KARL MARX 1818 – 1883.

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Transcrição da apresentação:

KARL MARX 1818 – 1883

O método dialético O movimento é absoluto A dialética considera que toda separação é relativa porque, na realidade, tudo se relaciona de uma forma ou de outra, tudo está em interação

O método dialético Explica o movimento pela luta dos contrários Não isola os contrários Nem os considera sistematicamente incompatíveis Um não pode existir sem o outro Todo movimento, toda mudança, toda transformação são explicáveis pela luta dos contrários

O método dialético “Todo ser orgânico, a cada instante, é e não é o mesmo; a cada instante assimila matérias estranhas e elimina outras; em cada instante parecem células de seu corpo, e outras se constituem; no fim de um tempo mais ou menos longo, a substância desse corpo foi totalmente renovada, foi substituída por outros átomos de matéria; assim, todo ser organizado é constantemente o mesmo e, também, outro”

O termo dialético Vem, diretamente do grego dialegein, que significa discutir Expressa a luta de idéias contrárias

As quatro características da dialética Tudo se relaciona Tudo se transforma A mudança qualitativa A luta dos contrários

Tudo se relaciona Lei da ação recíproca e da conexão universal Um todo unido Os objetos e fenômenos são organicamente ligados entre si Dependentes uns dos outros Não se pode compreender nenhum fenômeno da natureza se o encaramos isoladamente

Tudo se transforma Lei da transformação universal do desenvolvimento incessante A natureza como um estado de movimentos e mudanças perpétuas Qualquer coisa nasce e se desenvolve Qualquer coisa se desagrega e desaparece

A mudança qualitativa Num desenvolvimento que passa das mudanças quantitativas para as mudanças qualitativas Ex. água destilada é levada ao fogo para aquecer

A mudança qualitativa “Os marxistas denominam mudança quantitativa o mero aumento (ou diminuição) de quantidade. E denominam mudança qualitativa a passagem de uma qualidade para outra, a passagem de um estado para outro, como a passagem do estado líquido para o gasoso”

A luta do contrários Os fenômenos da natureza supõem contradições internas Todos têm um lado negativo e um lado positivo Um passado e um futuro Elementos que desaparecem e elementos que se desenvolvem

A luta dos contrários A luta entre o velho e o novo Entre o que morre e o que nasce Entre o que perene e o que evolui A luta dos contrários é pois, o motor de toda a mudança

Materialismo histórico Os marxistas explicam o desenvolvimento histórico como resultado da luta de classes O motor da história e a contradição A luta entre classes exploradoras e classes exploradas

A sociedade capitalista Não há capitalismo sem contradição Burguesia capitalista (dona dos meios de produção) Proletariado

Forças produtivas O desenvolvimento das forças produtivas está condicionando pelo desenvolvimento dos instrumentos de produção Constitui a base da “divisão do trabalho”

Relações de produção A produção é sempre uma produção social Diversos tipos Relações de colaboração Relações de dominação e submissão Relações de transição de uma forma para outra

Relações de produção “O indivíduo que não possui os bens materiais necessários à vida é materialmente, constrangido a trabalhar para outrem, ele está preso às relações de submissão”

As propriedades dos meios de produção O que determina o caráter das relações de produção é a propriedade dos meios de produção É óbvio que o indivíduo que está desprovido dos meios de produção só pode viver sob a condição de quem os possui

Relações sociais “As relações sociais estão intimamente ligadas às forças produtivas. Ao adquirir novas forças produtivas, os homens alteram os modos de produção, a maneira de ganhar a vida e todas as relações sociais”

MERCADORIA Duplo Ponto de Vista Valor de uso Valor de troca

A mercadoria O valor de uso É o seu aspecto de utilidade que preenche alguma necessidade do homem Resume todas as suas qualidades

= A mercadoria Valor de troca Se apresenta unicamente como uma relação quantitativa Quantidades diferenciadas de trabalho =

A mercadoria Valores de usos diferentes =

A mercadoria “Todas as mercadorias são cristalizações do trabalho gasto para produzi-las são a materialização do trabalho social”

Mais valia absoluta A produção de mais valia absoluta se realiza com o prolongamento da jornada de trabalho além do ponto em que o trabalhador produz apenas um equivalente ao valor de sua força de trabalho e com a apropriação pelo capital desse trabalho excedente” (Marx, O Capital)

Mais valia absoluta Pressupõe que a jornada de trabalho já esteja dividida em duas partes: Trabalho necessário Trabalho excedente Gera exclusivamente em torno da duração da jornada de trabalho

Mais valia absoluta É absoluta por exigir a prolongação absoluta da jornada de trabalho além do tempo necessário à existência do trabalhador

Mais valia relativa Revoluciona totalmente os processos técnicos de trabalho e as combinações sociais Pressupõe um modo de produção especificamente capitalista Subordinação formal é substituída pela sujeição real do trabalho ao capital

Mais valia relativa É relativa por exigir um desenvolvimento da produtividade do trabalho que permite reduzir o tempo de trabalho necessário a uma parte da jornada de trabalho

Alienare, de alienus, que significa “que pertence a um outro” Alienação Alienar vem do Latim Alienare, de alienus, que significa “que pertence a um outro” (outro = alius)

Alienação Falta de consciência dos problemas políticos e sociais Perde a chave da compreensão da sociedade em que vive, isto é, dos mecanismos e fatores que o colocam numa determinada posição na sociedade e que produzem, inclusive, a sua própria percepção dessa posição

Alienação do Trabalho Trabalho forçado, em sacrifício, mortificação O operário não se afirma Não se desenvolve seu corpo e seu espírito