Internet Bem Público Delimitação das fronteiras entre público e privado deve ser observado, especialmente no que tange à própria definição do termo público.
Internet como processo de comunicação Os avanços da ciência e tecnologia têm gerado novos cenários, transformando culturas, valores, modos de vida e de interação social. Dentro destes cenários que vão surgindo a comunicação pública ganha importância como instrumento mediador de diálogo entre pessoas e comunidades, afetando não só a realidade das empresas mas todo o processo de comunicação, de produção e veiculação de informações, e na forma de interação com seu público interno e externo. Empresas públicas de TIC devem cada vez mais estarem ligadas à gestão em políticas públicas.
Brasil tem 6 milhões de pessoas que acessam a internet de locais públicos. O Brasil tem 6 milhões de pessoas que acessam a internet exclusivamente de locais públicos pagos ou gratuitos, de acordo com pesquisa "Internet Pública", divulgada nesta segunda-feira (02/10) pelo Ibope/NetRatings. A pesquisa ouviu 16 mil pessoas em nove regiões metropolitanas brasileiras - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Salvador, Distrito Federal e Recife - em julho deste ano. De acordo com a pesquisa, 4,4 milhões de pessoas acessam a internet de locais públicos pagos, como cibercafés e Lan Houses, pelo menos duas vezes por semana. Gastam, em média, entre 10 e 15 reais por mês. Apenas 1,6 milhão de pessoas acessam a web de locais gratuitos, número que foi considerado uma surpresa para o Ibope. Imaginávamos que seria muito mais, afirmou Fábia Juliasz, diretora executiva do Ibope/NetRatings. Nos locais pagos, as classes A e B têm participação de 42%, contra 40% da classe C. Nos gratuitos, a classe C representa 42% e as classes D e E, 22%. Mesmos nos gratuitos, as classes A e B têm participação, pois o acesso acontece em bibliotecas, escolas e universidades, justifica Juliasz. Embora não tenha sido a preocupação primária, os pesquisadores do Ibope notaram que internautas de locais públicos pagos acessam mais conteúdos multimídia e de entretenimento. Nos gratuitos, o acesso é mais usado para estudo e para ler e escrever s. O potencial de desenvolvimento da região e da melhoria do ensino é evidente, acredita Juliasz. ( Por Ralphe Manzoni Jr, do IDG Now! Publicada em 02 de outubro de h25 Atualizada em 02 de outubro de h31 Copyright 2006 IDG Brasil Ltda. Todos os direitos reservados.
Projeto Wireless Philadelphia Projeto do Governo da Cidade da Filadélfia, Estado da Pensylvania, EUA; Parceria entre Governo e Iniciativa Privada para a construção de infra-estrutura de comunicação sem fio em toda a área urbana; O modelo de negócio com a Earthlink prevê que a nova rede vai pertencer a esta empresa e não à prefeitura; A empresa vai se limitar a repassar um percentual do faturamento bruto com serviços de rede à cidade da Filadélfia, além de entregar á prefeitura 3000 contas de Internet para uso gratuito e mais 700 contas T-1, com preço altamente subsidiado para empresas nascentes; Além disso, a Earthlink vai prover acesso sem fio gratuito em 20 áreas públicas da cidade (ex.: parques, museus, calçadão, etc.); O quê há de comum entre as visões do Projeto Wireless Philadelphia e a estratégia da Prefeitura de Porto Alegre para Redes Metropolitanas Sem Fio é a necessidade de desenvolver um conjunto de Serviços de Inclusão Digital e Social para a população de menor poder aquisitivo e, também, para micro e pequenas empresas da região.
Reflexões finais: O futuro das telecomunicações será a internet e não a telefonia? Internet como ferramenta de desenvolvimento social e econômico; A Internet hoje tem que ser percebida como um bem público? Os principais locais utilizados pelos internautas de classe D/E para acesso à Internet são escola e trabalho; Adoção de uma política pública voltada para a disseminação da Internet para todos os cidadãos;
Muito Obrigado! André Imar Kulczynski