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Transcrição da apresentação:

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Vícios Defeito pelo qual uma pessoa ou uma coisa se afasta do tipo considerado normal, ficando inapta a cumprir determinado fim ou a desempenhar certa função. Hábito profundamente enraizado de acções consideradas moralmente condenáveis; libertinagem; desregramento; desmoralização. Prática de actos geralmente prejudiciais ou moralmente censuráveis; mau hábito; costume condenável.

Disposição natural para algo; propensão irresistível; tendência. Erro contra as regras da arte ou da ciência. Hábito repetitivo de praticar certos actos; erro sistemático; mania.

Vício , em termos jurídicos, é um acto que, por padecer de um defeito, o torna nulo. Dependência em relação ao consumo de determinada substância (álcool, tabaco, etc.) Vício (do latim "vitium", que significa "falha" ou "defeito") é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem.

Os vícios ao longo da História

O conceito de dependência só começou a ser delineado como uma doença no século XIX. Anteriormente, o uso exagerado de álcool, por exemplo, não estava associado a uma perda de controlo, a um desejo compulsivo de seu uso ou mesmo como um desvio patológico, mas como uma opção do indivíduo.

Normalmente, os vícios são considerados motivos de prazer, alegria e desejo. Mas a realidade esconde a sua verdadeira função. O conteúdo televisivo associa o hábito de beber e fumar como uma aventura maravilhosa, com homens e mulheres bonitas a divertirem-se e a sorrir quando, na realidade, o cigarro, por exemplo, possui 7000 produtos químicos, alguns até radioactivos, promovendo doenças.

Esses vícios determinam para muitos cientistas as desigualdades sociais, a formação da marginalização, a composição dos párias da sociedade que inspirou os “socialmente correctos” e os desviados, de acordo com o conceito desta mesma sociedade.

Dependência Vs Vício do computador

O comportamento com o computador É importante percebermos o computador como uma ferramenta. Como ferramenta, ele oferece-nos diversas facilidades, que podem eventualmente ser o foco da dependência. O problema não está com ele mas com o uso abusivo que podemos fazer dele!

Uso excessivo do computador pode caracterizar dependência? Importa referir que apesar de nada ter sido cientificamente provado, encontra-se uma grande igualdade entre os consumidores de droga e “consumidores” de computadores / internet pois ambos podem ser de extrema influência no consumidor podendo ambos conduzir a um vício.

Porém, é importante perceber que nem sempre um uso aparentemente excessivo do computador pode caracterizar dependência. Um técnico em informática ou um web-designer freelancer muitas vezes precisa passar várias horas por dia, a trabalhar à frente do computador, até altas horas da noite, inclusive finais de semana ou feriados. Mas isso é trabalho e corresponde a apenas um aspecto da sua vida.

O que fazer? Não adianta proibir o utilizador de computador de deixar de usá-lo, pois o sofrimento vai continuar ou pode até agravar–se com a abstinência do computador. O importante é procurar a ajuda profissional de algum psicólogo que, além de investigar o que está por trás do comportamento compulsivo, pode ajudar a pessoa a adquirir novos hábitos de vida ,que possam fazer a pessoa não usar assim tanto o computador. Todo o vício pode ser combatido, inclusive o de computador. Mas é importante lembrar que a pessoa que é viciada precisa antes de tudo reconhecer o seu problema e querer procurar ajuda. Esse processo, porém, pode demorar e o apoio de amigos e familiares é extremamente importante nestes casos. Também é importante encontrar força para reconhecer o problema e coragem para querer mudar.

Os Vícios de jogos

O Vício dos jogos online O vício de jogos online, como é o caso do World of Warcraft, têm sido objecto de preocupação por parte de psicólogos e psiquiatras. Este jogo em particular, conta com mais de 11 milhões de jogadores inscritos por esse mundo fora. Desenrola-se em diversos cenários virtuais e permite que milhares de utilizadores se confrontem e formem equipas.

Quem é mais atingido pelo vício de jogos? Os jovens e adolescentes, mas há também adultos,  que passam horas a fio em frente a um computador, completamente desligados da realidade, esquecendo-se muitas vezes das suas necessidades básicas, como comer e dormir.  

Como é possível que alguém se torne viciado num jogo online? O processo é fácil de explicar. No início, o jogo recompensa de imediato o sucesso obtido para, depois, recompensar a persistência do jogador. O utilizador no início faz pouco, estrategicamente e, a cada pouco que faz, é muito recompensado, a nível de pontuação. À medida que isso se torna frequente, para a recompensa não ser banalizada, só surge de tempos a tempos, mediante muita dedicação. Esse é o segredo dos jogos que viciam: recompensar os novatos e mudar as estratégias quando estes adquirem perícia, de modo a incentivá-los a jogar.

Adolescente mata a mãe para jogar Halo 3 Daniel Petric, de 17 anos, matou a mãe depois dela não o ter deixado jogar Halo 3. Ele entrou no seu quarto, pediu que ela fechasse os olhos. Disse “eu tenho uma surpresa para ti” e atirou bem entre os olhos dela.

Os gémeos que morreram por negligência Caso de pais viciados – um homem deixou os seus filhos gémeos na banheira e foi jogar GameBoy. Quando voltou, os bebés tinham-se afogado. Pena: 10 anos na prisão por assassinato “involuntário”.

por negligência dos pais A menina que morreu por negligência dos pais Uma menina sul-coreana de três anos morreu porque os seus pais preferiram cuidar de uma menina virtual do que dela. O jogo nos quais eles ficaram viciados era o Prius Online, similar ao Second Life. Eles saíram para uma sessão de 12 horas de jogo numa lan house (casa de jogos em rede) e deixaram a filha sozinha. Quando voltaram, ela estava morta.

Cuidados a ter na Internet Nunca deves divulgar informação pessoal que sirva para te identificar, tal como: nomes Endereços o nome da escola que frequentas ou números de telefone. Ter cuidado com as fotos (fotos com posições obscenas) que colocas no, Hi5 Blogues MySpace Entre outros… Porque existem programas que podem modificá-las de modo a ficares sem roupa e coisas desse género.

Mantém o antivírus atualizado para não apanhares vírus no teu computador, alguns deles podem destruir todo o sistema. Não abras e-mail’s e links de sites duvidosos, a maior parte deles vem com vírus, o que pode ser um grande problema mesmo com antivírus.

O ciberviciado fica alucinado em frente ao PC.

Quando se fala em vício, pensamos logo em drogas, cigarro, álcool, entre outros, mas actualmente, cada vez mais se fala no vício da internet.

O vício na rede já foi diagnosticado por alguns especialistas como uma dependência da internet e estima-se que de 6% a 10% dos cerca de 189 milhões de utilizadores nos EUA sofram desse mal. Uma pessoa que passa horas por dia em frente ao computador a navegar pela internet, enviando e-mails, negociando acções, em salas de “chat” ou jogando pode ser considerada um "ciberviciado" e, portanto, precisa de ajuda.

História de dependência Um homem morreu na China depois de ter passado três dias seguidos a jogar num cibercafé da região de Pequim, sem dormir e praticamente sem comer. O homem, com idade de cerca de 30 anos, entrou em coma quando estava no cibercafé e foi levado para uma clínica, mas a equipa médica não conseguiu reanimá-lo.

Álcool

O que é o álcool? O álcool é um líquido incolor produzido a partir de cereais, raízes e frutos. Pode ser obtido a partir da efervescência destes produtos. O álcool é consumido por via oral e é um depressor. Após a sua ingestão, começa a circular na corrente sanguínea, afectando todo o organismo, em especial o fígado. O álcool origina tolerância e grande dependência física e psicológica.

Com 0,6 g/litro de sangue, o risco de acidente é 50% maior .  Com 0,8 g/litro de sangue, o risco de acidente é quatro vezes maior. Com 1,5 g/litro de sangue, o risco de acidente é 25 vezes maior.

Alcoolismo O alcoolismo é uma doença caracterizada pela dependência física e/ou psicológica de bebidas alcoólicas associada a complicações causadas pelo vício e pelos efeitos tóxicos do álcool. O tratamento do alcoolismo é complexo e depende do estado e da vontade do paciente.

A crise económica, o desemprego, os problemas emocionais, entre outros factores, têm levado um número cada vez maior de pessoas a buscar refúgio no álcool. O alcoolismo é considerado, na actualidade, um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo. São crescentes os números sobre doenças graves provocadas pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, bem como a incidência de mortes decorrentes destas doenças. O álcool também assusta como causa básica de acidentes de trânsito, crimes e suicídios.

Mitos sobre o álcool O álcool: Não abre o apetite Não facilita a digestão Não alimenta nem dá forças Não mata a sede Não aquece Não estimula Não faz bem ao coração

O ÁLCOOL CAUSA MESMO MUITA DEPENDÊNCIA!!!!

Vício do café Não há nada comprovado cientificamente de que o café seja prejudicial à saúde. Porém, pode causar dependência e algumas pessoas que ficam sem bebê-lo, acabam com dor de cabeça, ansiedade e irritação.

Os especialistas concluíram que esses sintomas ocorrem com as retiradas das propriedades farmacológicas de cafeína, substância psicoestimulante, que podem acentuar a concentração, diminuir a fadiga e melhorar a performance dos desportistas.

A cafeína, não obstante a sensação de prazer e de revigoramento que proporciona, é um alcalóide que causa dependência química. Esta substância exerce influência sobre a descarga das células nervosas e a libertação de neurotransmissores e de algumas hormonas, como é o caso da adrenalina.

Envelhecimento precoce Riscos de enfarte

Vício do Tabaco O tabaco é uma droga porque provoca dependência. A substância que provoca a dependência é a nicotina.

resultados de 50.000 Estudos no Brasil Cancro de Pulmão: 87% das mortes por cancro de pulmão ocorrem entre os fumadores. Deficiências Auditivas: os bebés de mulheres fumadoras têm maiores dificuldades em processar sons.

Complicações da Diabetes: os diabéticos que fumam correm maior risco de ter graves complicações renais e apresentam retinopatia (distúrbios da retina) de evoluções mais rápidas. Predisposição ao Fumo: as filhas de mulheres que fumavam durante a gravidez têm quatro vezes mais probabilidade de fumar também Memória: doses altas de nicotina podem reduzir a destreza mental em tarefas complexas.

As pessoas que aspiram involuntariamente o fumo libertado pelos cigarros dos fumadores são designados por fumadores passivos. Um fumador passivo adquire as mesmas doenças do que um fumador activo.

Se queres que a tua vida continue a durar, Com saúde, bem-estar e prazer Não deves nunca fumar Mesmo se alguém te oferecer. Quando começas a fumar, Não pensas que este vício te vai prender; E para o largar, É preciso muita força de vontade e querer.

As mais leves levam às mais pesadas Quase todos os consumidores de drogas pesadas já consumiram canábis. O governo americano diz que fumar canábis aumenta em 56% a probabilidade de consumo de outra droga. Sem punição, o uso vai aumentar A Holanda legalizou o uso de canábis e ele subiu 400%. Nos Estados Unidos, o uso de álcool caiu 50% com a Lei Seca (1920-33) e só voltou ao nível anterior em 1970. Causam prejuízo à sociedade Consumidores de drogas consomem mais recursos do sistema público de saúde e têm produtividade menor. Pervertem quem as usa O uso da droga transforma pessoas produtivas em indolentes, responsáveis em inconsequentes, cidadãos em rejeição pela sociedade.  

Por que usar drogas deve constituir um crime ? Fazem mal à saúde Canábis provoca cancro, cocaína aumenta as probabilidades de esquizofrenia e ataque cardíaco. Além disso, o uso de drogas reduz a auto-estima e aumenta a probabilidade de depressão. Causam dependência Cocaína, heroína e canábis causam vício com o uso frequente. Estatísticas indicam que até 10% dos consumidores de canábis ficam dependentes. Incitam a violência Na Holanda, 5 000 dos 25 000 dependentes de drogas são responsáveis por cerca de metade dos crimes leves. Em Inglaterra, eles respondem por 32% da actividade criminal.

Cafeína Nome: café, chá, refrigerantes Origem: grão de café, folhas de chá, castanha Forma ingestão: oral Efeitos a curto prazo (quantidade média): agitação, irritabilidade, insónia, perturbações estomacais Duração: 2-4 horas Efeitos a curto prazo (grandes quantidades): agitação, insónia, enjoo Risco de dependência psicológica: alto Risco de dependência física: Tolerância: não Efeitos a longo prazo: Utilização médica: na combate na ansiedade e dor de cabeça

Álcool Nome: cerveja, destilados e vinhos Origem: grão e frutas Forma ingestão: oral Efeitos a curto prazo (quantidade média): relaxamento, quebra das inibições, euforia, depressão, diminuição da consciência Duração: 2-4 horas Efeitos a curto prazo (grandes quantidades): falta de reacção, náusea, inconsciência, ressaca, morte Risco de dependência psicológica: alto Risco de dependência física: moderado Tolerância: sim Efeitos a longo prazo: obesidade, impotência, psicose, úlceras, subnutrição, danos cerebrais e hepáticos, morte Utilização médica: nenhuma

Nicotina Nome: cachimbos, charutos, cigarro, rapé Origem: folhas de tabaco Forma ingestão: inalável, oral Efeitos a curto prazo (quantidade média): relaxamento, contracção dos vasos sanguíneos Duração: 1/2-4 horas Efeitos a curto prazo (grandes quantidades): dor de cabeça, perda de apetite, náusea Risco de dependência psicológica: alto Risco de dependência física: Tolerância: sim Efeitos a longo prazo: respiração prejudicada, doença pulmonar e cardiológica, cancro, morte Utilização médica: nenhuma (usado em insecticida)

Cannabis Nome: haxixe, maconha, thc Origem: cannabis, sintética Forma ingestão: inalável, oral, injectável Efeitos a curto prazo (quantidade média): relaxamento, quebra das inibições, alteração da percepção, euforia, aumento do apetite Duração: 2-4 horas Efeitos a curto prazo (grandes quantidades): pânico, falta de reacção Risco de dependência psicológica: moderado Risco de dependência física: Tolerância: não Efeitos a longo prazo: fadiga, psicose Utilização médica: na tensão, depressão, dor de cabeça, falta de apetite

Alucinogénios Nome: escopolamina, LSD, mescalina, noz-moscada, psilocybina, STP Origem: sintética, mimendro (planta), cactus, moscadeira, cogumelo Forma ingestão: inalável, injectável, nasal Efeitos a curto prazo (quantidade média): alteração da percepção, especialmente visual, aumento da energia, alucinações, pânico Duração: variável Efeitos a curto prazo (grandes quantidades): ansiedade, alucinações, exaustão, psicose, tremores, vómito, pânico Risco de dependência psicológica: baixo Risco de dependência física: nenhum Tolerância: sim Efeitos a longo prazo: aumento de ilusões e de pânico, psicose Utilização médica: o LSD e a psilocybina foram testados no tratamento do alcoolismo, drogas, doenças mentais e enxaquecas

Inalantes Nome: aerossóis (éter), colas, nitrato de amido, óxido nitroso Origem: sintética Forma ingestão: inalável Efeitos a curto prazo (quantidade média): relaxamento, euforia, coordenação prejudicada Duração: 1-3 horas Efeitos a curto prazo (grandes quantidades): instinto fraco, morte Risco de dependência psicológica: alto Risco de dependência física: nenhum Tolerância: possível Efeitos a longo prazo: alucinações, danos ao cérebro, aos ossos, rins e fígado, morte Utilização médica: dilatação dos vasos sanguíneos, anestésico leve

Narcóticos Nome: demerol, metadona, morfina, ópio, percodan Origem: papoila de ópio, papoila de ópio sintética Forma ingestão: oral, injectável, nasal Efeitos a curto prazo (quantidade média): relaxamento, alívio da dor e da ansiedade, diminuição da consciência, euforia, alucinações Duração: 4 horas Efeitos a curto prazo (grandes quantidades): instinto fraco, morte Risco de dependência psicológica: alto Risco de dependência física: Tolerância: sim Efeitos a longo prazo: Perda de sensibilidade, prisão de ventre, perda de peso, esterilidade e impotência temporária, enjoos pela privação Utilização médica: na tosse, na diarreia, analgésico, combate à heroína

Cocaína Nome: cocaína Origem: folhas de coca Forma ingestão: nasal, injectável Efeitos a curto prazo (quantidade média): sensação de autoconfiança, vigor intenso Duração: 4 horas Efeitos a curto prazo (grandes quantidades): irritabilidade, depressão, psicose Risco de dependência psicológica: alto Risco de dependência física: Tolerância: não Efeitos a longo prazo: danos ao septo nasal e vasos sanguíneos, psicose Utilização médica: anestésico local

Tratamento de vício da droga

Nem todos os consumidores necessitam de tratamento. Muitos interrompem definitivamente o consumo após o surgimento dos primeiros prejuízos. Outros, todavia, continuam a depender do vício, apesar das consequências evidentes que passam a apresentar. A necessidade do tratamento é muitas vezes determinada pelo envolvimento obsessivo do sujeito com a droga, que passa a prejudicar os demais aspectos da sua vida.

PRINCIPAIS INDICAÇÕES DE INTERNAÇÃO PARA DEPENDENTES Risco de suicídio, agressividade física importante, quadro psicótico; Dependência associada de substâncias que requerem tratamento hospitalar (abstinência de álcool ou “opióides”); Fracasso das tentativas de abordagem ambulatória do dependente.

O processo terapêutico inicia com medidas para trazer o paciente para os serviços de assistência. O dependente não procura tratamento por achar que está a usar droga em demasia mas, sempre perante "situações de crise", geralmente envolvendo trabalho, família, situação financeira, problemas legais, emergências médicas e rompimento de relacionamento afectivo. Uma forma de promover o acesso do indivíduo a tratamento é interromper a "FACILITAÇÃO" familiar. No momento do ingresso ao tratamento, o viciado considera que pode retomar o vício, que apenas deve “dar um tempo”.

“Esta ocorrência é impossível, pois uma vez cruzada a linha invisível da dependência, a capacidade de retorno a consumo ocasional ou controlado é definitivamente perdida”. (Washton, 1991). Muitas vezes, o paciente demora meses ou anos, com inúmeras recaídas e aumento dos prejuízos, até que se consciencize deste facto.

Qualquer modelo de tratamento para a dependência da cocaína deve incluir alguns aspectos básicos, fundamentais para a obtenção de resultados positivos. A abstinência deve ser não somente da cocaína, mas de todas as drogas de abuso, primeiro e principal objectivo do processo terapêutico. Tanto o álcool como outras drogas deflagram "fissuras", mesmo meses (ou anos) após a interrupção da cocaína. O consumo tem um efeito de desinibição sobre o consumo de outras drogas (reduz a capacidade de evitar o consumo), aumentando ainda a impulsividade do paciente.

Como se livrar radicalmente do vício? Felizmente, o ser humano possui um poder “disfarçado”, capaz de extinguir do seu interior qualquer tipo de vício. Se o vício é devido aos defeitos psicológicos, o meio para eliminá-lo é a morte psicológica. Além da dependência psicológica que o vício acarreta, um outro problema para eliminar esses vícios de drogas, álcool, fumo, etc. é a dependência química, pois o organismo do viciado fica condicionado a trabalhar com estas substâncias. Por isso, na maioria das vezes, não é possível deixar o vício imediatamente e, nestes casos, o mais indicado é combinar o trabalho da morte psicológica com a redução gradual da substância, da qual se é dependente.

Vejamos abaixo um exemplo que pode ser utilizado na prática: Suponhamos que determinada pessoa esteja habituada a ingerir por dia não menos que 20 copos de bebida alcoólica. Esta pessoa deveria se disciplinar para, durante uma semana, ingerir no máximo 19 copos de bebida por dia, e toda vez que esta pessoa sentir vontade ou sequer pensar em beber além disso, ela aplicará a morte psicológica nestes defeitos. Na semana seguinte a pessoa passará a ingerir no máximo 18 copos de bebida por dia e, novamente, toda vez que esta pessoa sentir vontade de beber além disso aplicará a morte psicológica. E assim continuará, semana após semana, até quando não esteja consumindo nenhuma quantidade de bebida alcoólica. Seguindo essa disciplina a pessoa não só irá deixar de beber, como também não mais sentirá nenhuma vontade de fazê-lo. O que se necessita é que a pessoa realmente queira mudar e passe a se dedicar a isso imediatamente e continuamente. Dessa forma seguramente se livrará do vício, por mais forte que este seja.

Exemplo que pode ser utilizado na prática 1ª semana 19 copos Aplicará a morte psicológica nestes defeitos 2ª semana 18 copos Semanas seguintes Cada vez menos quantidade, sucessivamente. Seguindo essa disciplina a pessoa não só irá deixar de beber, como também, não sentirá mais vontade de o fazer.