Ciências da Natureza e suas

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Transcrição da apresentação:

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física OS ECLIPSES

OS ECLIPSES Os eclipses do Sol e da Lua são fenômenos luminosos de formação de sombra, efeito dos movimentos combinados da Terra e da Lua. Há eclipses da Lua quando esta não pode receber os raios do Sol por interposição da Terra entre o Sol e a Lua. Há eclipses do Sol, quando a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra, ocultando-nos total ou parcialmente, o disco solar. Eclipses lunares Se todo o globo Lunar se submerge na sombra projetada pela Terra, o eclipse é total; se somente uma porção do disco se oculta na sombra, ficando a outra parte na penumbra, o eclipse é parcial.

Porém, tanto num caso como no outro, a Lua penetra primeiro na penumbra, perdendo pouco a pouco o seu brilho e, ao sair do cone de sombra, vai recuperando-o paulatinamente, até alcançar o brilho primitivo. Isso torna praticamente impossível determinar com exatidão o princípio e o fim do fenômeno. Um eclipse total da Lua dura cerca de quatro horas, mas o obscurecimento completo do disco lunar só ocorre por duas horas. Nos eclipses totais da Lua, ela aparece visível sob um aspecto avermelhado-escuro, o que se deve à refração e espalhamento da componente de luz vermelha presente nos raios solares que atravessam a atmosfera da Terra e se desviam para o eixo do cone de sombra (umbra) reduzindo a extensão do mesmo.

A mais antiga tentativa para a determinação da velocidade do som, de que temos notícia, foi realizada na França, em 1738, cuja tentativa não foi entretanto coroada de êxito. Mas, em 1822, pelas experiências conduzidas por uma comissão designada pela Academia Francesa, chegou-se à conclusão de que a velocidade do som no ar, a uma temperatura de 15,9º C, é de 340,9 m/s, e que esta velocidade aumenta de 60 centímetros por segundo para cada aumento de um grau centígrado na temperatura. A 0º C a velocidade do som é de 331,4 m/s. As mais recentes experiências realizadas não dão resultados significativamente diferentes daqueles que foram obtidos em 1822.

Eclipses solares Nos eclipses totais do Sol, a Terra atravessa dois cones: um de sombra (umbra) e outro de penumbra. O primeiro, projetado pela Lua, é determinado pelas tangentes externas comuns ao Sol e à Lua; a interseção deste cone pela superfície terrestre raramente alcança 200 km de diâmetro. A duração máxima da fase total de um eclipse do Sol pode alcançar, nas zonas equatoriais, até 8 minutos. Por outro lado, a duração completa do fenômeno, com suas correspondentes fases de parcialidade, chega, ás vezes, no equador, a 4 horas. O eclipse anular ocorre quando a Lua, na posição mais afastada da Terra (apogeu), não consegue encobrir inteiramente o disco solar, mas permite que suas bordas, tais como um anel, sejam vistas da Terra. Os eclipses parciais ocorrem quando a Lua encobre apenas parte do disco solar. É o tipo de eclipse visto pelo observador posicionado na zona de penumbra, aonde chega apenas uma parcela dos raios solares.

Diferenças entre os eclipses do Sol e da Lua Os eclipses do Sol são visíveis somente numa faixa da Terra e em forma diferente para os diversos observadores, segundo se encontrem na parte central dessa faixa ou nas partes laterais da mesma. Ao contrário, os eclipses da Lua não dependem da posição do observador terrestre, mas sim, da porção do satélite envolvida no cone de sombra projetado pela Terra. A Lua, obscurecida por esta razão, total ou parcialmente, aparecerá da mesma maneira para todos os observadores.

Frequência dos eclipses Em cada 18 anos e 11 dias há, em média, 70 eclipses, dos quais 29 são da Lua e 41 do Sol, e entre estes últimos 17 anulares e 10 totais.