I – PERCEPÇÃO GERAL DA ECONOMIA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
FIIC Paulo Sfady Simão – Presidente da CBIC Uruguay.
Advertisements

Medidas Recentes de Estímulo ao Crescimento e Evolução do Câmbio
Abismo fiscal nos EUA e os Riscos para 2013
A Crise Internacional e os Efeitos no Brasil e no Mundo
O Cenário Econômico Atual
Conjuntura Econômica Brasileira
Assessoria Econômica da FEDERASUL
1 Assessoria Econômica da FEDERASUL Crescimento Econômico Brasileiro no 2º Trimestre e a Evolução dos Juros.
Perspectivas da Economia Brasileira para 2009 e de outubro de 2009 Simão Davi Silber
PAC:Progama de aceleração do crescimento
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO PARANÁ - FESP
Indicadores de Performance Macroeconômica
2a Conf. Int. de Crédito Imobiliário 19 de Março de 2010
A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL
PERPECTIVAS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
PERPECTIVAS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
CENÁRIO ECONÔMICO Paulo Safady Simão – Presidente da CBIC Lima – Peru.
Anos 1980: Rumo perdido.
Cenário da Construção Civil
Ministro Paulo Bernardo
Assessoria Econômica da FEDERASUL
Rumos da Economia Mundial e Seus Impactos no Brasil
Governo do Estado de Sergipe Secretaria de Estado da Fazenda AUDIÊNCIA PÚBLICA 3º Quadrimestre 2008 Fev/ AUDIÊNCIA PÚBLICA Avaliação do Cumprimento.
Balanço da Atuação do Governo
SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA - SINICON
Da crise ao crescimento: a experiência do Brasil MINISTRO GUIDO MANTEGA Rio de Janeiro, 07 de julho de 2004 II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE FUNDOS DE PENSÃO.
Custo Brasil: Barreiras à Competitividade da Indústria Brasileira
TENDÊNCIAS Consultoria Integrada
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 CONJUNTURA ECONÔMICA: 2011 DILMA_100 dias.
SEBRAE – ANEFAC - EPN Economia Brasileira: Desafios.
Economia Brasileira: Desafios
Economia brasileira plano real e seus desdobramentos cap. 16
A DÉCADA PERDIDA PROBLEMAS NO COMÉRCIO EXTERIOR
Perspectivas Econômicas para 2013: Brasil e Rio Grande do Sul.
O Brasil no Longo Prazo: Perspectivas e Desafios
República Federativa do Brasil 1 LDO 2005 GUIDO MANTEGA MINISTRO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Brasília 18 de maio de 2004.
DESAFIOS DO CENÁRIO ECONÔMICO EM UM ANO ELETORAL
Instituto de Economia – UFRJ
2012.
Paulo Bernardo Dezembro
1 Brasil 2013 e Argentina 13 de novembro de 2012
CENÁRIOS PARA A ECONOMIA MUNDIAL E BRASILEIRA
CENÁRIO DA ECONOMIA E TENDÊNCIAS
Perspectivas da Indústria Brasileira
CENÁRIOS MACROECONÔMICOS Caio Duarte | Economista Chefe.
1 ESTÁGIO AVANÇADO DA INTERNACIONALIZAÇÃO CRISE NA PRODUÇÃO : CICLO DE BAIXA 2002 AMBIENTE MUNDIAL.
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 1 A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL Nelson Barbosa Secretário de Política Econômica 2 de.
Superando os gargalos da estratégia nacional de desenvolvimento
Diálogos da Construção: A Economia Brasileira em Perspectiva Robson Gonçalves Ana Maria Castelo.
Perspectivas econômicas para 2015
Apresentação BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? Janeiro 2014.
Estratégia de política econômica para recuperação do crescimento
Desarollo Brasilero: Ejemplo Latinoamericano
Apoio do BNDES aos Investimentos em Infraestrutura
DO DIREITO E DA ORDEM ECONÔMICA NO SISTEMA JURÍDICO PÁTRIO
Retrospectiva de 2009 e Expectativas para Cenário Externo Impacto da Crise no PIB e Comércio Mundial.
Setor Têxtil e de Confecção Brasileiro Balanço 2009 e Perspectivas 2010 Apresentação: Haroldo Silva Economista Chefe - ABIT São Paulo, 05 de março de 2010.
Apresentação ao Senado Realizada nos dias 6 a 10 de junho/2014 Analistas consultados: 28 PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS.
Perspectivas da Economia Brasileira
Boletim de Conjuntura nº 61 Diretoria de Estudos Macroeconômicos DIMAC/IPEA Grupo de Acompanhamento Conjuntural – GAC.
Apresentação ao Senado Realizada nos dias 08 a 13 de maio/2015 Analistas consultados: 22 PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS.
Como a atual política econômica e fiscal afeta o varejo
Política econômica: ajuste fiscal e a agenda do crescimento
Cenário Macroeconômico Junho China Economia da China parece estar se estabilizando após ações do governo para estimular o crescimento. Ainda assim,
Apresentação ao Senado Realizada entre os dias 04 e 08 de dezembro de 2015 Analistas consultados: 25 PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS.
Apresentação ao Senado Realizada entre os dias 30 de outubro e 04 de novembro de 2015 Analistas consultados: 25 PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS.
Evolução Recente da Economia Brasileira Henrique de Campos Meirelles 13 de Maio de 2004.
CRESCIMENTO E INCLUSÃO SOCIAL Vitória-ES, agosto de 2008, Ana Paula Vitali Janes Vescovi.
1 Henrique de Campos Meirelles Setembro de 2004 Administrando o Presente e Construindo o Futuro.
A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2006 Guido Mantega Presidente do BNDES Março 2006.
Transcrição da apresentação:

I – PERCEPÇÃO GERAL DA ECONOMIA Baixo crescimento do PIB Déficits fiscais elevados Inflação em alta Balança comercial em Déficit Baixo grau de investimentos Excesso intervenção governamental (Preços Administrados).

Rebaixamento Rating pela Standard & Poor’s (BBB para BBB-) Real ainda muito valorizado Pouco diálogo governo com empresas Taxas de Impostos altas e complexas.

II – EXAME DOS NÚMEROS Carga Tributária – 36,3% PIB. Gasto Público Governo em 2013 cresceu 13,6%. Grau confiança do empresariado caiu em fevereiro para 52,4% - média histórica era 58,2%. (Há tendência de recuperação). Déficit em Contas Correntes em 2013 – US$ 81,5 bi= 3,6% PIB. Balança Comercial 2013 – US$ 2,6 bi.

Balança Comercial Jan/Mar = (-US$ 6,04 bi) Dívida Bruta em 58,2% PIB. Superávit Primário 2013 = 1,9% 2012 = 2,4% 2011 = 3,1% Previsão Superávit Primário 2014 = 1,9% (Bancos acham no Máximo= 2014 = 1,51% Bradesco 2015 = 1,98%

IED = 2011 US$ 66,7 bi 2012 US$ 65,3 bi 2013 US$ 64,0 bi Bradesco 2014 US$ 57,3 bi 2015 US$ 56,6 bi - PIB 2013 = 2,3%

III – REBAIXAMENTO RATING Standard & Poor’s rebaixou o Rating de BBB para BBB- , porém país está ainda com Grau de Investimento. Moody’s e Fitch não rebaixaram. Standard & Poor’s colocou conceito da Economia que era Negativo para Estável. Perder Grau de Investimento, Impacto Inflação, Juros e Câmbio.

IV – REAÇÃO DO GOVERNO Concentrou estratégia em investimentos não mais no consumo. b) Privatizações e concessões estão acontecendo: Campo Libra Aeroportos Galeão e Confins Aeroportos Brasília e Viracopos já foram em 2012 -

Concessões de rodovias Concessões de ferrovias Portos Investimentos em energia c) Regras claras e marcos regulatórios confiáveis. d) Taxas Internas de Retorno – 7,2 a 8%

e) Dilma em DAVOS: Disse aos investidores pela 1ª vez que o Brasil é país que respeita os contratos e não há motivo para mau humor. f) Após 2 décadas de estagnação, Taxa de Investimento voltou a crescer: 1990 – 16,8 1992 – 14,9 1998 – 17,6 2003 – 14,0 2008 – 17,7 2013 – 18,9 2018 – 22,2

g) Banco Central com alta de juros, SELIC a 11% compromete-se a manter inflação na meta. h) Superávit Primário – Mantega compromete-se com 1,9%. i) Corte de 44 bi no orçamento.

j) Setor Construção empurra PIB j) Setor Construção empurra PIB. Infraestrutura – Lançamentos de prédios residenciais e comerciais e “Reformas Formiguinhas” vão movimentar = R$ 255 bi. k) PAC 2 – Mobilidade urbana “Transporte de Qualidade que traz Cidadania” – R$ 143 bi. l) Licitações de 2013:

Projetos vão movimentar: R$ 80,3 bi Conforme Ministro da Fazenda: Aeroportos – R$ 7 bi Portos – R$ 2,4 bi Rodovias – R$ 28,7 bi Geração Energia – R$ 26,6 bi Linhas de Transmissão – R$ 8,7 bi Petróleo e Gás – R$ 6,9 bi

m) Taxa de Desemprego em Fev/2014 – 5,1% n) PIB 2,3% de 2013 = Terceiro maior crescimento mundial. China = 7,7 Coréia do Sul = 2,8 USA, Inglaterra, África do sul = 1,9% Japão = 1,6 México = 1,1 Alemanha = 0,4

o) Indústria cresceu 2,9% em Janeiro/2014, porém não cobriu queda de 3,7% em Dezembro/2013.   p) Razões para baixo crescimento indústria: Deficiente competitividade do setor manufatureiro resulta: - Prolongada valorização do real.

- Custos excessivos de logística (infraestrutura deficiente). - Tributação elevada. - Financiamento – juros altos. - Custos salariais não compensados por correspondente aumento de produtividade. - Importações superam exportações na Indústria de Transformação. Déficit – US$ 103 bi.  

q) Ações do Governo virão retomar crescimento PIB, controlar inflação na meta e evitar o Rebaixamento do País pelas agências de Rating. r) Previsões PIB /2014  

V – PERCEPÇÃO ATUAL Rebaixamento foi um “SOCO NO VAZIO” – Movimento fora de hora e desconectado da Realidade. Mercado Ignorou – Bolsa subiu – Dólar caiu. Tesouro captou 1 bi de euros no exterior, com juros inferiores a 3% ao ano.

Produção Industrial cresce 2,9% em Jan sobre Dez. Alta de 3,4% na Arrecadação Federal em Fev. Desemprego 5,1% em Fev é o menor da série para o mês.

Criação de 302 mil vagas formais no primeiro bimestre. Rendimento médio real subiu 3,1% em Fev, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Bancos aumentaram concessão de crédito em 14,7%, em 12 meses.

A Inadimplência nas operações de crédito segue no menor patamar histórico – 3,0%. Investidores estão voltando e têm demonstrado interesse em investir no Brasil (Esteves do Pactual). Ao contrário do S&P, a Moody’s e Fitch mantém nota do Brasil dois degraus acima do Grau de Investimento.

Concessões de Rodovias Concessões de Rodovias. Das nove concessões anunciadas pelo governo em 2012, cinco já leiloadas – sexta marcada para maio. 42 bilhões são os investimentos previstos inicialmente pelo governo para recuperar e ampliar 7.500 Km de trechos em nove estradas federais.

VI - CONCLUSÃO Governo está agora no rumo certo - Investimentos em infraestrutura crescendo – Mudança de estratégia centrada no investimento e não mais no consumo – Investimento crescendo PIB cresce.

Volta confiança – Inflação reduz – Câmbio vem a nível ideal – Juros tendem a cair – Desemprego fica em baixa – Há espaço para inovação e aumento produtividade, pois empresas voltaram a investir em Tecnologia e Produtividade.

José Antonio Fernandes Martins Presidente do SIMEFRE – Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários 15/04/2014