Arte Gótica História Medieval.

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Transcrição da apresentação:

Arte Gótica História Medieval

A Arte Gótica Este movimento cultural e artístico desenvolve-se durante a Idade Média, no contexto do Renascimento do Século XII e estende-se ao momento do advento do Renascimento Italiano em Florença. Os primeiros passos são dados em meados do século XII na França no campo da arquitetura (mais especificamente na construção de catedrais) e, acabando por abranger outras disciplinas estéticas, estende-se pela Europa até ao início do século XVI, já não apresentando então uma uniformidade geográfica. A arquitetura, em comunhão com a religião, vai formar o eixo de maior relevo deste movimento e vai cunhar profundamente todo o desenvolvimento estético. Gótica: foi comparada de forma depreciativa com os povos godos – bárbaros.

Torres altas direcionam para Deus

Gárgula – Catedral de Notre-Dame A mais famosa igreja gótica!

Outros elementos característicos da arquitetura gótica são os arcos góticos ou ogivais e os vitrais coloridíssimos que filtram a luminosidade para o interior da igreja. As catedrais góticas mais conhecidas são: Catedral de Notre Dame de Paris e a Catedral de Notre Dame de Chartres.  

Contexto Os séculos XI e XII são séculos de mudanças sociais, políticas e econômicas que em muito vão fazer despontar as necessidades de uma expressão artística mais adequada à nova sociedade. O comércio está em expansão e a Flandres (Holanda), como centro das grandes transações comerciais, leva ao desenvolvimento das comunicações e rotas entre os diversos povos e reduz as distâncias entre si, facilitando não só o comércio de bens físicos, como também a troca de ideais estéticos entre os países. A economia prospera e nasce um novo mundo cosmopolita que se alimenta do turbilhão das cidades em crescimento e participa de um movimento intelectual em ascensão. A igreja, por seu lado, vai compreender que os fiéis se concentram nas cidades e vai deixar de estar tão ligada à comunidade monástica, virando-se agora para o projeto do que será o local por excelência do culto religioso, a catedral. Ao contrário da construção humilde do românico, a construção religiosa gótica abre portas a um espaço público de ensinamento da história bíblica, de grandiosidade, símbolo da glória de Deus e da igreja, isso tudo através de obras arquitetônicas cada vez mais grandiosas e cada vez mais luxuosas.

Arquitetura Gótica A arquitetura gótica não é um momento de ruptura drástica com os ideais anteriores, mas antes uma assimilação de alguns elementos independentes de diferentes fontes. Os primeiros indícios surgem na Normandia (França), do século XI, com a Construção da Abadia de Saint-Denis.

Rosácea de Sainte-Chapelle, Paris.

Catedral de Colônia - Alemanha

Catedral da Sé em São Paulo, Construída no estilo Gótico

Interior da Catedral de Colônia

Comparações O Gótico, ao contrário do Românico, vai se fazer presente também em monumentos laicos (a arquitetura românica era exclusivamente dedicada a construção de Igrejas e Templos). Palácios, Castelos, moradias da burguesia, câmaras municipais, hospitais e outras construções laicas vão ser erguidos seguindo os padrões da Arquitetura e da escultura Gótica.

A Arquitetura Gótica Já na Abadia de Saint-Denis se observa uma maior importância dada à escultura que no românico, sendo que se vai afirmar pela primeira vez como elemento independente à arquitetura. De qualquer modo a escultura estará ainda estritamente ligada à catedral mas, em oposição ao “amontoado” do românico, demonstra agora consciência do seu próprio espaço e ocupa-o de modo ordenado e claro.

Esculturas do portal da Catedral de Magdeburgo, As Três Virgens.

A pintura gótica Desenvolveu-se nos séculos XII, XIV e no início do século XV, quando começou a ganhar novas características que prenunciam o Renascimento. Sua principal particularidade foi a procura o realismo na representação dos seres que compunham as obras pintadas, quase sempre tratando de temas religiosos, apresentava personagens de corpos pouco volumosos, cobertos por muita roupa, com o olhar voltado para cima, em direção ao plano celeste. Os principais artistas na pintura gótica são os verdadeiros precursores da pintura do Renascimento (Duocento):

Giotto  A característica principal do seu trabalho foi a identificação da figura dos santos com seres humanos de aparência bem comum. E esses santos com ar de homem comum eram o ser mais importante das cenas que pintava, ocupando sempre posição de destaque na pintura. Assim, a pintura de Giotto vem ao encontro de uma visão humanista do mundo, que vai cada vez mais se firmando até ganhar plenitude no Renascimento.

As pinturas indicam uma aproximação com a realidade. Iluminura em uma Bíblia de 1240 e “A Lamentação de Giotto”

Canto Gregoriano O Canto Gregoriano é um gênero de música vocal monofônica,monódica (só uma melodia), não acompanhada, ou acompanhada apenas pela repetição da voz principal com o orgão, com o ritmo livre e não medido, utilizada pelo ritual da liturgia católica romana.

Desde seu surgimento que a música cristã foi uma oração cantada, que devia realizar-se não de forma puramente material, mas com devoção ou, como dizia Paulo (Apóstolo): "cantando a Deus em vosso coração". O texto era, pois, a razão de ser do Canto Gregoriano. Na verdade, o canto do texto se baseia no princípio - segundo Santo Agostinho - de que "quem canta ora duas vezes". O canto Gregoriano jamais poderá ser entendido sem o texto, o qual tem primazia sobre a melodia, e é quem dá sentido a esta. Por isso, ao interpretá-lo, os cantores devem haver compreendido bem o sentido dele. Em conseqüência, deve-se evitar qualquer impostação de voz de tipo operístico, em que se busca o destaque do intérprete