Deficiências Auditivas

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Departamento Técnico Palestrante: Luiz Gustavo Marin.
Advertisements

AVALIAÇÃO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL
Uma viagem rumo ao conhecimento.
PROTEÇÃO AUDITIVA Segurança em Primeiro Lugar
Dr. Carlos Eduardo Nigro
SEMINÁRIO AVANÇADO: FISIOLOGIA DE VÔO
EMISSÃO DE CAT NA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO
Audiometria Questões Polêmicas
AGENTES FÍSICOS UNILINS FUNDAÇÃO PAULISTA DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO
AGENTES FÍSICOS RUÍDO CALOR RADIAÇÕES IONIZANTES
Surdez A Educação dos Surdos.
BOM DIA.
AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA
Ambiente Acústico.
Proteção Auditiva.
Mini-curso: OUVIDO E AUDIÇÃO
Efeitos do Ruído No Homem
CURSO DE CAPACITAÇÃO SEPED /SME /SEME
Perdas Auditivas Ocupacionais
Silvana Badin DEFICIÊNCIA AUDITIVA Silvana Badin
Perda Auditiva Induzida pelo Ruído
DEFICIÊNCIA AUDITIVA Glêicy Leny B. dos Santos.
Diagnóstico diferencial na PAIR
Surdos E Mudos Realizado por: Catarina Soares nº6 Cláudia Silva nº7
SÍNDROMES VESTIBULARES
SE AS CRÍTICAS DIRIGIDAS
O Aluno com Deficiência Auditiva
PAIR.
Envelhecimento do Sistema Auditivo – Mito ou Verdade?”
DEFICIÊNCIA AUDITIVA O QUE É? Jean Buss Bruno Glória Marcelo Azevedo
PERDA AUDITIVA.
Recepção de estímulo auditivo Órgão de equilíbrio – região vestibular
EFICÁCIA DO AASI NA MELHORA DO ZUMBIDO
Mercedes F. S. Araújo; Carlos A. Oliveira; Fayez M. Bahmad.
Fernanda Ferreira Caldas
MEDICINA DO TRABALHO Prof. José Trad Neto Medicina do trabalho
VIGILÂNCIA DA PAIR NO SUS História Recente
Cefaléias Dra Norma Fleming.
Bone Anchored Hearing Aid Daniel M. Okada. Introdução Tjellstrom 1977 Prótese auditiva aprovada pelo FDA Condução óssea direta Bypass orelha externa e.
Recepção de estímulo auditivo Órgão de equilíbrio – região vestibular
TREINAMENTO SOBRE PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO - PAIR.
P A I R Palestra: SIPAT – RP MANGUINHOS – 1998
Profa. Tânia Torraca, MD, M Sc.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA OU SURDEZ
Condutas Técnicas em Saúde Auditiva do Trabalhador: Consolidação da NR-7 e NR-15 Marcos Aurélio Hartung.
Implicações da perda auditiva para o aluno surdo na escola
Fernanda Ferreira Caldas
TESTE DA ORELHINHA.
EMISSÕES OTOACÚSTICAS TRANSIENTES
PCA – Programa de Conservação Auditiva
Perda Auditiva no Ambiente de Trabalho
Patologias da Orelha Interna
Anatomofisiologia da Orelha
Cefaléias para o Clínico
Distúrbios do Equilíbrio
Teste do Pezinho O Teste do Pezinho é um exame laboratorial simples que tem o objetivo de detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e/ou infeciosas.
TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL UNIVERSAL TESTE DA ORELHINHA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CEFALÉIAS
PONTIFICA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
PAIR / PAINPSE Esther Araújo.
Patrícia de Lima Martins
Estrutura do vírus do Sarampo
Labirintopatias: Tratamento cirúrgico
Deficiência Auditiva.
Patologias da Orelha Média
D EFICIÊNCIA A UDITIVA Componentes : Layne Dias Simone Gabriely Ana Luíza Dias Eleide Santos Radilma Figuerêdo.
PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais
OUVIDO INTERNO CÓCLEA Silvio Caldas HUOC – FCM - UPE.
Tratamento Fisioterapêutico Neurológico Ambulatorial
Perda Auditiva Induzida Por Ruído Ocupacional (PAIR-O)
Transcrição da apresentação:

Deficiências Auditivas Elias Bezerra Leite Otorrinolaringologista HUWC-UFC Clínica Otorhinos

Orelha – Visão Geral

Anatomofisiologia da Orelha Externa

Anatomofisiologia da orelha média

Anatomofisiologia da Orelha Interna

Anatomofisiologia da orelha interna

Fisiologia da Audição

Audição - Resumo

Deficiências Auditivas 15 milhões de pessoas afetadas por um determinado grau de DA no Brasil Alteração na condução e/ou recepção do som

Deficiências Auditivas Grau: Leve: 21 a 40 dB Moderada: 41 a 65 dB Acentuada: 66 a 90 dB Profunda: > 90 dB

Deficiências Auditivas Topodiagnóstico: Condutiva Neurossensorial Mista

Deficiências Auditivas Topodiagnóstico: Acumetria

Deficiências Auditivas Topodiagnóstico: Audiometria

Deficiências Auditivas Topodiagnóstico: Imitanciometria Emissões Otoacústicas BERA

Deficiências Auditivas Imitanciometria Timpanometria Reflexo estapediano

Deficiências Auditivas Emissões Otoacústicas São respostas de energia de audiofrequência da cóclea com origem nas CCE Esta energia liberada na cóclea é transmitida pela cadeia ossicular e pela MT ao CAE, onde pode ser registradas

Deficiências Auditivas BERA É a medição dos potenciais de ação formados nas vias neuronais auditivas São registradas 7 ondas que correspondem a diferentes estações das vias auditivas Localizam lesões nas vias auditivas

Deficiências Auditivas PERDAS CONDUTIVAS

Deficiências Auditivas DA Condutiva

Deficiências Auditivas DA Condutiva: Congênitas ou adquiridas Orelha externa e/ou média

Deficiências Auditivas Perdas Condutivas Doenças da Orelha Externa

Deficiências Auditivas Cerume

Deficiências Auditivas Corpo estranho

Deficiências Auditivas Osteoma / Condroma

Deficiências Auditivas Otite Externa Estenosante

Deficiências Auditivas Malformações

Deficiências Auditivas Perdas Condutivas Doenças da Orelha Média

Deficiências Auditivas Otite Média Aguda

Deficiências Auditivas Otite Média Crônica

Deficiências Auditivas Otite Média Secretora

Deficiências Auditivas Atelectasia de MT

Deficiências Auditivas Otosclerose

Deficiências Auditivas Trauma

Deficiências Auditivas Paragangliomas (timpânico e jugular) Neoplasias e Malformações

Deficiências Auditivas PERDAS NEUROSSENSORIAIS

Deficiências Auditivas Perdas Neurossensoriais Lesões das céls. ciliares e das estruturas neurais Congênitas ou adquiridas

Deficiências Auditivas Perdas Neurossensoriais

Deficiências Auditivas Anacusia ou Cofose

Deficiências Auditivas Presbiacusia Principal causa de DA NS DA do idoso: perda de céls ganglionares Início em torno dos 65 anos (40 a 80) Alterações degenerativas, e.g. associadas a distúrbios vasculares e metabólicos da OrI

Deficiências Auditivas Presbiacusia E.g. bilateral e progressiva

Deficiências Auditivas Ototoxicidade Medicamentosa Alterações transitórias ou definitivas no neuroepitélio da OrI Aminoglicosídeos: principais

Deficiências Auditivas Doença de Ménière Hidropsia endolinfática Etiologia desconhecida Distúrbio de produção ou absorção?

Deficiências Auditivas Doença de Ménière Tétrade: hipoacusia, zumbido, plenitude aural e vertigem Unilateral em 85% dos casos A DA NS progride a cada crise, sendo flutuante no início

Deficiências Auditivas Surdez Súbita Perda de pelo menos 30 dB, em 3 frequências contíguas, instalada em até 72 horas Etiologia: distúrbio microcirculatório, infecção viral inaparente, processo autoimune

Deficiências Auditivas DA NS de origem infecciosa CMV Rubéola Caxumba Sarampo

Deficiências Auditivas DA NS de origem infecciosa Varicela zóster Vírus do herpes simples Labirintite bacteriana e fúngica Meningite bacteriana

Deficiências Auditivas DA NS por doenças metabólicas: Diabetes mellitus: distúrbio da microcirculação e neuropatia coclear Hipo / hipertireoidismo Hiperlipidemia e hiperuricemia

Deficiências Auditivas Outras DA NS DA genéticas de manifestação precoce: Aplasias de Michel, Mondini, Scheibe e Alexander Sd de Waademburg, albinismo

Deficiências Auditivas Outras DA NS DA genéticas de manifestação tardia: Sd de Alport: DA NS + glomerulonefrite Neurofibromatose: manchas café com leite e fibromas múltiplos. DA em 95% da NF 2 e em 5% da NF 1

Deficiências Auditivas Outras DA NS DA congênitas não genéticas: Drogas ototóxicas na gestação Infecção: TORCH + sífilis Prematuridade Anóxia acentuada Baixo peso ao nascer: < 1.500g

Deficiências Auditivas Outras DA NS Doenças neoplásicas: Schwanoma do VIII par Leucemia: infiltração leucêmica e hemorragia

Deficiências Auditivas PAIR

Deficiências Auditivas PAIR Diminuição gradual da acuidade auditiva, decorrente da exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora, relacionada principalmente ao trabalho 2ª maior causa de DA NS

Deficiências Auditivas Trauma Acústico - Perda auditiva súbita decorrente de uma única exposição a pressão sonora intensa ou devido a trauma físico do ouvido, crânio ou coluna cervical

Deficiências Auditivas PAIR Depende de: suscetibilidade tempo de exposição

Deficiências Auditivas PAIR - Suscetibilidade: Ao final de uma vida de trabalho, para uma mesma exposição, diferentes trabalhadores irão apresentar os mais variados graus de perda e alguns não apresentarão perda alguma

Deficiências Auditivas PAIR - Limite de segurança para a maioria: 85 dB, 8h por dia, sem proteção - Entre 75 e 85 dB: só os muito sensíveis - Abaixo de 75 dB: provavelmente ninguém

Deficiências Auditivas Tempo de exposição x Risco de PAIR (5d/semana) 85 dB - 8 h/dia 90 dB - 4 h/dia 95 dB - 2 h/dia 100 dB - 1 h/dia 105 dB - 30min/dia 110 dB - 15min/dia 115 dB - 7 min/dia * NR 15

PAIR

PAIR Ainda reversível Ruído  Atividade metabólica cels sensoriais Transtorno metabólico Ainda reversível

PAIR Irreversível Com a manutenção do ruído Distúrbio metabólico prolongado Morte celular 1o CCE ... 2o CCI ... 3o Cels sust Irreversível

PAIR Características: Perda neurossensorial Bilateral Simétrica Irreversível

PAIR Características: Início em 3, 4 e 6 kHz Zumbido Não progride sem o ruído Raramente profunda: máximo de 40 dB nos graves e 75 dB nos agudos

PAIR Sintomas auditivos: Zumbido Dificuldade de entender a fala Perda da audição

PAIR Efeitos extra auditivos - Problemas neurológicos - Problemas digestivos - Hipertensão - Distúrbios do sono - Transtornos comportamentais - Desordens vestibulares

PAIR Diagnóstico - Não é simples - Fatores como suscetibilidade individual, tempo de exposição e nível de exposição e de ruído fazem variar os resultados encontrados

PAIR Diagnóstico - Anamnese ocupacional: história laborativa, função desempenhada, ambiente de trabalho, exposição ao ruído, substâncias ototóxicas, atividades ruidosas não-ocupacionais - Exame audiométrico

PAIR Diagnóstico Diferencial (alteração auditiva nas altas freqüências) Diabetes Mellitus Presbiacusia DA hereditária Alterações Renais

PAIR Diagnóstico Diferencial (alteração auditiva nas altas freqüências) Esclerose Múltipla Sífilis Otosclerose Ototoxicidade

PAIR Diagnóstico - Almeida: “a multiplicidade de causas não implica na isenção do fator ambiental quando os casos forem analisados do ponto de vista médico-legal” - Não se pode menosprezar o agente ruído.

SURDEZ OCUPACIONAL - Definição mais ampla: não se resume á PAIR - Pode se dar por alguns agentes químicos ototóxicos de uso industrial, como solventes de uso comum em ambientes de trabalho (dissulfeto de carbono, tolueno, estireno, xileno e tricloroetileno)

PAIR EXAMES AUDIOLÓGICOS

PARA A REALIZACAO DOS EXAMES PAIR PARA A REALIZACAO DOS EXAMES Pré-requisitos (para o trabalhador) Meato acústico livre 14 horas de repouso acústico: a 1a manifestação decorre de fadiga pós-estímulo, transitória.

PARA A REALIZACAO DOS EXAMES PAIR PARA A REALIZACAO DOS EXAMES Pré-requisitos (para os equipamentos) Calibração eletrônica anual dos equipamentos Cabina acústica com aferição anual

PAIR

PAIR

PAIR

PAIR

PAIR

PAIR

PAIR

PAIR

PAIR

PAIR Tratamento: - A PAIR é uma lesão irreversível - A prevenção é a principal medida a ser tomada antes de sua instalação. - Reabilitação = AASI

AASI

AASI Retroauricular

AASI Retroauricular com receptor no canal

AASI Intra-auricular

AASI Intracanal

AASI Microcanal

Deficiências Auditivas Implante Coclear - Prótese eletrônica que gera estimulação auditiva em pacientes com perda neurossensorial profunda

Deficiências Auditivas Perdas Mistas +

Deficiências Auditivas Perdas Mistas

Deficiências Auditivas Perdas Mistas Sequelas de OM agudas e crônicas Otosclerose Trauma do osso temporal

Muita Paz a Todos !!!