Expansão Europeia O Império Português
O Império Português O Império Português era constituído por lugares e povos muito diversificados, mas era um império essencialmente marítimo e comercial. Portugal era um país pequeno e com pouca população, sem capacidade financeira para assegurar a posse de um império tão grande, tão disperso e distante. A fixação de colonos portugueses limitava-se às faixas costeiras, para garantir o controlo da atividade comercial. A partir de meados do século XVI a presença portuguesa começou a ser posta em causa, sobretudo no Império do Oriente.
A crise do Império Português do Oriente Em meados do século XVI, o Império Português do Oriente entrou em crise, a qual se deve aos seguintes fatores: Holandeses, Franceses e Ingleses começaram a pôr em causa a política do mare clausum, definida pelo Tratado de Tordesilhas, e defendiam o mare liberum e, por isso, apoiavam os ataques de piratas e corsários às embarcações e territórios portugueses; os naufrágios eram frequentes, devido à sobrecarga das embarcações, aos ataques inimigos, à falta de preparação dos pilotos e ao mau estado de conservação da frota; os muçulmanos recuperam as rotas do Levante, fazendo com que os Portugueses perdessem o monopólio do comércio das especiarias; os fracos recursos financeiros de que os nossos reis dispunham, a ociosidade, o luxo e a corrupção dos altos funcionários coloniais tornaram a administração do Império muito difícil. Mare liberum – expressão latina que significa “mar livre”, isto é, todos os povos têm liberdade de circulação nos mares. Portugal foi obrigado a abandonar algumas terras conquistadas: praças militares e feitorias. (João III) Enquanto o Império Português entrava em decadência, o Império Espanhol atingia o seu máximo desenvolvimento e prosperidade. (Filipe II)