Propriedades agrícolas de dimensão variável, que pertenciam à nobreza ou ao clero SENHORIOS 1ª Fase Tem um carácter territorial associado à manutenção dos territórios conquistados 2ª Fase Domínio económico onde os proprietários exercem autoridade sobre os homens que habitam aquele espaço – poder de ban

Carta Comunal Documento que estabelece os direitos e liberdades das comunidades a que era concedido Revoltas armadas COMUNAS Mútuo acordo Compra Comuna: comunidade urbana que se une sob juramento para obter do senhor (nobre ou eclesiástico) um documento, a carta comunal, que fixava os seus direitos e liberdades, mantendo nas suas próprias mãos o exercício do poder judicial e fiscal. As comunas funcionaram como um ato de emancipação das cidades em relação ao poder senhorial, cuja autonomia variava de acordo com o tipo de privilégios que lhes eram conferidos.

Direito de Ban O direito de Ban - banalidade e banal - representa o poder geral dos senhores de comandar, coagir, julgar e punir. Na sua origem, nas sociedades germânicas da época das invasões bárbaras, representava o poder de comando do chefe militar. Torna-se depois o fundamento da autoridade régia de impor e de punir. Depois o exercício deste direito dissemina-se nas mãos dos agentes da monarquia e dos senhores locais que o aplicam, já não como representantes da autoridade régia, mas a título pessoal, aos vassalos e camponeses dos seus domínios. Surge assim, entre os fins do século X e os inícios do século XI, o senhorio banal, na maior parte dos campos do Ocidente. Nele se inclui o poder militar, que obriga camponeses e vassalos ao serviço de hoste ou a prestações, como corveias para a manutenção e reparação de fortalezas, serviço de vigilância, fornecimento de víveres para a guarnição; o poder judicial, com aplicação de taxas, multas e confisco de bens; o poder económico, com obrigações de uso do moinho, do forno ou taberna, aplicação de taxas sobre transações ou circulação de mercadorias, prestações em trabalho, aposentadoria, etc. O Ban senhorial constitui a base material sobre a qual se ergueu o edifício feudal, baseado num poder discricionário de coerção que permitiu todos os tipos de imposições. Sinergia: ação conjunta de coisas, pessoas ou organizações, com vista a obter um resultado superior ao obtido isoladamente por cada uma das partes. Discricionário: livre de condições, ilimitado. Coerção: ato de coagir ou de forçar pela intimidação, pela força ou pela violência.

Poderes e crenças Uma geografia política diversificada: Impérios, reinos, senhorios e comunas; imprecisão de fronteiras internas e externas Europa dividida entre Império Bizantino e Sacro Império Romano Germânico  o poder dos reis é reduzido devido à insegurança, concessão de senhorios, vassalidade e suserania, direitos de ban e partilha de poderes para melhor defesa, abusos e excessos de suserania dos nobres. Aumentam os poderes da nobreza. Camponeses e burguesia das comunas. O rei apoia o movimento comunal que contrabalança o excesso de poder feudal Comunas como manifestação de poder das populações urbanas e as revoltas comunais. Quais os objetivos das revoltas comunais?  A partir do século XIII diluição do poder feudal e reforço da autoridade real. Guerras políticas e ameaças religiosas. Guerra entre França e Inglaterra conduz a diferentes percursos políticos:  França no caminho do absolutismo real. Rei Filipe IV de França conduz à dissolução de uma vassalagem assente em deveres feudais substituindo-os por obrigações monetárias; Inglaterra, no final da guerra contra a França, João Sem Terra aceita a Magna Carta reconhecendo os direitos dos seus vassalos em intervir na governação através do Parlamento; Balcãs ameaçados pelos Turcos transformando-se em zona de ruptura e conflito próximo entre a cristandade europeia e o islamismo agressivo dos Turcos.