PROJETOS DE ILUMINAÇÃO

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Transcrição da apresentação:

PROJETOS DE ILUMINAÇÃO

ILUMINAÇÃO DE AMBIENTE DE TRABALHO CRITÉRIOS DO PROJETO

AMBIENTE LUMINOSO LUZ NATURAL DISTRIBUIÇÃO DA ILUMINAÇÃO ILUMINÂNCIA ASPECTOS DA COR MANUTENÇÃO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

DOMOS OU CLARABÓIAS EM ACRÍLICO Aproveitamento da luz natural DOMOS OU CLARABÓIAS EM ACRÍLICO

ILUMINAÇÃO NATURAL ZENITAL

ILUMINALÇÃO NATURAL LATERAL

DISTRIBUIÇÃO EDA ILUMINAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO

DISTRIBUIÇÃO DAS LUMINÁRIAS Escolhe-se a disposição das luminárias levando-se em conta: o layout do mobiliário; o direcionamento correto da luz para a mesa de trabalho; e o próprio tamanho das luminárias.

Local de trabalho e entorno

Local de trabalho e entorno

OBJETIVOS DA ILUMINAÇÃO Definir o SISTEMA de iluminação Geral – distribuição regular no teto Localizada – em áreas restritas Tarefa – próxima ao plano de trabalho

DISTRIBUIÇÃO DAS LUMINÁRIAS

ILUMINÂNCIA (LUX) ESPECIFICAR O NÍVEL DE ILUMINÂNCIA DE ACORDO COM A TAREFA A SER REALIZADA, CONFORME A NORMA.

TEMPERATURA DE COR ASPECTOS DA COR QUENTE: <3300 K INTERMEDIÁRIA: 3300K a 5300K FRIA: >5300 K NA PRÁTICA: <4000K É QUENTE =4000K É NEUTRA 5000K OU MAIOR É FRIA

INDICE DE REPRODUÇÃO DE CORES (IRC) ASPECTOS DA COR INDICE DE REPRODUÇÃO DE CORES (IRC) DEPENDE DA TAREFA, CONFORME A NORMA PESSOAS POR LONGO PERÍODO (IRC MÍNIMO = 80%).

MANUTENÇÃO

fatores importantes para uma iluminação eficiente Gestão de energia e manutenção. Procedimentos documentados para garantir a substituição das tecnologias conforme projeto; Manutenção das tecnologias e das condições de limpeza e cores das paredes;

Determinação do fator de manutenção O fator de manutenção (MF) é um múltiplo de fatores e é determinado como a seguir: MF = FMFL x FSL x FML x FMSS onde FMFL considera a depreciação do fluxo luminoso da lâmpada, FSL considera o efeito de falha por envelhecimento da lâmpada, FML considera os efeitos de redução do fluxo luminoso devido ao acúmulo de sujeira nas luminárias FMSS considera a redução da refletância devido à deposição de sujeira nas superfícies da sala

EM NOSSOS PROJETOS VAMOS UTILIZAR INDICES GERAIS, COMO FATOR DE DEPRECIAÇÃO APRESENTADO NA TABELA SEGUINTE:

Fator de depreciação [Fd]

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

fatores importantes para uma iluminação eficiente Projeto adequado com uso de tecnologias energeticamente eficientes; QUAIS TECNOLOGIAS ?

Tecnologias energeticamente eficientes LÂMPADAS EFICIENTES (Alto valor lm/W) LÂMPADAS COM TEMPERATURA DE COR E IRC E ADEQUADOS. LUMINÁRIAS EFICIENTES REATORES ELETRÔNICOS (Podendo ser dimerizáveis) SENSOR DE LUZ NATURAL (se aplicável) SENSOR DE PRESENÇA (se aplicável)

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DA LÂMPADA LUMENS/WATT PARA SELECIONAR AS LÂMPADAS; DO PROJETO DENSIDADE DE POTÊNCIA (W/m2) PARA SELECIONAR PROJETOS

CÁLCULO LUMINOTÉCNICO

ETAPAS DO CÁLCULO LUMINOTÉCNICO I) DETERMINAR O ÍNDICE DO RECINTO “K” II) CALCULAR O FLUXO LUMINOSO TOTAL (ΦT) III) CALCULAR O NÚMERO DE LÂMPADAS E O NÚMERO DE LUMINÁRIAS TOTAL. IV) FAZER O AJUSTE PARA DISTRIBUIR UNIFORMEMENTE AS LUMINÁRIAS NO AMBIENTE. V) CALCULAR O NÍVEL DE ILUMINÂNCIA PARA O NÚMERO DE LÂMPADAS AJUSTADO E COMPARAR COM O ESPECIFICADO NA NORMA. VI) CALCULAR A DENSIDADE DE POTÊNCIA DO PROJETO PARA SELECIONAR OS PROJETOS MAIS EFICIENTES.

ÍNDICE DO RECINTO (k) C = Comprimento; L = Largura; h =Altura do plano de trabalho até a lâmpada.

Fator de utilização [Fu] DEPENDE DO TIPO DE LUMINÁRIA (%) K Teto: branco = 80% – claro = 70% – médio = 50% - escuro=30% Parede: clara = 50% – média = 30% – escura = 10% Piso escuro = 10% ou 20% de reflectância

ÍNDICE DO RECINTO (RCR) C = Comprimento; L = Largura; h =Altura do plano de trabalho até a lâmpada. OU

FLUXO LUMINOSO TOTAL (φT) E = Iluminância requerida (NBR 8995) C = Comprimento do local; L = Largura do local Fu = Fator de utilização da luminária; Fd = Fator de depreciação (manutenção)

NÚMERO DE LUMINÁRIAS TOTAL NÚMERO DE LÂMPADAS TOTAL   NÚMERO DE LUMINÁRIAS TOTAL  

INDICADOR DE EFICIÊNCIA EM PROJETOS DE ILUMINAÇÃO DENSIDADE DE POTÊNCIA Enquanto a eficiência luminosa é usada para comparar lâmpadas, a densidade de potência (D) é um indicador usado para comparar a eficiência energética de projetos, dado pela relação entre a potência total do projeto pela área: [ W/ m2 ] PT = Potência das lâmpadas + Potência dos reatores

Exemplo Para um mesmo ambiente, com uma área de 50 m2, a opção 1 de um projeto de iluminação consome 1000 W enquanto a opção 2 consome 1500 W. A opção 1 é energeticamente mais eficiente que a opção 2, pois, para iluminar a mesma área, sob as mesmas condições, a opção 1 demanda menos potência. Quanto menor a densidade de potência melhor.

Exemplo CÁLCULO LUMINOTÉCNICO

Exemplo Elaborar um projeto de iluminação para uma sala de aula, com 7m de largura e 9m de comprimento, pé direito 2,30m, com lâmpadas a serem instaladas no teto, ambiente limpo, considerando teto claro, parede média e piso escuro. O nível de iluminância, conforme a NBR 8995 é de 500 lux. Considerar projeto com luminária aberta. A altura do plano de trabalho é igual a 75 cm do chão.

PARA AS SEGUINTES LÂMPADAS: Modelo Potência Fluxo luminoso Temp. cor IRC FL T8 40W 2700 lm 6500 K 80% FL T5 54W 4900 lm 5000 K 85%

OBRIGADO !