Sustentabilidade de TI Tereza Cristina M. B. Carvalho Diretoria CCE-USP carvalho@larc.usp.br
Agenda Sustentabilidade Lixo Eletrônico Ações CCE-USP Outras Ações USP Selo Verde Centro de Descarte, Reuso e Reciclagem de Lixo Eletrônico. Data Center Mais Verde Outras Ações USP
"Atender as necessidades da geração atual sem comprometer os recursos naturais para as gerações futuras“ Brundtland 1987 Foto: Ira Margarido
Sustentabilidade Práticas sustentáveis são aquelas que garantem que os recursos são utilizados na mesma taxa em que é possível recuperá-los, naturalmente ou através de ações específicas (Por ex.: aproveitamento de lixo eletrônico).
Sustentabilidade No World Summit 2005 da ONU, foram definidos três pilares de sustentabilidade: Econômico. Social. Ambiental.
Lixo eletrônico
O que é lixo eletrônico? O lixo eletrônico é tudo o que é enviado para o lixo proveniente de peças e equipamentos eletro-eletrônicos.
Exemplos de Lixo Eletrônico Hard Disks & Drives PCs, Teclados Impressoras Mouses
No dia 5 de Junho (Dia Mundial de Meio Ambiente), Foram coletadas 5 toneladas de equipamentos num único dia!
Situação Atual - Brasil Em 2007 Computadores: Venda de 10,5 milhões. Total de 50 milhões (63 milhões em Dezembro de 2008). Tempo de Vida Médio: 3 a 4 anos (FGV-SP). Celulares: Venda de 21 milhões de aparelhos. 120,98 milhões de assinantes (Anatel) -> 152 milhões (janeiro de 2009) Tempo de Vida Médio: 1 a 1,5 anos.
Situação Atual - Brasil No Brasil, 1.200 milhões de pilhas/ano. 800 milhões de pilhas certificadas/ano 0,02 mg de mercúrio. 400 milhões de pilhas pirata/ano. 80 mg de mercúrio (32 toneladas/ano).
Legislação e Desafios
Legislação Europa: União Européia (UE) e o Parlamento Europeu (EU) em 11 de outubro de 2002, duas diretrizes: Lixo eletrônico: WEEE (Waste Electrical and Electronic Equipment) (2002/96/EC). Produção de Sistemas “Verdes”: ROHS (Restriction of Certain Hazardous Substances) (2002/95/EC)
Legislação EUA: Brasil: Apenas 6 estados estão processo de certificação ROHS. O governo federal adotou EPEAT(Electronic Product Environmental Assessment Tool) Brasil: Nível Federal: Setembro de 2007 - Projeto de Lei (PL) 1991/2007 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Nível Estadual: Em processo de regulamentação, Lei 12.300/06 institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo. Não há menção sobre resíduos eletro-eletrônicos.
Desafios Inexistência de legislação brasileira que: Regulamente a produção de sistemas “verdes”. Responsabilize os produtores pela reciclagem ou destino sustentável dos bens por ele produzidos. No dia 4/6, a Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou o Projeto de Lei (PL) 33/2008 : Institui procedimentos para reciclagem, gerenciamento e destino final de lixo tecnológico. Aplicável a equipamentos eletroeletrônicos de usos doméstico, industrial, comercial e de serviços: Computadores, monitores e televisores, baterias em geral e produtos magnetizados. Importância da Conscientização e Ação dos usuários.
O que podemos fazer? Usuários: Midia: Exigir sistemas sustentáveis no processo de compra. Realizar tratamento de lixo eletrônico. Midia: Divulgar a importância de sustentabilidade.
Ações CCE - USP
Selo Verde
Motivação Aquisição de Sistemas de TI Como criar mecanismos para aprimorar o processo de compra em direção a aquisições mais sustentáveis: Por exemplo, placas eketrônicas sem chumbo (“lead free”) e outras substâncias tóxicas para saúde. Desafios: Aprimorar os processos de pregões para não permitir a participaão de fornecdores de soluções não-verdes: Necessidade de pelo menos 3 fornecedores;: Fornecedores locais: Itautec. Feornecdores Multinacionais: Dell, IBM & HP.
Ações USP Criação do “Selo Verde” Concedido para Sistemas Verdes Inexistência de Chumbo. Economia de Energia Elétrica. Todos componentes sustentáveis, inclusive a embalagem. Alinhamento com as normas ISO 14.001 e ISO 9.001. Aderência ao ROHS (Restriction of Certain Hazardous Substances).
Ações CCE - USP
Tratamento Sustentável de Lixo Eletrônico
Ações USP Criação de um Centro de Descarte, Reuso e Reciclagem Sustentável. Identificar e classificar o lixo eletrônico USP. Especificar processos de descarte e reciclagem. Realizar estudo e análise da viabilidade do centro: Especificar investimento e recursos necessários. Identificar parceiros (Ex: CETESB, Itautec, ONGs). Expandir a iniciativa para toda USP. Formar técnicos. Parceria com MIT S-lab e L-Lab.
Premissas Destino sustentável de todos componentes eletro-eletrônicos. Não existe legislação estadual e federal adequada para tratamento de resíduos eletro-eletrônicos. A indústria de reciclagem é especializada e envolve processos caros: Não existe empresa que recicle todos componentes de um equipamento eletro-eletrônico: Parte reciclada e parte descartada (lixão). Retorno financeiro maior para componentes classificados e compactados.
Comunidade USP e Sociedade Projetos Sociais Indústria A equipe do CEDR faz a triagem para reuso ou reciclagem CEDR Reciclagem Os materiais do lixo eletrônico são triturados e sofrem o tratamento para a recuperação de metais ou transformação em óxidos e sais metálicos Os resíduos são separados, descaracterizados e pesados Destinação Recicladores Processadores de metais, plásticos, lixo eletrônico, tubos, etc... Os fragmentos de placas são acondicionados em caixas e depois embalados para transporte Informação de Rodapé
Fluxograma - Descarte de equipamentos no CEDR Comunidade USP e Sociedade Pesagem total do material Ainda pode ser utilizado ? Entrada do material eletrônico no CEDR Desmontagem Matéria prima para indústria Não Sim Separação dos Componentes Envio para Projetos Sociais Recicladores Triagem Reciclagem Descaracterização Compactação e acondicionamento Projetos Sociais Envio a parceiros Terminou Ciclo de Vida? Pesagem Sim Não Coleta e Triagem Categorização Informação de Rodapé Informação de Rodapé
Campi da USP Informação de Rodapé
Museu Paulista - São Paulo Escola de Medicina São Paulo Piracicaba Pirassununga Museu Paulista - São Paulo São Carlos Ribeirão Preto Escola de Medicina São Paulo Bauru Informação de Rodapé
Campi da USP Ribeirão Preto Centros de Informática Pirassununga São Carlos Bauru Piracicaba Lorena São Paulo Setores de Informática Informação de Rodapé 31
Balanço Financeiro Informação de Rodapé
Campi da USP Primeira Fase (Até 2o. Semestre de 2009). Operações de Coleta, Triagem, Categorização Campus Cidade de São Paulo Operações de Coleta e Triagem Campus com Centros de Informática: Ribeirão Preto, São Carlos e Piracicaba. Segunda Fase (A partir de 2o. Semestre de 2009). Campus com Setores de Informática Bauru, Pirassununga e Lorena. Informação de Rodapé
Extensão do Projeto
Extensão do Projeto Informação de Rodapé
Extensão do Projeto A primeira Fase do Projeto estará organizada em diferentes etapas com campanhas de coleta: Etapa 1 – Unidades da USP (São Paulo, Ribeirão Preto, São Carlos e Piracicaba). Etapa 2 – Extensão a familiares de funcionários, alunos e docentes. Etapa 3 – Extensão para o Público em Geral. Potencial parceria com CETESB. Informação de Rodapé
Balanço Financeiro
Balanço Financeiro Informação de Rodapé
Ações CCE - USP
Data Center Verde
Data Center Mais Verde Virtualização de Servidores Fase de testes de soluções de virtualização Investimento da ordem de R$ 500K Redução Estimada de Consumo de Energia Elétrica: 30% Redução do Número de Máquinas de Ar Condicionado. Controle de Temperatura através de uma rede de sensores. Remanejamento da Localização Física dos Servidores
Data Center Mais Verde Centralização dos Recursos Computacionais: Incentivar a hospedagem de máquinas no IDC das unidades de ensino e institutos. Reduzir o gasto com infra-estrutura nas unidades. Investimento na Infra-estrutura centralizada do IDC: No-Break & Gerador Alimentação de Entrada do CCE. Ar-Condicionado Gasto estimado R$ 3.000 k Criação de um Data Center Back-UP Verde Alimentação por luz solar.
MBA em Gestão Sustentável de Inovação em TI Ações USP MBA em Gestão Sustentável de Inovação em TI
MBA TI Sustentável Objetivos: Formação de lideres de TI com visão e conhecimento em sustentabilidade em sentido amplo (Ambiente, Financeiro, Comunidade). Os cursos estão organizados em três áreas: TI (Tecnologia de Informação). Gestão. Humanidades.
MBA TI Sustentável Curso Básico: Introdução à Sustentabilidade. Área de TI: Arquitetura de TI. Infra-Estrutura de Rede. Redes Sem fio. Serviços e Aplicações Interativas . Data Centers I e II. Segurança I e II. Gerenciamento Computacional, de Redes e Sistemas Modelagem de Arquitetura Corporativa. TI Verde. Inovação Tecnológica e Sustentabilidade
MBA – TI Sustentável Área Gestão: Gestão Estratégica e Sustentabilidade. Governança de TI e Sustentabilidade Gestão Sustentável de Projetos Gestão de Carreiras Sustentáveis Gestão Sustentável de Finanças
MBA – TI Sustentável Área Gestão: Ética e Tecnologia Ambiente Sócio-político para a Tecnologia Liderança e Tecnologia. Responsabilidade Social Empresarial Políticas Públicas em Tecnologia de Informação.
Considerações Finais
Considerações Finais Compras Centralizadas Redução do número de micro-computadores montados. Possibilidade de compartilhar RH (não haverá custo adicional de mão de obra para a USP). Sustentabilidade financeira do CDR depende de fluxo contínuo de lixo eletrônico: Maior retorno se houver extensão do projeto para Público em Geral e, também, para a indústria local. Informação de Rodapé
Considerações Finais Contribuição Social: Suporte a Projetos Sociais. Conscientização sobre a importância do destino final correto aos eletro-eletrônicos. Atividades de Divulgação: Seminário de Sustentabilidade, Cursos e Worshops. Incentivo à indústria local de reciclagem. Garantia de destino sustentável para todos componentes do equipamento eletro-eletrônico.
Considerações Finais Data Center Mais Verde Avaliação de Sistemas de Virtualização de Desktop. Criação de Cursos na Área MBA em Gestão Sustentável de Inovação Tecnológica TI (Data Center Verde, Governança Sustentável de TI) Gestão (Liderança Sustentável) Humanismo (Politicas Públicas Sustentáveis)
Muito Obrigada! Perguntas?