger Erwin Schrödinger

A função de onda e seu quadrado Estrutura atômica A função de onda e seu quadrado A função de onda, Ψ, contém toda informação referente à um dado elétron, no entanto ela carece de significado físico. Por outro lado, o seu quadrado (Ψ2) é proporcional a densidade de elétrons em um dado espaço. Exemplo: A função de onda do orbital 1s do átomo de hidrogênio.  ψ1s= 2Z3/2e-ρ/2 × (1/4π)1/2 r = Raio em Bohrs (52,9 pm) Z = Carga efetiva do núcleo (no caso é 1) ρ = 2Zr/n onde n é o número quântico principal (no caso é 1)

Estrutura atômica Forma dos orbitais Orbital 1s Ψ 1D Ψ2 1D Ψ2 2D Ψ2 3D

Estrutura atômica Forma dos orbitais Orbital 2p Ψ 1D Ψ2 1D Ψ2 2D Ψ2 3D

Distribuição eletrônica Estrutura atômica Distribuição eletrônica Regras para determinar a configuração eletrônica dos átomos: Menor para maior energia 2 elétrons por orbital Para orbitais de energia equivalente: 1 elétron por orbital, depois o segundo

Fatos importantes sobre o carbono: Estrutura atômica Fatos importantes sobre o carbono: Os orbitais 2px, 2py, 2pz estão orientados em ângulos de 90o. Raramente são encontrados ângulos de 90o em moléculas orgânicas. Exemplos:

Estrutura atômica Hibridização Ψsp31 = (1/2) × (ψ2s + ψ2px+ ψ2py+ ψ2pz) ψsp32 = (1/2) × (ψ2s + ψ2px- ψ2py- ψ2pz) ψsp33 = (1/2) × (ψ2s - ψ2px+ ψ2py- ψ2pz) ψsp34 = (1/2) × (ψ2s - ψ2px- ψ2py+ ψ2pz) 2s 2px 2spx (2spx)2

Estrutura atômica Hibridização Energia Carbono no estado fundamental (não hibridizado) Carbono tetraédrico (metano por exemplo) com hibridização sp3. 2px 2py 2pz 2sp3 2sp3 2sp3 2sp3 Energia 2s 1s 1s

Estrutura atômica Hibridização Energia Carbono no estado fundamental (não hibridizado) Carbono trigonal plano (eteno por exemplo) com hibridização sp2. 2px 2py 2pz 2pz Energia 2sp2 2sp2 2sp2 2s 1s 1s

Estrutura atômica Hibridização Energia Carbono no estado fundamental (não hibridizado) Carbono linear (etino por exemplo) com hibridização sp. 2px 2py 2pz 2py 2pz Energia 2sp 2sp 2s 1s 1s

Estrutura atômica Hibridização

Ligações químicas Ligação iônica i) Esta baseada na atração eletrostática de dois íons com cargas opostas ii) Formada pela transferência de um ou mais elétrons de um átomo para outro para criar íons Ocorre com átomos de eletronegatividade diferente É a mesma em todas as direções. Não tem orientação preferencial no espaço

Ligações químicas Ligação covalente Estruturas de Lewis i) Ocorre entre átomos de ametais com eletronegativa iguais ou similares. ii) Há o compartilhamento de elétrons. O compartilhamento de elétrons decorre da sobreposição de orbitais atômicos. É direcional e o formato dos orbitais envolvidos determina onde e como a ligação irá ocorrer. Estruturas de Lewis i) Lewis propôs pela primeira vez a ideia de ligações químicas poderiam ocorrer pelo compartilhamento de elétrons entre átomos. ii) Apenas elétrons da camada de valência participam da ligação química. Apenas dois elétrons (um de cada átomo) podem formar uma ligação química. Gilbert Newton Lewis

Sobreposição de orbitais Ligações químicas Sobreposição de orbitais Como os orbitais dependem da função de onda, Ψ, a sobreposição dos orbitais depende de como as funções de onda se sobrepõe. Isto nos leva a duas possibilidades.

Exemplo: Molécula de hidrogênio Ligações químicas Exemplo: Molécula de hidrogênio

Exemplo: Molécula de hidrogênio Ligações químicas Exemplo: Molécula de hidrogênio σ* Energia 1s 1s σ

Exemplo: Molécula de hidrogênio Ligações químicas Exemplo: Molécula de hidrogênio

Ligações químicas Exercício: Faça a distribuição eletrônica da molécula de He2. Explique sua baixa estabilidade e discuta a relação entre a distribuição eletrônica desta molécula e a teoria do octeto.

Ligações químicas Exercício: Faça a distribuição eletrônica da molécula de He2. Explique sua baixa estabilidade e discuta a relação entre a distribuição eletrônica desta molécula e a teoria do octeto.

Ligações químicas Ordem de ligação 𝐻2= 1 2 2−0 =1 𝐻𝑒2= 1 2 2−2 =0 𝑂𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑔𝑎çã𝑜= 1 2 (𝑛º 𝑑𝑒 𝑒 − 𝑒𝑚 𝑜𝑟𝑏𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑙𝑖𝑔𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠−𝑛º 𝑑𝑒 𝑒 − 𝑒𝑚 𝑜𝑟𝑏𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑎𝑛𝑡𝑖𝑙𝑖𝑔𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) 𝐻2= 1 2 2−0 =1 𝐻𝑒2= 1 2 2−2 =0 Exemplos: A ordem de ligação obtida através da distribuição eletrônica nos orbitais moleculares normalmente coincide com o número de ligações da estrutura de Lewis. Entretanto, podemos obter através de orbitais moleculares estruturas com ordens de ligações fracionadas. 𝐻2 − = 1 2 2−1 =0,5 𝐻𝑒2 + = 1 2 2−1 =0,5 Exemplos:

Ligações químicas Exercício: Faça a distribuição eletrônica das moléculas de O2 e N2 e calcule suas ordens de ligação.

Distribuição eletrônica do O2 Ligações químicas Distribuição eletrônica do O2 2px 2py 2pz 2pz 2py 2px Energia 2s 2s 1s 1s

Distribuição eletrônica do O2 Ligações químicas Distribuição eletrônica do O2 2px 2py 2pz 2pz 2py 2px σ1s Energia 2s 2s 1s 1s σ1s

Distribuição eletrônica do O2 Ligações químicas Distribuição eletrônica do O2 2px 2py 2pz 2pz 2py 2px σ*1s Energia 2s 2s σ*1s 1s 1s σ1s

Distribuição eletrônica do O2 Ligações químicas Distribuição eletrônica do O2 σ2s 2px 2py 2pz 2pz 2py 2px Energia 2s 2s σ2s σ*1s 1s 1s σ1s

Distribuição eletrônica do O2 Ligações químicas Distribuição eletrônica do O2 σ*2s 2px 2py 2pz 2pz 2py 2px Energia σ*2s 2s 2s σ2s σ*1s 1s 1s σ1s

Distribuição eletrônica do O2 Ligações químicas Distribuição eletrônica do O2 σ2px 2px 2py 2pz 2pz 2py 2px σ2px Energia σ*2s 2s 2s σ2s σ*1s 1s 1s σ1s

Distribuição eletrônica do O2 Ligações químicas Distribuição eletrônica do O2 π2py 2px 2py 2pz 2pz 2py 2px π2py σ2px Energia σ*2s 2s 2s σ2s σ*1s 1s 1s σ1s

Distribuição eletrônica do O2 Ligações químicas Distribuição eletrônica do O2 π2pz 2px 2py 2pz 2pz 2py 2px π2pz π2py σ2px Energia σ*2s 2s 2s σ2s σ*1s 1s 1s σ1s

Distribuição eletrônica do O2 Ligações químicas Distribuição eletrônica do O2 π*2py π*2py 2px 2py 2pz 2pz 2py 2px π2pz π2py σ2px Energia σ*2s 2s 2s σ2s σ*1s 1s 1s σ1s

Distribuição eletrônica do O2 Ligações químicas Distribuição eletrônica do O2 π*2pz π*2py π*2pz 2px 2py 2pz 2pz 2py 2px π2pz π2py σ2px Energia σ*2s 2s 2s σ2s σ*1s 1s 1s σ1s

Ligação Polares e não polares Classificação das Ligações Químicas Diferença de eletronegatividade Tipo de ligação entre os átomos ligados menor do 0,5 covalente não polar 0,5 a 1,9 covalente polar maior do que 1,9 iônica Em ligações covalentes polares átomo mais eletronegativo: δ- átomos menos eletronegativo: δ+ Exemplo: ligação C–O: 3,5 – 2,5 = 1,0 δ+ δ- covalente polar C–O

Ligação Polares e não polares Ligações químicas Ligação Polares e não polares

Ligação Polares e não polares Ligações químicas Ligação Polares e não polares

Ligação Polares e não polares Ligações químicas Ligação Polares e não polares Exercício: Com base no diagrama acima e nos diagramas dos orbitais do carbono, coloque em ordem crescente a eletronegatividade dos orbitais não hibridizados (s e p) e os hibridizados (sp3, sp2 e sp).

Peter Joseph William Debye Ligações químicas Momento de dipolo É a medida da separação entre cargas opostas e de suas respectivas magnitudes. A unidade que descreve o momento de dipolo (μ) é Debye (D). Para moléculas diatômicas temos: μ =𝑞 𝑑 , onde μ é o momento de dipolo, 𝑞 é a magnitude das cargas (diferença entre elas) e 𝑑 é a distância. Lodo a unidade Debye (D) é dada em C.cm (Coulomb x centímetro). Peter Joseph William Debye  +0,437 - 0,437

Ligações químicas Momento de dipolo Para moléculas poliatômicas, o momento de dipolo global é obtido através da soma dos momentos de dipolo de todas as ligações: μ = 𝑖 𝑞 𝑖 𝑑 𝑖

Formas de sobreposição de orbitais Ligações químicas Formas de sobreposição de orbitais Sobreposição frontal: Os orbitais atômicos se sobrepõe no próprio eixo da ligação gerando um orbital sigma ligante (σ) e um orbital sigma antiligante (σ*). Exemplos:

Formas de sobreposição de orbitais Ligações químicas Formas de sobreposição de orbitais Sobreposição frontal: Os orbitais atômicos se sobrepõe no próprio eixo da ligação gerando um orbital sigma ligante (σ) e um orbital sigma antiligante (σ*). Exemplos:

Formas de sobreposição de orbitais Ligações químicas Formas de sobreposição de orbitais Sobreposição frontal: Os orbitais atômicos se sobrepõe no próprio eixo da ligação gerando um orbital sigma ligante (σ) e um orbital sigma antiligante (σ*). Exemplos:

Formas de sobreposição de orbitais Ligações químicas Formas de sobreposição de orbitais Sobreposição frontal: Os orbitais atômicos se sobrepõe no próprio eixo da ligação gerando um orbital sigma ligante (σ) e um orbital sigma antiligante (σ*). Exemplos:

Formas de sobreposição de orbitais Ligações químicas Formas de sobreposição de orbitais Sobreposição Lateral: Orbitais do tipo p se sobrepõe na região externa do eixo da ligação formando um orbital, pi ligante (π) e um orbital pi antiligante (π*). Exemplos:

Formas de sobreposição de orbitais Ligações químicas Formas de sobreposição de orbitais Sobreposição Lateral: Orbitais do tipo p se sobrepõe na região externa do eixo da ligação formando um orbital, pi ligante (π) e um orbital pi antiligante (π*). Exemplos:

Formas de sobreposição de orbitais Ligações químicas Formas de sobreposição de orbitais Sobreposição Lateral: Orbitais do tipo p se sobrepõe na região externa do eixo da ligação formando um orbital, pi ligante (π) e um orbital pi antiligante (π*). Exemplos:

Formas de sobreposição de orbitais Ligações químicas Formas de sobreposição de orbitais Exercício: Procure representar as diferentes ligações σ e π para as moléculas abaixo. Metano Etano Formaldeído Etino Ânion cianeto Aleno

Ligações em moléculas poliatômicas Ligações químicas Ligações em moléculas poliatômicas Até o momento vimos as interações possíveis entre dois átomos. Por esta ótica podemos montar o diagrama de orbitais do metano: 1s 1s 1s 1s 2sp3 2sp3 2sp3 2sp3

Ligações em moléculas poliatômicas Ligações químicas Ligações em moléculas poliatômicas Até o momento vimos as interações possíveis entre dois átomos. Por esta ótica podemos montar o diagrama de orbitais do metano: σ* 1s 1s 1s 1s 2sp3 2sp3 2sp3 2sp3 σ

Ligações de Valência e Teoria dos Orbitais Moleculares Ligações químicas Ligações de Valência e Teoria dos Orbitais Moleculares Ligações de Valência: - Apenas orbitais da camada de valência interagem. - Cada elétron está confinado à um orbital ligante e sofre a influência dos núcleos. - A hibridização e/ou ressonância são conceitos necessários. - As energias são obtidas através da combinação em fase e fora de fase dos orbitais atômicos envolvidos. Orbitais moleculares: - Todos os orbitais atômicos interagem. - Os elétrons são livres e para movimentar-se ao longo da molécula e sofrem a influência de todos os núcleos da molécula. - As energias são obtidas a partir da Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO). Ambos conceitos possuem limitações tornando-se complementares.

Ligações de Valência e Teoria dos Orbitais Moleculares Ligações químicas Ligações de Valência e Teoria dos Orbitais Moleculares HOMO: Highest Occupied Molecular Orbital LUMO: Lowest Unoccupied Molecular Orbital HOMO LUMO

Ligações químicas Considerações finais - As ligações covalentes ocorrem em decorrência da sobreposição de orbitais atômicos, gerando sempre um par de orbitais, ligante e antiligante. - O grau de hibridização do orbital de um átomo depende da vizinhança do átomo. - Os orbitais podem se sobrepor frontalmente originando orbitais sigma (σ) ou lateralmente originando orbitais pi (π). - Existem duas teorias que explicam as ligações químicas Ligações de Valência (VB) e Teoria dos Orbitais Moleculares (MO) e estas são complementares.