Enterobactérias I Família: Enterobacteriaceae

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Transcrição da apresentação:

Enterobactérias I Família: Enterobacteriaceae Microbiologia Clínica

Características da família Anaeróbios facultativos Gram negativos Reduzem nitrato a nitrito Fermentam glicose Catalase positivos Oxidase negativos

Estrutura antigênica Flagelos (antígeno H) LPS (antígeno O) Cápsula (antígeno K)

Locais de infecção pela E. coli - Cérebro - Sangue - Uretra, Bexiga e Rins - Intestinos

Escherichia coli EPEC – enteropatogênica EHEC ou STEC – enterohemorrágica EAEC – enteroagregativa ETEC - enterotoxigênica EIEC - enteroinvasiva

Entero-patogênica (EPEC) Lesão celular tipo A/E Fatores de virulência fímbria BFP - adesão intimina - adesão sistema de secreção tipo III proteínas Esp e Tir - adesão

Adesão das EPEC

Lesão tipo A/E

Lesão tipo A/E

Sistema de secreção tipo III

Patogênese Adesão Desaparecimento das microvilosidades Diarréia aquosa

Entero-hemorrágica (EHEC) Lesão celular tipo A/E Secreção de toxina Stx1 e Stx2: interrompem a síntese proteica Enterohemolisina: hemólise EspP: cliva fator V de coagulação

E. coli O157: H7

Países afetados pelo surto de E.coli O104:H4 em 2011

Patogênese Adesão e colonização Desaparecimento das microvilosidades Produção de Stx Lesão Vascular Diarréia sanguinolenta Colite hemorrágica Síndrome hemolítico-urêmica

Entero-agregativa (EAEC) Patogênese Adesão e colonização (lesão adesão/agregação) Hipersecreção de muco (biofilme) Secreção de toxinas Desnutrição Diarréia mucóide e aquosa

Enterotoxigênica: produz toxinas que impedem o enterócito de absorver eletrólitos e líquidos. Enteroinvasoras: pouco conhecimento sobre fatores de virulência.

Diagnóstico Coprocultura Amostra deve ser coletada e colocada em frasco estéril contendo glicerina tamponada ou meio Cary Blair, conservar em T.A. por até 24 horas. Semear amostra em ágar MacConkey e SS. Observar crescimento de colônias vermelhas Identificação bioquimica

Diagnóstico Urocultura A amostra (urina de jato médio) deve ser coletada após anti-sepsia da região genital em frasco estéril. Semear em ágar Cled, MaConkey e observar o crescimento das colônias. identificação bioquímica

Urocultura O laudo final sempre deve conter o número de colônias por mL. Se amostra for urina de jato médio: mais que 100.000 UFC/mL (105) = urocultura positiva. Se amostra coletada por punção suprapúbica: Qualquer contagem é considerada urocultura positiva. Importante: se houver o crescimento de mais de um tipo de bactéria, mesmo que com contagem superior a 100.000 UFC/mL liberar o laudo com a informação: “Múltiplos microrganismos presentes; provável contaminação, sugerimos repetir a cultura”

Colônias de E. coli em ágar MacConkey Proteus

E. coli em agar MacConkey

Laminocultivo Agar Cled + Agar MaConkey

Agar EMB

CHROMagar

TSI

Prova do Citrato de Simmons Serve para saber se a bactéria é capaz de utilizar o Citrato de sódio como única fonte de carbono. Citrato de sódio  hidróxido de amônia (aumenta o pH) (muda a cor do meio)

Prova do Citrato de Simmons Prova positiva Prova negativa

Prova do Indol Detecta a produção de indol pela bactéria em meio de cultivo contendo triptofano. Triptofano  Indol + ácido pirúvico + amônia Reativo de Kovacs Reativo de Kovacs (amarelo) (rosa ou vermelho)

Prova do Indol Detecta a produção de indol pela bactéria em meio de cultivo contendo triptofano. Triptofano  Indol Reativo de Kovacs Reativo de Kovacs (amarelo) (rosa ou vermelho)

Escherichia coli O157:H7 Ao contrário das outras E. coli ela não fermenta o sorbitol. Existem anticorpos anti-O157 que podem ser usados para identificação desta cepa em específico.