SEMINÁRIO TÉCNICO OPERACIONAL BOMBEIRO ARRECADAÇÃO DE DONATIVOS Pedro CARLOS Borges de Lira – Maj QOC BM
Sumário 1 Emoções Presentes nos Desastres 2 O que Fazer para a Arrecadação não Virar Outro Problema? 3 A não Necessidade de Arrecadação 4 Tipos de Donativos 5 Armazenamento dos Donativos 6 O Plano Operacional 7 Transporte 8 Entrega 9 Resíduos 10 Relatório final 11 Considerações finais
1 - Emoções Presentes nos Desastres DOR, ANGUSTIA, IMPOTÊNCIA, FUGA, DESINTEGRAÇÃO, MEDO, DESOLAÇÃO, PERDA, CARÊNCIA, IMPOTÊNCIA… E…
A SOLIDARIEDADE! A SOLIDARIEDADE É ESPONTÂNEA, VOLNTÁRIA!
Fonte; SEDEC
Na Ocorrência de um Desastre: A comoção da sociedade no intuito da se fazer algo é sempre latente! Surge então a iniciativa de se arrecadar donativos para ajudar os afetados! Principalmente se o desastre for de grande repercussão!
2 - O Que Fazer Para a Arrecadação Não Virar Outro Problema? ADMISTRAR A ARRECADAÇÃO DE DONATIVOS ANTES MESMO DE COMEÇAR!
Antecipar às Motivações de Uma Arrecadação Desastre de grande vulto ou de alta repercussão poderá desencadear arrecadações de forma desorganizada e às vezes, desnecessária.
Verificar estoques de alimentos, vestuários… Prefeituras CODEC OVG Defesa Civil Nacional Outros
Definir Quem Deve Arrecadar A solicitação de donativos por pessoas não envolvidas com a resposta (imprensa, população, etc), poderá trazer sérias consequências para a resposta ao desastre.
A decisão de arrecadar deve ser tomada pelo Comandante do Incidente A melhor avaliação se faz durante o levantamento dos desabrigados e desalojados (30).
3 - A Não Necessidade de Arrecadação deverá: Ser divulgada para: A população, A imprensa, Aos órgãos envolvidos.
4 - Tipos de Donativos Alimentos: Não perecíveis que já estejam prontos ou semi prontos como enlatados, pré-cozidos embalados, bolachas, leite em pó, água mineral, doces embalados, rapaduras embaladas e cestas básicas.
Higiene Pessoal: Pasta dental, escova de dente, sabonete, papel higiênico, absorvente, bucha para banho e saboneteira.
Medicamentos sem contraindicação: Analgésico, antitérmico, xarope para tosse, pomada para assadura, etc.
Materiais de Limpeza: Sabão de barra, sabão em pó, detergente, desinfetante, água sanitária, esponja de aço, rodo, escova, vassoura e pano de chão.
Vestuários: Toalha, lençol, fronha, roupa intima nova masculina e feminina, adulto e infantil, calçados e roupas em geral para crianças e adultos, todas limpas e acondicionadas de forma organizada.
Brinquedos: Bola, boneca, brinquedo pedagógico, carrinho e similares.
Móveis: Preferível não arrecadar. Se realmente for necessário: Cama, fogão, botijão de gás P13, geladeira e colchão.
Donativos em Espécie: Caso necessário, e possível, deve ser creditada diretamente em uma conta jurídica específica a ser definida pelo Comandante da Operação e pelos órgãos envolvidos.
Cuidado! Não arrecadar alimentos perecíveis, com data vencida ou próxima de vencer, fubá, sal; roupas sujas; televisores, aparelhos de sons, sofás e outros que possam ocupar grandes espaços.
5 - Armazenamento dos Donativos Tudo deve ser separado por afinidade: Roupas Alimentos Brinquedos Medicamentos Materiais de Higiene pessoal Materiais de Limpeza Etc
Após a separação: Dividi-las em as cestas básicas Acondicioná-las em embalagens tipo sacos plásticas transparentes de 45 kg Identificá-las com a logomarca do CBMGO/Defesa Civil Estadual.
6 - O Plano Operacional Deverá conter: A forma de divulgação à população; Os tipos de arrecadações (material e/ou em espécie); Orientações para os postos de arrecadação, Logística de transportes, de acondicionamento, e de formas de armazenamentos. Seguir a Norma Operacional 01 – CBMGO.
7 - TRANSPORTE A forma a ser transportada: Posto Central Distribuição Definir no Plano Operacional Previsão de horário e rota diária aos postos de arrecadação.
8 - Entrega Diretamente aos afetados: De forma organizada Ainda na fase de resposta ao desastre Fiscalizar a entrega Se para outro estado ou entidade: Divulgar na mídia a entrega
Doações arrecadadas em Goiás para as vítimas das enchentes na Região Serrana do Rio de Janeiro. Janeiro 2.011
9 - Os Resíduos Geralmente são os que chegaram atrasados e não tem como entregar aos afetados Entregar às instituições de caridades filantrópicas. Preferencialmente as reconhecidas pela OVG, de forma a dar maior transparência ao ato.
10 - Relatório Final Obrigatório ao Coordenador da Campanha relatando: Pontos fortes e fracos Quantidade de donativos arrecadados e distribuídos Quantidade de pessoas assistidas
11- Considerações finais Em um desastre de grandes proporções a arrecadação sempre estará em foco!
È preciso decidir o mais breve possível, e de forma correta, sobre arrecadar ou não!
A arrecadação precisa ser de forma organizada e planejada para não virar um outro grande problema para o Comandante da Operação!
Pedro CARLOS Borges de Lira– MAJ QOC pedrocbl@bombeiros.go.gov.br SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS Pedro CARLOS Borges de Lira– MAJ QOC pedrocbl@bombeiros.go.gov.br OBRIGADO! “ A DEFESA CIVIL SOMOS TODOS NÓS”