QUEM COMETEU O CRIME?
Ao chegar à Delegacia a notícia de um homicídio, foi instaurado o inquérito próprio:
Durante a investigação, apurou-se que havia uma testemunha ocular do crime.
O delegado inquiriu a testemunha e ela levou-o ao suspeito. Chegando lá o delegado viu-se diante de um problema complicado: a pessoa apontada como autora do crime tinha um irmão. E era gêmeo idêntico.
Por essa razão a testemunha não pôde indicar, com segurança, o autor do delito. Perante tal situação dúbil, a autoridade resolveu prender ambos irmãos.
Ao fim de um mês em que foram mantidos presos e ainda sem vislumbrar quem teria sido o autor do homicídio, eis que um dos irmãos engordou, no mínimo, 10 quilos. O outro, no entanto, permaneceu com igual peso ao que possuía aquando levado à prisão.
Fatos e acontecimentos, analisados até o último dos detalhes, o delegado garante ter identificado o autor do delito.
Mandou soltar o irmão que havia engordado na prisão e indiciou o outro irmão (o que permaneceu magro) por homicídio.
O delegado respaldou sua decisão com fundamentação técnica e jurídica. PERGUNTO: Em qual fundamento ele embasou a sua decisão de soltar o irmão que engordou na prisão e promover o indiciamento do irmão que permanecera magro?