Importância da Prevenção de Dependência de Álcool e Outras Drogas

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Advertisements

DROGAS, e eu com isso? Dra Fernanda Livani Médica do Trabalho - REPLAN
Lisângela Propp Março/2008
Dependência Química Mitos e Verdades
FUNDAÇÃO FACULDADE FEDERAL DE CIENCIAS MÉDICA DE PORTO ALEGRE - FFFCMPA SISP DROGAS LÍCITAS: ÁLCOOL E TABACO; ILÍCITAS: COCAÍNA, MACONHA, ESTIMULANTES.
Conversando sobre o Alcoolismo
Dependência Química Abuso de Substâncias
Perjuicio de las adiciones en el organismo humano
UNIJUÍ – UNIVESIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DCS – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS.
DROGADICÇÃO, ALCOOLISMO E DEPENDÊNCIA
MITOS E VERDADES SOBRE DROGAS
DROGAS: MECANISMOS DE AÇÃO E EFEITOS.
Epidemiologia das Dependências Químicas
SEMINÁRIO LIDANDO E PREVENINDO COM A DEPENDÊNCIA QUÍMICA NA EMPRESA
Organização: Associação de Estudantes
II Fórum nacional Anti-Droga SENAD
TOXICOFILIAS
Políticas Públicas e Álcool
REDUÇÃO DE DANOS E POLÍTICAS PÚBLICAS
Conselho Regional de Medicina – São Paulo Novembro 2002
Políticas sobre Álcool e Drogas - Governo do Estado de São Paulo
USO, ABUSO E DEPENDÊNCIA DE DROGAS
Toxicodependência Drogas Praticas de acção social 2006/2007.
DROGAS, NOÇÕES BÁSICAS DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO
DROGAS: TÔ FORA O QUE SÃO DROGAS? ONDE ELAS ESTÃO?
Alcoolismo e o Comportamento Suicida
Elas afetam o SNC e podem causar dependência.
“a toxicomania é o resultado do encontro de um indivíduo com uma determinada substância psicoativa num dado contexto sócio cultural” Claude olievenstein.
Drogas na adolescência
A Droga Droga (do francês drogue, provavelmente do neerlandês droog, "seco, coisa seca"), narcótico, entorpecente ou estupefaciente são termos que denominam.
DROGAS NO CONDOMÍNIO, COMO PROCEDER?
Implantação de Programas de Prevenção e Tratamento da Dependência Química PPTDQ.
Álcool e Tabaco e Outras Drogas de Abuso
Centro Colaborador – Núcleo Assistencial
PALESTRA REFLEXÕES “A DEPENDÊNCIA QUÍMICA E O SERVIDOR PÚBLICO”
Alcoolismo.
SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SÃO PAULO
Escola Básica 2º e 3º ciclos Manuel de Figueiredo
Drogas e juventude: como orientá-los?
I JORNADA CIENTÍFICA COMEMORATIVA AO ANIVERSÁRIO DA 3a. POLICLÍNICA
Abordagem Geral do Usuário de Substâncias com Potencial de Abuso
Substâncias Psicoativas
Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde”
Motivações relacionadas com a dependência
Transtornos mentais pelo uso de substâncias psicoativas
OS JOVENS E AS DROGAS.
Fatores pré-natais Prof. Ms. Alan A. Rodrigues Aula 01.
Dr. TALVANE MARINS DE MORAES
Uso, abuso e Dependência de Drogas Maria de Lourdes Batista
Motivações relacionadas com a dependência
TABAGISMO E DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Saúde do Adolescente Adolescência e o consumo de drogas
Centro de Atenção Psicossocial para usuários de álcool e outras Drogas
DEPENDÊNCIA QUÍMICA DROGAS.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DOS PROBLEMAS POR USO DE DROGAS
DROGAS LEGALIZAR OU NÃO
 NECESSIDADE DE QUANTIDADES PROGRESSIVAMENTE MAIORES DA SUBSTÂNCIA PARA ADQUIRIR O EFEITO DESEJADO  ACENTUADA REDUÇÃO DO EFEITO COM O USO CONTINUADO.
O QUE É CONSIDERADA DROGAS ?
Controvérsia Pública Drogas
Módulo 3 – Capítulo 2 : SUPERA
DROGAS ILÍCITAS  .
Drogas na sociedade e na família
DROGAS E ÁLCOOL NO TRABALHO
Violência e Uso de Drogas:
Comorbidades Psiquiátricas na Dependência Química
Transtornos por uso de Substâncias
Substâncias psicoativas
Transcrição da apresentação:

Importância da Prevenção de Dependência de Álcool e Outras Drogas DESAATT – Departamento de Socorro e Amparo ao Alcoolista, Toxicômano e Tabagista

Definições Droga Droga Psicotrópica: Substância Psicoativa

Classificação das Drogas: Efeitos Estimulantes da Atividade Mental Anfetaminas, Cocaína, Cafeína Depressores da Atividade Mental Álcool, Barbitúricos, BDZs, Opióides Perturbadores da Atividade Mental Maconha, LSD, Mescalina, Anti-Ch

Classificação das Drogas: Outras Lícitas x Ilícitas Com potencial de Abuso x Sem potencial de Abuso Leves x Pesadas

Uso, Abuso e Dependência USO: Qualquer consumo de uma substância. ABUSO: Uso com problemas, uso nocivo. DEPENDÊNCIA: Uso compulsivo, com perda de controle, problemas sérios. Tolerância Síndrome de Abstinência

Critérios para Diagnóstico de Dependência Tolerância. Síndrome de Abstinência. Maiores quantidades ou por mais tempo do que o planejado. Desejo persistente ou esforços mal sucedidos para reduzir ou controlar.

Critérios para Diagnóstico de Dependência Grande quantidade de tempo gasto para obtenção, uso ou recuperação dos efeitos. Redução ou abandono de atividades sociais, ocupacionais ou recreacionais. Uso apesar do reconhecimento de problemas físicos ou psicológicos.

Dependência de Substâncias Psicoativas: Síntese Independe da Substância. Independe da Quantidade. Condição Bio-Psico-Social.

Drogas “Leves” e “Pesadas” Droga Pesada Dependência Física Tolerância, Síndrome de Abstinência Exemplo: Heroína Droga Leve Dependência Psicológica Exemplo: Maconha

“Leves” ou “Pesadas” ? Álcool Cocaína (“Crack”) Nicotina

Drogas “Leves” e “Pesadas” Droga pesada dependência física tolerância, síndrome de abstinência exemplo: heroína Droga leve dependência psicológica exemplo: maconha

Drogas mais consumidas no Brasil % Galduróz et al. (1997). CEBRID/UNIFESP.

Segundo a OMS, está mais sujeito a usar drogas o sujeito que: Não tem informações adequadas sobre os efeitos das drogas; Está insatisfeito com sua qualidade de vida (falta ou excesso); É pouco integrado na família e na sociedade; Tem fácil acesso às drogas.

Uso de drogas - USP 1996 Andrade et al. (1997). Rev. ABP-APAL 19(2), 53-9.

Tratamento de Dependência Intoxicação = Quadro Agudo Dependência = Condição Crônica Cura Possibilidade de Controle 2 Etapas: Promoção da Abstinência Prevenção de Recaídas

Tratamento: Taxas de Sucesso Alcoolismo: 50 % (40 - 70) Opióides: 60 % (50 - 80) Cocaína: 55 % (50 - 60) Nicotina: 30 % (20 - 40) O’Brian & McLellan. (1996). Lancet 347, 237-40.

Outras Doenças Crônicas Diabetes Dependente de Insulina Hipertensão Arterial Asma O’Brian & McLellan. (1996). Lancet 347, 237-40.

Diabetes Dependente de Insulina Aderência à Medicação: < 50 % Aderência à Dieta: < 30 % Recaídas: 30 - 50 % O’Brian & McLellan. (1996). Lancet 347, 237-40.

Hipertensão Arterial Aderência à Medicação: < 30 % Aderência à Dieta: < 30 % Recaídas: 50 - 60 % O’Brian & McLellan. (1996). Lancet 347, 237-40.

Asma Aderência à medicação: < 30 % Recaídas: 60 - 80 % O’Brian & McLellan. (1996). Lancet 347, 237-40.

Tipos de Intervenção Prevenção Primária Prevenção Secundária Evitar uso experimental. Diminuir uso esporádico. Prevenção Secundária Diminuir o uso regular. Evitar o uso abusivo. Prevenção Terciária TRATAMENTO e reabilitação para abuso e dependência.

Conclusões Drogas diferentes requerem abordagens diferentes. Diferentes níveis de envolvimento com drogas requerem intervenções específicas Qualidade de vida. Prevenção, tratamento, normatização e mesmo repressão devem ser atividades integradas num planejamento mais amplo.

Perguntas & Discussão