BRT de Curitiba – Cidade Modelo

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Transcrição da apresentação:

BRT de Curitiba – Cidade Modelo

Curitiba ~1,8 milhões de hab Curitiba ~1,8 milhões de hab. ~435 km2 RMC (28 municípios) ~3,2 milhões de hab. ~15.418 km2

Rede Integrada de Transporte RIT Rede Integrada de Transporte

BRT - Racionalizações EMBARQUE ELEVADO OU EM NÍVEL: reduz tempo de embarque. TARIFA PRÉ-PAGA: reduz tempo de embarque. SEGREGAÇÃO NO TRÂNSITO: canaletas exclusivas (segregação parcial). INTEGRAÇÃO: via terminais de “reclusão”, não é necessário pagar nova passagem nos alimentadores. GANHO DE PRODUÇÃO: capacidade ~20.000 pass./h (convencional ~3000 pass./h). INVESTIMENTOS: obras (estações, terminais, etc...) e manutenção por conta do município; frota e manutenção, garagens e operação por conta de concessionárias.

TRANSPORTE COLETIVO MODELO – DESCONSTRUINDO UM MITO DE CURITIBA

Novos modais (todos – metrô, VLT, BRT, etc Novos modais (todos – metrô, VLT, BRT, etc...) são projetados para “adequada viabilidade econômica”. (LEIA-SE LOTAÇÃO MÁXIMA).

Apesar de estar saturado, nos últimos tempos o BRT vem sofrendo precarizações para aumentar sua produção, com pouco ou nenhum investimento adicional: Os ônibus estão cada vez maiores – biarticulado: 250 pas. – um candidato (filho do Ratinho) propõe o biarticulado duplo, que ele chama de “VLP”. Como o modal é sobre pneus, a instabilidade aumenta com o porte. Em 2010, “Licitação” do transporte exigiu aumento da velocidade média dos veículos, p/ produzir mais sem o aumento de frota. Ultrapassagem de ônibus na canaleta: antes, não era possível, agora foi implantada a ultrapassagem através de desalinhamento de estações, em uma espécie de chicane.

NINGUÉM PÕE FOGO NO BUSÃO. A FALTA DE MANUTENÇÃO SE ENCARREGA DISSO.

BRT – o SEQUESTRO de uma cidade em prol de um projeto estético-publicitário. Curitiba é um laboratório/maquete p/ desenvolver protótipos de BRT como produto de exportação para soluções de urbanismo. A idéia básica é maximizar lucros com o modal sobre pneus, através da articulação dos beneficiários: URBS (economia mista), VOLVO, concessionárias e seu marketeiro mor – Jaime Lerner. Rebaixa-se a segurança de um modal de maior qualidade (trilhos), batiza-se o mesmo com uma sigla (BRT). Chama-se a isso INOVAÇÃO/ CRIATIVIDADE e avalia-se a resistência popular. As ferramentas: estética, propaganda massiva e sofisticada, retórica tecnicista e centralismo em áreas valorizadas (especulação imob.). AS COBAIAS SÃO OS CIDADÃOS CURITIBANOS (de carro, moto, bicicleta ou a pé).

A proposta de novo modal: o Metrô Curitibano O MPL-CURITIBA contestou o projeto pela falta de informação cidadã, requerendo construção popular através de 3 fases: informação / conscientização, discussão, e por fim tomada de decisão.

Perspectivas do 2º. turno: Maurício Fruet (ex-PSDB agora coligado c/ PT) tem apoio declarado do atual presidente da URBS e dos Bertoldi (concessionária); Seu rival Ratinho (PSC) propõe o “VLP” – Veículo Leve sobre PNEUS!.