Chico Mendes Um homem da floresta

Dedicamos este livro para os nossos pais, amigos, familiares, professora e funcionários que nos ajudaram neste trabalho. 1ª série A

Francisco Alves Mendes Filho, conhecido como Chico Mendes, nasceu em 15 de dezembro de 1944 num Seringal Porto Rico, Xapuri no Acre.

Chico ajudava a sua mãe a pegar água Chico ajudava a sua mãe a pegar água. A noite, escutava as lendas da Amazônia como: Iara, mãe d’água, Curupira, Rio Amazonas e Vitória Régia.

Com 9 anos, ele acompanhava o seu pai no trabalho de “sangrar a seringueira” faziam cortes na seringueira e a tarde iam buscar o látex e ao chegar em casa acendiam a fogueira para endurecer o látex e formar a borracha.

No barracão, os seringueiros trocavam comidas, roupas e bebidas pela borracha e na hora de pagar eles sempre ficavam devendo para o seu patrão.

Até os 18 anos Chico não sabia escrever e nem ler, porque no seringal não tinha escola. Seu professor foi Euclides Távora, um novo morador da cidade, passava todos os finais de semana e feriados aprendendo e só voltava ao seringal nas segundas-feiras.

Chico , feliz com o que aprendia, começou a observar melhor o povo da floresta e percebeu que os índios, seringueiros, ribeirinhos e castanheiros respeitavam a floresta. Tiravam da terra remédios, mel , alimentos sem destruí-la.

Revoltado com o que via na floresta, começou a levar os seringueiros durante a madrugada para vender a borracha aos mascates.

O governo brasileiro incentivou as empresas agropecuárias e mineradoras a investir na Amazônia.Os fazendeiros provocaram queimadas , destruindo os seringais para criar gado.

Para enfrentar os fazendeiros, os seringueiros defendiam as terras através de “empates”, corrente feita por mulheres,crianças e homens para defender as terras contra as queimadas.

Chico Mendes fundou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais da Brasiléia Chico Mendes fundou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais da Brasiléia. Ele foi secretário geral e depois presidente.

Em 1983, casou com Ilzamar e teve dois filhos, Sandino e Elenira.

Fazia comícios por toda Amazônia dizendo: -” Os seringueiros e os índios habitam a região há muito tempo. Sempre viveram do extrativismo, da caça e da pesca, mas nunca ameaçaram a Amazônia.Diante disso, proponho a aliança dos povos da floresta,isto é, a união entre índios, seringueiros e castanheiros para lutar pelas reservas extrativistas e pela demarcação das terras indígenas.”

O povo da floresta começou a se reunir e ganhou apoio do mundo todo.

Chico Mendes recebeu vários prêmios na defesa do meio ambiente Chico Mendes recebeu vários prêmios na defesa do meio ambiente. Entre eles “ Global 500” pela luta na preservação da natureza.

Em 1988, Chico viajou pelo país falando sobre as agressões da floresta e do seu povo e recebeu as primeiras ameaças de morte.

Chico Mendes morreu no dia 22 de dezembro de 1988 na porta de sua casa com um tiro de escopeta.

“ Como herança para os povos da floresta, deixou no mapa do Acre, nove reservas extrativistas e para todos nós um exemplo e também uma missão: a de continuar a luta pela preservação do planeta e pela construção de um mundo mais justo”. Alfredo Boulos

Centro de Memória Chico Mendes Xapurí - Acre

Bibliografia: S.O.S Natureza - Alfredo Boulos Revista Isto É - página 44,45 Revista Veja - página 22 Jornal O Estado de São Paulo - Caderno 2 - pág. 2 Jornal Folha de São Paulo - pág. a10 - art. 536 e 537 Revista Terra - páginas 76 a 82 - nº12 - 1998 dez. Revista Época - páginas 52-56 - 1998 nº18 21/set. Revista Ciência Hoje - pág. 4 a 7 - nº 64 junho/1990 Vídeo Chico Mendes Internet: http://www/chmendes.htm

Participantes: Prof. Fátima Regina Gomes Beatriz Carramachi Gabriel Daniel Veirano Zanetti Fernanda Cavazzini Rodrigues Console Flávia Patocs Alcântara Frederico de Azevedo Marques Gabriel Takaoka Nishimura Gabriella Regina Palhares Fins Giulianno Amadeu Cordeiro Larissa Akemi Imakado Kawashima Marcos Fontes Amaral Salles Nathalia Kohira Levy Roberta Ferreira Zatz Stephanie Walker Bradfield Tathiana dos Santos Pereira Sacco Tiago Cardoso e Silva Vinicius Carvalho Venancio da Silva