Indústria Ricardo Moral.

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Transcrição da apresentação:

indústria Ricardo Moral

Indústria Revolução Industrial - Conjunto de transformações ocorridas na Europa Ocidental (Séculos XVII-XIX) diretamente relacionadas à substituição do trabalho artesanal, que utilizava ferramentas, pelo trabalho assalariado em que predominava o uso das máquinas.

Fatores locacionais Matérias - primas Fontes de energia Mão -de- obra de baixa qualificação (baixa remuneração ) Mão -de- obra muito qualificada(alta remuneração) Mercado consumidor Infra - estrutura de transporte Rede de telecomunicação Incentivos fiscais Disponibilidade de água

Formas de inovação do trabalho O processo de produção e a organização de trabalho objetiva produzir mais em menos tempo. Este é o caso das diversas formas de organização do trabalho criadas no século XX, que coexistem na atualidade e têm o mesmo objetivo comum, ou seja, aumentar a produtividade para ampliar os lucros.

taylorismo Em 1911, o engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor publicou “Os princípios da administração científica”, ele propunha uma intensificação da divisão do trabalho, ou seja, fracionar as etapas do processo produtivo de modo que o trabalhador desenvolvesse tarefas ultra-especializadas e repetitivas. Diferenciando o trabalho intelectual do trabalho manual. Fazendo um controle sobre o tempo gasto em cada tarefa e um constante esforço de racionalização, para que a tarefa seja executada num prazo mínimo. Portanto, o trabalhador que produzisse mais em menos tempo receberia prêmios como incentivos.

Fordismo O norte-americano Henry Ford foi o primeiro a pôr em prática, na sua empresa “Ford Motor Company”, o taylorismo. Posteriormente, ele inovou com o processo do fordismo, que, absorveu aspectos do taylorismo. Consistia em organizar a linha de montagem de cada fábrica para produzir mais, controlando melhor as fontes de matérias-primas e de energia, os transportes, a formação da mão-de-obra.

Toyotismo O toyotismo tinha como elemento principal, a flexibilização da produção. Ao contrário do modelo fordista, que produzia muito e estocava essa produção, no toyotismo só se produzia o necessário, reduzindo ao máximo os estoques. Essa flexibilização tinha como objetivo a produção de um bem exatamente no momento em que ele fosse demandado, no chamado Just in Time. Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a qualidade dos produtos seja a máxima possível. Essa é outra característica do modelo japonês: a Qualidade Total.

Tipos de Indústrias As indústrias de bens de produção – aço, alumínio, chapas de ferro, petroquímicas e cimento etc. Indústria de bens de capital – máquinas, ferramentas, lubrificantes, autopeças etc. Indústria de bens de consumo- automóveis, eletrodomésticos, vestuário, alimentos etc.

Indústrias de bens de consumo ou leves Não – duráveis= (alimentos, bebidas, remédios etc.) Semiduráveis= (vestuário, calçados etc.) Duráveis= (móveis, eletrodomésticos, automóveis etc.)

Segundo a função A) indústria germinativa – são as que geram o aparecimento de outras indústrias. Ex:petroquímica B)indústria de ponta – são as indústrias dinâmicas, que comandam a produção industrial. Ex:química e automobilística.

Segundo a tecnologia A) indústrias tradicionais – são as que estão ligadas às vantagens oriundas da primeira “revolução” industrial. B)indústrias dinâmicas – são aquelas ligadas ao desenvolvimento recente da química, eletrônica e petroquímica, principalmente. Utilizam muito capital e tecnologia e relativamente pouca força de trabalho. Possuem uma flexibilidade maior de localização do que as anteriores e operam em economia de escala.

Segundo a aplicação dos recursos ou fatores A) indústrias capital – intensivas = as que aplicam os maiores recursos nos fatores capital e tecnologia. B) indústrias trabalho – intensivas = as que empregam os maiores recursos em força de trabalho.

Processo industrial brasileiro Até a década de 1930, não se desenvolveu uma política de industrialização, pois as atenções estavam voltadas para o setor agrário-exportador. A concentração de capitais proporcionada pela economia cafeeira, favoreceu o desenvolvimento industrial paulista. o desenvolvimento de um surto de substituição de importações, resultado das dificuldades geradas no comércio internacional

O crescimento industrial originou-se pelo menos de duas fontes inter-relacionadas: o setor cafeeiro e os imigrantes. A desvalorização da moeda praticada pelas finanças brasileiras estimulava a indústria nacional, mas, ao mesmo tempo, tornava mais cara a importação de máquinas de que o parque industrial dependia. No governo de Getúlio Vargas, foram criadas as condições de infraestrutura necessárias para a industrialização brasileira.

Plano Lafer(ministro Horácio Lafer) Nos seus anos de governo procurou retomar suas antigas linhas de política econômica nacionalista e intervencionista, agora voltada em especial para os setores da indústria de base, siderúrgica e petroquímica, energia, transportes, frigoríficos e técnicas agrícolas. (Francisco Teixeira. Estudos de História do Brasil.)

Estrutura industrial brasileira FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL BRASILEIRA (1930–1955)   A década de 1930 marca uma passagem decisiva em nossa história industrial. De um lado, a depressão internacional ocasionada pela crise da Bolsa de Valores de Nova Yorque, em 1929, proporcionou condições inéditas para o Brasil substituir importações de bens não-duráveis — mesmo de certos semimanufaturados — por produções nacionais. De outro, a Revolução de 1930 operou uma mudança decisiva na política interna, afastando do poder do Estado as oligarquias tradicionais, representantes dos interesses agrocomerciais que emperravam a industrialização. Implantação industrial no Brasil Período Novas indústrias 1920 — 1929 4.697 1930 — 1939 12.232 Fonte: Estatísticas históricas, IBGE,

Governo Getúlio vargas(1930-1956) Intervenção estatal(CSN, Petrobras, FNM, CVRD e Chesf). Substituição de importação Desvalorização da moeda nacional e implantação de leis e tributos que restringiam e proibiam, a importação de bens de consumo. Regulamentação das leis trabalhistas

Juscelino Kubitschek O governo de Juscelino Kubitschek priorizou a construção de rodovias e obras para geração de energia. O processo de industrialização brasileira de 1950 desenvolveu-se no contexto de expansão do capital multinacional. Ocorre no Brasil uma grande entrada de empresas estrangeiras voltadas para a produção de diferentes mercadorias, especialmente, aos produtos de bens de consumo duráveis. 

Ocorreu também a ampliação das desigualdades regionais nesse período. Coube ao Estado, apenas, o controle sobre o setor de bens de produção, ficando com os investidores estrangeiros a produção de bens de consumo duráveis.  

É possível afirmar através de uma visão de síntese do processo histórico da industrialização no Brasil entre 1880 a 1980, que esta foi retardatária cerca de 100 anos em relação aos centros mundiais do capitalismo. Podemos identificar cinco fases que definem o panorama brasileiro de seu desenvolvimento industrial: A)1880 a 1930,B) 1930 a 1955, C)1956 a 1961, D)1962 a 1964 e E)1964 a 1980.  

I. Modelo de desenvolvimento associado ao capital estrangeiro, sem descentralizar a indústria do Sudeste de forma significativa em direção a outras regiões brasileiras; corresponde ao período de Juscelino Kubitschek, com incremento da indústria de bens de consumo duráveis e de setores básicos.   II. Modelo de política nacionalista da Era Vargas, com o desenvolvimento autônomo da base industrial demonstrado através da construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Ressalta-se que, neste período, a Segunda Guerra Mundial impulsionou a industrialização. III. Período de desaceleração da economia e do processo industrial motivados pela instabilidade e tensão política no Brasil. IV. Implantação dos principais setores da indústria de bens de consumo não duráveis ou indústria leve, mantendo-se a dependência brasileira em relação aos países mais industrializados. O Brasil não possuía indústrias de bens de capital ou de produção. V. Período em que o Brasil esteve submetido a constrangimentos econômicos, financeiros e sociais devido a seu endividamento no exterior com o objetivo de atingir o crescimento econômico de 10% ao ano. Mesmo assim, não houve muitos avanços na área social. Modernização conservadora com o Governo Militar. (Secretaria da Educação. Geografia, Ensino Médio. São Paulo, 2008. Adaptado.) A sequência das fases do desenvolvimento industrial brasileiro descritas nas afirmações é a) IV, II, I, III, V.

1880 a 1930 Implantação dos principais setores da indústria de bens de consumo não duráveis ou indústria leve, mantendo-se a dependência brasileira em relação aos países mais industrializados. O Brasil não possuía indústrias de bens de capital ou de produção.

1930 a 1955 Modelo de política nacionalista da Era Vargas, com o desenvolvimento autônomo da base industrial demonstrado através da construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Ressalta-se que, neste período, a Segunda Guerra Mundial impulsionou a industrialização.

1956 a 1961 Modelo de desenvolvimento associado ao capital estrangeiro, sem descentralizar a indústria do Sudeste de forma significativa em direção a outras regiões brasileiras; corresponde ao período de Juscelino Kubitschek, com incremento da indústria de bens de consumo duráveis e de setores básicos.

1962 a 1964 Período de desaceleração da economia e do processo industrial motivados pela instabilidade e tensão política no Brasil.

1964 a 1980 Período em que o Brasil esteve submetido a constrangimentos econômicos, financeiros e sociais devido a seu endividamento no exterior com o objetivo de atingir o crescimento econômico de 10% ao ano. Mesmo assim, não houve muitos avanços na área social. Modernização conservadora com o Governo Militar.  

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