Filosofia Moderna Thomas Hobbes John Locke Jean Jacques Rousseau

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A CONCEPÇÃO DO ESTADO EM MARX E ENGELS
Advertisements

Teoria Contratualista Thomas Hobbes (1588 – 1679)
Teoria Contratualista Thomas Hobbes (1588 – 1679)
Claudineu de Melo “Diretrizes para a Superação do Capitalismo”
Ciência Política - UNIFRA
JEORGIA CLEIDE FURLAN GONZALES DIREITO DID 11
Jean-Jacques Rousseau
A Psicologia Sócio-Histórica
Resumo dos Pensadores CORRENTE DO PENSAMENTO Maquiavel era Renascentista e Humanista Jean Bodin defendia A Teoria Divina dos Reis Hobbes Contratualista.
Nome: Priscila Schuster Colling Professor: Dejalma Cremonese
CONTRATO SOCIAL (Conjunto de regras de um regime político (ligado a teoria da obediência) ou de um governante )
Nasceu em 05/04/1588 – Inglaterra Morreu em 04/12/ Inglaterra
UNIVERSIDADE DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
QUEM CONTESTOU O ANTIGO REGIME NO SÉCULO XVIII?
Prof. Fernando Berardo Toscano
Estado Liberal de Direito
ILUMINISMO.
ORIGEM DA SOCIEDADE Profª: Fernanda Silva Borges adaptado por Professor Marcelo Rocha Contin.
ASPECTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DO DIREITO
Pré – condições para o “Século das Luzes” (séc. XVIII)
BEM-VINDO À DISCIPLINA
Copyright © 1999 Todas as Aulas em Datashow são registradas em cartório ficando proibida sua reprodução e alteração total ou parcialmente, sem a autorização.
MATERIALÍSMO HISTÓRICO PROF: CRISTIANO ALMEIDA
UNIJUI CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA DO ESTADO.
Iluminismo O século das Luzes.
Profª: Ms.Socorro Moura
O que é o Estado? Capítulo 16.
O estado moderno Capítulo 17.
Ciência Política Engenharia Civil º Período
Absolutismo Prof. Lucas Villar.
O ILUMINISMO Professor Jarlison Augusto
AULA 8 – Uma nova visão: o Contratualismo de John Locke como argumento à favor da liberdade (Cap 24, pág 304 a 307)
GRUPO 01 – O LIBERALISMO Contexto: - O desenvolvimento da linguagem e o aperfeiçoamento da comunicação; - Necessidade de regras e valores; Thomas Hobbes:
Prof. Mauro Leão BEM-VINDO À DISCIPLINA
UniCEUB – Centro Universitário de Brasília
Unidade Poços de Caldas
ILUMINISMO Anti-dogmático. Valorização da razão.
ARISTÓTELES Corrente do Pensamento Realista POLÍTICA Ciência por excelência e ética DIREITO Ciência dialética por ser fruto de teses ou hipótese,
Sociologia – 1º EM e N3 Conteúdo: Marxismo e Manifesto Comunista
MONTESQUIEU MARX ESTADO
Filosofia Política Distribuição de bens Políticos [poder]
J. J. Rousseau - “O BOM SELVAGEM”
Professor Ulisses Mauro Lima historiaula.wordpress.com Professor Ulisses Mauro Lima historiaula.wordpress.com Estado Moderno, Cidadania e Direitos Humanos.
A Filosofia Moderna- Séc. XVI - XVIII
Disciplina de Filosofia Profª.: Thayanne Siqueira
IDEOLOGIA.
Política Moderna Modernidade ( ) Fim do feudalismo
Platão: Filósofo grego utopista
CONTRATUALISTAS.
REVISÃO DE FILOSOFIA 9º ANO – AV 3º BIM.
ILUMINISMO A fé no progresso e na razão
Prof° Leandro Crestani
Introdução à Filosofia Aula 10
Thomas Hobbes: o estado de natureza como guerra entre todos
John Locke.
CAP 20 – As teorias socialistas e o marxismo
Teoria das Relações Internacionais I Teorias Clássicas Cristiane Lucena Professora Doutora, IRI/USP
ORDEM DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O pensamento liberal Capítulo 18.
A Filosofia Moderna- Séc. XVI - XVIII
F G P Filosofia Política Sociedade platônica Platão
Filosofia e Política.
Karl Marx e o materialismo histórico
Aulas Multimídias – Santa Cecília Profº Valdemi Mariano.
POLÍTICA, ESTADO, POLÍTICAS PÚBLICAS. POLITIKÓS, ORIGINADO DE PÓLIS (DO GREGO): CIDADE – URBANO, PÚBLICO, CIVIL POLÍTICA: CAMPO DEDICADO AO ESTUDO DA.
THOMAS HOBBES Matheus Gomes Ricardo Pimentel Debora Balbino Davi Douglas 2º B.
História O Século XVIII ( ) Balanço Geral Prof. Alan.
Jean-Jacques Rousseau ( )
Thomas Hobbes e o poder absoluto do Estado
Profª Me. Licemar Vieira Melo. Corrente de pensamento vigente entre os séc. XVI e o XVIII que, a partir de filósofos como Hobbes, Locke e Rousseau, defendeu.
Transcrição da apresentação:

Filosofia Moderna Thomas Hobbes John Locke Jean Jacques Rousseau Georg Friedrich Hegel Marx e Engels

Thomas Hobbes (1588-1679): Liberdade: “ausência de tudo que impede a ação e que não está contido no agente”. O “livre arbítrio”: ilusão Elementos de Lei Natural e Política: O movimento (prazer e desgosto): aproximar do que agrada ou retirar-se do que desagrada. Ponto de partida da ação humana (ação moral e política): conatus Poder absoluto do governante: contratos entre os homens para transformar o estado de natureza em sociedade organizada. Estado de natureza: semelhante como concorrente a ser dominado. Onde não ocorreu domínio existirá permanente estado de guerra e morte. “Bem, o que agrada e mau o que desagrada.”

Apesar de defensor do despotismo político e adversário da democracia política, disse: “todos os homens são naturalmente iguais” (direito fundamental de autoconservação). Instinto de conservação: os indivíduos entram em sociedade, só quando a preservação da vida está ameaçada. “ O homem é o lobo do próprio homem (homo homini lupus)”. Apenas uma solução: criação artificial da sociedade política. Contratos: transferências mútuas de direitos a um terceiro – o Estado – para que governasse a todos, impondo ordem, segurança e direção à vida social. A cooperação de abelhas e formigas é natural. Coperação entre homens é artificial devido ao pacto social. Pacto: cumprir o contrato enquanto garantida a conservação da vida. Para Thomas Hobbes somos iguais somente no que se diz respeito ao desejo de se autoconservar.

Na obra Sobre cidadão, Hobbes argumenta contra Aristóteles, pois para Hobbes o homem embora vivendo em sociedade, não possui o instinto natural de sociabilidade, já para Aristóteles, o homem é naturalmente sociável. X  Leviatã: Obra mais importante. Discute a natureza, a origem e a organização da sociedade e do Estado. Compara o Estado, uma criação monstruosa do homem, com Leviatã, monstro bíblico citado no livro de Jó. “O seu corpo é como escudos de bronze fundido (...) Em volta de seus dentes está o terror (...) Não há poder sobre a terra que se lhe compare , pois foi feito para não ter medo de nada.” ( Jó 40-41)

John Locke (1632-1704) O Estado de natureza > Direitos de natureza > A Propriedade: vida, liberdade e bens, anterior à sociedade civil - inviolável. A propriedade era instituída pelo trabalho. Surgimento do dinheiro. Concentração da riqueza e distribuição desigual. Propriedade limitada - trabalho – para propriedade ilimitada - acumulação de dinheiro. No estado pacífico os homens já dotados de razão desfrutam da propriedade.

O contrato (Pacto) Estado de natureza: não está isento de violação da propriedade porque não há leis Surge então o contrato social: passagem do estado da natureza para a sociedade política ou civil. Os direitos naturais subsistem para limitar o poder do soberano. O Estado / sociedade civil - política “Todo governo não possui outra finalidade além de conservar a propriedade”. Estado liberal. Entre o estado e o indivíduo: sociedade civil auto- reguladora. 1º Os indivíduos dão seu consentimento para a entrada no estado civil. 2º Escolha da forma de governo: decisão da maioria respeitando os direitos da minoria. Legislativo Executivo Federativo O povo tem o legítimo direito de resistência a opressão.

Jean Jacques Rousseau (1712 – 1778) A propriedade: O início da desigualdade entre os homens e a causa de sua miséria e infelicidade. O Estado de Natureza : “Enquanto os homens se contentaram com suas cabanas rústicas, enquanto se limitaram a coser suas roupas de pele(...), a se enfeitar de plumas e de conchas(...), a esculpir com pedras afiadas alguns botes de pescadores(...); em uma palavra, enquanto se dedicaram apenas às obras que um único homem podia criar(...), eles viveram livres, sãos, bons e felizes, tanto quanto poderiam ser pela sua natureza(...). *O Bom Selvagem* “O homem nasce livre, e por toda parte encontra -se aprisionado”. O primeiro Contrato / Pacto : “Unamo-nos para defender os fracos da opressão, conter os ambiciosos e assegurar a cada um a posse daquilo que lhe pertence(...), reunamo-nos num poder supremo que nos governe segundo sábias leis(...), e nos mantenha em concórdia eterna”. Novo Contrato social - pacto legítimo: perdem sua liberdade natural e ganham liberdade civil.

Novo Contrato social - pacto legítimo: perdem sua liberdade natural e ganham liberdade civil. A Vontade Geral ou assembléia popular : O povo é um corpo soberano. O povo faz as leis. Obedecer às leis é liberdade . Estado / A Soberania Popular / O Governo O corpo administrativo do Estado. Poder soberano do povo. Democracia direta. Jean Jacques Rousseau

Georg Friedrich Hegel (1770-1831) O Estado na concepção da Dialética Hegeliana *Indivíduo > povo > Estado Filosofia do direito: Hegel critica a tradição jus naturalista (contratualistas). O Estado que fundamenta a sociedade. Não existe o homem em estado de natureza, pois o homem é sempre um indivíduo social. O Estado sintetiza, numa realidade coletiva, a totalidade dos interesses contraditórios entre os indivíduos. Sociedade civil: esfera intermediária entre a família e o Estado.

A sociedade civil é o lugar das diferenças sociais e conflituosas. Reconhecer soberania do Estado. Na filosofia política de Hegel teria sido ele o teórico do absolutismo prussiano. A monarquia constitucional representa para ele a melhor forma de governo, a que corresponde ao melhor “espírito do tempo”. Os poderes do Estado se encontram divididos e exercidos por diversos órgãos.  

Karl Marx e Friedrich Engels (1818-1883) (1820-1895) Marx não elaborou estudo específico sobre estado - concepção negativa. O Estado é o reflexo das contradições da sociedade civil. É um mal a ser extirpado. O proletariado deve fazer uma revolução, lutando contra a burguesia a fim de destruir o poder estatal.

A classe operária deve criar um novo Estado capaz de suprimir a propriedade privada dos meios de produção: ditadura do proletariado. Não existe passagem brusca: período de transição. A classe operária deveria se fortalecer até a burguesia ser liquidada como classe. Através do conhecimento do Estado capitalista que Engels vai buscar na história a sua origem. A sociedade existe antes da família. Propriedade privada surge da caça: divisão elementar do trabalho: subordinação da mulher. Diferenças econômicas de classes dão origem ao Estado.   O Estado não existiu desde sempre – sociedades tribais regidas por normas sociais e morais. O Estado torna-se necessidade e passa a ser conseqüência da divisão da sociedade. O Estado é então a expressão da dominação de uma classe surgida para frear conflitos.

FIM... Professor: Álvaro Alunas: Bárbara Crepaldi Nº06 Bruno Henrique Nº09 Dayane Mendonça Nº12 Flávia Moreira Nº16 Guilherme Amorim Nº19 Mariana Cavanha Nº33 Marina Cavanha Nº34 Série: 3º E