UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ - UENP CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE GRUPO DE ESTUDOS DE FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA, TRAUMATOLOGIA E DESPORTIVA EFEITOS DA APLICAÇÃO DE UM PROTOCOLO PREVENTIVO SOBRE A FORÇA E INSTABILIDADE DE TORNOZELO EM JOVENS PRATICANTES DE BALÉ. TOKARSKI, Aline G.; VALLIM, Juliano; MORAES, Aline T.H.; MELO FILHO, Jarbas; SILVA, Camila O.; BUZALAF, Marina N.; MARQUES, Felipe B.; LAVORATO, Guilherme D.; SOTO, Thales S. Orientadora: MENOSSI, Berlis R.S. UENP, Jacarezinho-PR, Brasil, 2009. E-mail: grupoestudos_uenp@yahoogrupos.com.br OBJETIVO Verificar os efeitos de um protocolo preventivo na melhora de força e estabilidade do tornozelo em jovens praticantes de balé. DELINEAMENTO Estudo de caso-controle, analisando força e instabilidade de tornozelo entre grupos controle e experimental. SUJEITOS Constituiu-se em 32 alunas com média de 13,8 anos (0,35) praticantes de balé no Centro Cultural Tom Jobim (Ourinhos-SP), sendo divididas aleatoriamente em grupos preventivo e controle. MÉTODOS Foram submetidas inicialmente à avaliação de força ótima estimada para dorsiflexão, plantiflexão, eversão e inversão de tornozelo direito e esquerdo; e estabilidade pelo teste de deslocamento anterior. O grupo experimental participou de um programa preventivo para entorse de tornozelo de 63 sessões, com 45 minutos de duração cada e que foram realizadas 3 vezes por semana. O programa constitui-se de exercícios de alongamento, propriocepção e fortalecimento de plantiflexores, dorsiflexores, eversores e inversores. Ao final do programa foram reavaliadas. A significância entre grupos foi realizada pelo Teste de Mann-Whitney com nível de p<0,05, no programa estatístico SPSS for Windows versão 13.0. RESULTADOS Observou-se significância entre grupos para todos testes de força bilateralmente (p<0,03), onde o grupo experimental teve mais de 45% de aumento para os testes de dorsiflexão e eversão. Para o teste de estabilidade pode-se observar uma comparação significativa (p=0,04), aumentando de 2 (12,5%) para 10 (62,5%) as alunas do grupo experimental que apresentaram-se sem instabilidade, já no controle não houve alteração. Representação das Médias do Teste de 1 RM Antes e Após a Aplicação do Protocolo. Onde *= p<0,00; ** = p<0,02; *** = p<0,05; NS= não significativo. Representação da Incidência de Instabilidade de Tornozelo do Grupo Experimental Antes e após Aplicação do Protocolo CONCLUSÃO Evidenciou-se que o protocolo foi efetivo na melhora de força para os músculos do tornozelo, contribuindo com o aumento na estabilidade da articulação.   Palavras-chave: instabilidade de tornozelo, fortalecimento, balé clássico. * * * * * * * * II Congresso Sulbrasileiro de Fisioterapia Traumato-Ortopédica 2009