Alunos: Cleissiomar Silva

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Transcrição da apresentação:

Alunos: Cleissiomar Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE - UFAC CENTRO DE ARTES E LETRAS CURSO DE MÚSICA LICENCIATURA CANTOS DE TRABALHO Alunos: Cleissiomar Silva Victor Romero RIO BRANCO-ACRE 2011

CANTOS DE TRABALHO Vissungos: cantos afro-descendentes (Primórdios) Na África Ocidental todos os atos do dia-a-dia regerem-se por vontade sobrenatural, o que subordinava os homens a constantes encantamentos e sortilégios, levou os africanos a desenvolverem um complexo ritual de vida que exigia, para praticamente cada ação desempenhada, uma invocação especial, através de cantos ou danças. A própria terra em que se plantava era comum, cada qual se empenhava pessoalmente no sucesso da tarefa.

CANTOS DE TRABALHO Vissungos: cantos afro-descendentes (Brasil) Escravos colonizados - ao invés de se dirigirem aos poderes ocultos na natureza, passaram a usar versos de seus cantos para conversar entre si enquanto trabalhavam, o que descobriram ser possível fazer através não apenas do emprego de seu quase dialeto, composto pela mistura de português com palavras afr africanas, mas de inteligente ocultação do sentido do que diziam pelo jogo metafórico das imagens. Os escravos africanos e seus descendentes crioulos iam desenvolver ainda uma grande variedade de cantos de trabalho de tipo universal, ou seja, as pequenas expressões repetidas ou os versos que os trabalhadores entoavam em coro para concentrar forças ou dar cadencia a gestos coletivos.

CANTOS DE TRABALHO Vissungos: cantos afro-descendentes (Brasil) - Observa-se no Brasil grande variedade de cantos de trabalho, a maioria oriunda do período colonial. Hoje, parte considerável desses cantos se encontra extinta, dado o processo de modernização. - As cantigas de trabalho, outrora presentes de Norte a Sul do País, animavam o trabalho dando-lhe uma vitalidade sem par: hoje, se restringem a algumas regiões do Brasil. - Havia cantos especiais para a manhã, o meio-dia e a tarde, e as cantigas eram às vezes de teor religioso. As letras contêm palavras portuguesas e de língua africana deturpada. - Ninguém duvida que foram os negros quem construíram o Brasil. O trabalho, que hoje “dignifica o homem”, antigamente era tido como humilhante, condição que os “homens bons” jamais poderiam aceitar.

CANTOS DE TRABALHO Cantigas de Trabalho no Brasil Na Região Norte, a música indígena ocupa um grande espaço, com um detalhe muito importante: seu apelo mágico e seu sentido religioso. No Nordeste, canções populares não faltam. Provavelmente é a região que mais produz Cantigas de Trabalho: jangadeiros, cangaceiros, trabalhadores de cana-de-açúcar, colheitadores e quebradores de cocos entre muitas outras. A Região Sudeste caracteríza-se pelos Cantos de Trabalho dos escravos colonizados e seus descendentes, das fazendas de mineração em Minas Gerais. - A Região Sul é extremamente rica em termos de cancioneiro popular. Durante muito tempo, coube aos carreteiros um papel fundamental no desenvolvimento da região. Com suas carretas puxadas por bois de canga, iam e vinham, trazendo as mercadorias do interior para o litoral.

CANTOS DE TRABALHO Formas Os vissungos dividem-se em “boiados”, solo tirado pelo mestre, e o “dobrado”, que é a resposta em coro dos demais. Ritmos No Brasil, além do exercício do trabalho rude, o negro desenvolveu pendores para as artes e para as manifestações rítmicas de sua alma, pois sem ritmo não há vida. E fez do canto e da dança um remédio para compensar seus sofrimentos. Geralmente, os próprios instrumentos de trabalho faziam o acompanhamento. Linhas de guia: Palmas (123) (123) (12) Instrumentos Ferramentas de trabalho; - Pá, Facão (faca), Picareta, enxadas dentre outros.

CANTOS DE TRABALHO O canto dos escravos Em 1982, a gravadora Eldorado reunia em seus estúdios três das majestades negras da música popular brasileira: Tia Doca da Portela (pastora da Velha Guarda), Geraldo Filme (o primeiro-nome do samba paulista), e a Rainha Quelé, Clementina de Jesus. O projeto de Aluízio Falcão com direção musical de Marcus Vinícius e percussão de Papete viria a se tornar um dos mais antológicos álbuns da música popular: O canto dos escravos. Tratava-se da primeira gravação de 12 cantos de trabalho (ou vissungos) recolhidos na década de 1930 pelo folclorista mineiro Aires da Mata Machado Filho na região de Diamantina, no Norte de Minas Gerais.

CANTOS DE TRABALHO O canto dos escravos Hoje, O canto dos escravos está editado em CD e integra a discografia básica da música brasileira. Fonte: Passadiço Virtual - Vissungo: Vozes da áfrica; Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora. Read more: http://dancasfolcloricas.blogspot.com/2011/04/vissungos.html#ixzz1VmznUTXv MACHADO FILHO, Aires da Mata. O negro e o garimpo em Minas Gerais. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. (Retratos do Brasil, 26) TINHORÃO, José Ramos: O som dos Negros no Brasil. 34 Editora. São Paulo, 2008.

Do tempo da Escravidão (Labor fatigante) poesia, música e dança. CANTOS DE TRABALHO Estudo de Caso PUXADA DE REDE DE XARÉU. (Espécies de peixes migratórios do Oceano Atlântico) Do tempo da Escravidão (Labor fatigante) poesia, música e dança. Cantigos com marcação dos pés. Puxada: Mestre Voz clara e forte que se distinguia do rumor das ondas. Arrastão pelas duas pontas da corda Fases: Lenta: rede em alto mar Rápida: Pegar o boi 1962: Mestre Canapum – Grupo Viva Bahia (recuperado) Originários dos candomblés do Congo/Angola