EDUCAÇÃO MEDIEVAL Chama-se Idade Média o período da história

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Transcrição da apresentação:

EDUCAÇÃO MEDIEVAL Chama-se Idade Média o período da história européia compreendido aproximadamente entre a queda do Império Romano do Ocidente e o período histórico determinado pela afirmação do capitalismo sobre o modo de produção feudal, o florescimento da cultura renascentista e os grandes descobrimentos. 

A Idade Média divide-se em duas etapas bem distintas: a alta Idade Média, que vai da formação dos reinos germânicos, a partir do século V, até a consolidação do feudalismo, entre os séculos IX e XII; e a baixa Idade Média, que vai até ao século XV, caracterizada pelo crescimento das cidades, a expansão territorial e o florescimento do comércio. Considerada desde o Renascimento como período obscurantista e decadente, só em meados do século XIX a Idade Média passou a ser entendida como etapa necessária da história da civilização ocidental. Na verdade, durante cerca de um milênio, a Europa medieval passou por lentas mudanças econômicas e políticas que, no entanto, prepararam o caminho da modernidade. 

A educação dos povos europeus na Idade Média teve como ponto de partida a doutrina da Igreja.

Durante todo este período predominou uma concepção de educação que se opunha ao conceito liberal e individualista dos gregos, e ao conceito de educação prática e social dos romanos.

Os primeiros padres da Igreja, diante das diferenças entre o cristianismo e o saber grego e romano, ocuparam posições diferentes. Os principais foram: Clemente de Alexandria Orígenes São João Crisóstomo São Basílio São Jerônimo Santo Agostinho

A Igreja Cristã primitiva volta sua atenção para a educação moral de seus próprios membros. Os recém-convertidos, antes de serem admitidos como membros efetivos da Igreja, eram chamados de catecúmenos, e as escolas, de catecumenatos. Mais tarde estas escolas vieram a ser organizadas pelos bispos com o intuito de preparar o clero para as igrejas que estavam sob sua direção, e passaram a ser denominados escolas das catedrais.

Escolas Paroquiais As primeiras remontam ao século II. Limitavam-se à formação de eclesiásticos, sendo o ensino ministrado por qualquer sacerdote encarregado de uma paróquia, que recebia em sua própria casa os jovens rapazes. À medida que o cristianismo se desenvolvia, passava-se das casas privadas às primeiras igrejas nas quais o altar substitui a tribuna. O ensino era reduzido aos salmos, às lições das Escrituras, seguindo uma educação estritamente cristã.

MONAQUISMO Organização de homens que fizeram votos especiais de vida religiosa e vivem de acordo com regras que determinam a conduta nos seus menores detalhes.

Escolas Monásticas Visavam inicialmente, apenas à formação dos futuros monges. Funcionando de início apenas em regime de internato, estas escolas abriram mais tarde escolas externas com o propósito da formação de leigos cultos (filhos dos Reis e os servidores também). O programa de ensino era de início, muito elementar - aprender a ler escrever, conhecer a Bíblia (se possível de cor), canto e um pouco de aritmética – foi-se enriquecendo de forma a incluir o ensino do latim, gramática,retórica e dialética. 

Escolas Palatinas Carlos Magno fundou ainda, junto da sua corte e no seu próprio palácio, a chamada Escola Palatin. Para apoio do seu plano de desenvolvimento escolar, Carlos Magno chamou o monge inglês Alcuíno É sob a sua inspiração que, a partir do ano 787, foram emanados o decreto capitular para a organização das escolas. Estes incluíam as sete artes liberais, repartidas no trivium e no quadrivium.

Os trabalhos mais significativos dos monges no campo educacional foram: A cópia dos manuscritos A condensação do saber da época nas Sete Artes liberais, que incluíam o Trivium, disciplinas formais (Gramática, Dialética e Retórica) Quadrivium, disciplinas reais (Aritmética, Geometria, Música e Astronomia).

O termo escolástica significou o conjunto do saber; Mais tarde se deu o mesmo nome aos que escolarmente s dedicavam à Filosofia e à Teologia.

A escolástica é um movimento intelectual oriundo da Idade Média, preocupado em demonstrar e ensinar as concordâncias da razão com a fé pelo método da análise lógica. Os principais representantes desse movimento são: Santo Agostinho, Santo Alberto Magno, Santo Tomás de Aquino Duns Scotus e Guilherme de Occam.

Escolas Catedrais As Escolas Catedrais (escolas urbanas), saídas das antigas escolas monásticas (que alargaram o âmbito dos seus estudos), tomaram a dianteira em relação às escolas dos mosteiros. Instituídas no século XI por determinação do Concilio de Roma (1079), passam, a partir do século XII (Concilio de Latrão, 1179), a ser mantidas através da criação de benefícios para a remuneração dos mestres, prosperando nesse mesmo século. A atividade intelectual abre-se ao exterior, ainda que de forma lenta, absorvendo elementos das culturas judaica, árabe e persa, redescobrindo os autores clássicos, como Aristóteles e, em menor escala, Platão.

As universidades surgiram no século XII, com o nome inicial de studium generale. Pelos fins do século XIV esse nome foi substituído pelo de universitas litterarum. Supõe-se que a primeira universidade que consagrou professores e alunos organizados por seções nas quatro grandes divisões do conhecimento daquela época (Teologia, Direito, Medicina e Filosofia) tenha sido a de Nápoles, fundada em 1224.

Outras universidades importantes: Paris, Bolonha, Salermo, Oxford, Viena e Salamanca. Durante a Idade Média foi grande a influência da universidade. Ela forneceu o primeiro exemplo de organização puramente democrática.