A presença portuguesa em África

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Transcrição da apresentação:

A presença portuguesa em África Expansão Europeia A presença portuguesa em África

A presença portuguesa em África A expansão portuguesa e europeia iniciou-se com a conquista de Ceuta por D. João I e seus filhos: Duarte, Pedro e Henrique, no ano de 1415. Devido ao fracasso económico da conquista de Ceuta o infante D. Henrique, filho de D. João I, teve um papel fundamental na descoberta e exploração da costa ocidental africana. À sua morte, em 1460, os Portugueses tinham chegado à Serra Leoa e fundado a primeira feitoria europeia em África: a feitoria de Arguim. Iniciava-se assim a formação do Império Colonial Português. Após a morte do infante D. Henrique, o rei português D. Afonso V, apoiado pela alta nobreza, deu início a uma nova fase das descobertas portuguesas dedicando-se às conquistas territoriais no Norte de África e arrendou a exploração da costa africana a um mercador de Lisboa: Fernão Gomes. Nesta fase foi descoberto todo o Golfo da Guiné e fundada uma nova feitoria, S. Jorge da Mina, a qual virá a desempenhar um papel fundamental no controlo de todo o comércio colonial português. Ainda em vida de seu pai, D. Afonso V, o seu filho, futuro D. João II, encarrega-se das descobertas com o objetivo de descobrir, tão rapidamente quanto possível, a passagem do Atlântico para o Índico, o que irá acontecer em 1488 quando Bartolomeu Dias passa o Cabo da Boa Esperança (inicialmente chamado de Cabo das Tormentas), abrindo as portas para o caminho marítimo para a Índia. Devido às rivalidades luso-castelhanas, D. João II teve de negociar com Espanha um acordo de exploração marítima, o Tratado de Tordesilhas assinado em 1494. Como D. João II morre no ano seguinte, será o seu sucessor, D. Manuel I, que irá beneficiar da ação de D. João II e será no seu reinado que, em 1498, Vasco da Gama chegará à Índia e Pedro Álvares Cabral, em 1500, chegará ao Brasil.

As relações entre os Portugueses e os povos africanos CONCEITOS: Império colonial – conjunto de territórios, mares e povos que são dominados, política e economicamente, por outro Estado (País). Aculturação – conjunto de mudanças que se processam num grupo social ou num povo que, quando mantém contactos frequentes com outro, substituem elementos da sua cultura pelos de uma outra cultura dominante. Feitoria – entreposto comercial, fortificado ou não, que os europeus estabeleceram em países estrangeiros ou noutros continentes. As relações entre os Portugueses e os povos africanos Nos séculos XV e XVI as relações entre Portugueses e Africanos eram sobretudo comerciais. A prática do comércio levou alguns portugueses a fixarem-se em África de forma voluntária e muitos africanos foram levados à força para a Europa e América como escravos. A convivência (pacífica ou, no caso dos escravos, imposta) desenvolveu interinfluências culturais, que levou à partilha de conhecimentos e práticas, dando origem ao processo de aculturação, a qual foi mais evidente nos domínios da religião, da língua, dos hábitos alimentares e da cultura (música e dança). Em resultado dessa aculturação, ainda hoje, alguns países africanos, mas também na América e na Ásia, que foram colonizados pelos Portugueses, mantém como língua oficial o Português.